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sexta-feira, julho 31, 2009

Mallu É Old School




Se uma garota de 15 anos dobrou os joelhos do indie nacional arranhando um violão e tentando imitar o Johnny Cash, o que dizer de um garoto de 5 anos arranhando um violão e tentando imitar o Johnny Cash?

"Que cute cute", é claro.

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O próximo fenômeno indie-web, segundo rápida pesquisa no Google, deve estourar mundialmente na semana que vem balbuciando mais uma versão tosca de "Folsom Prison Blues" no vídeo de uma ultrassonografia de 45 semanas.



























quinta-feira, julho 30, 2009

Jack White te ensina a fazer seu vinil do Dead Weather


Nunca consegui dar muita bola pras coisas que o Jack White faz (nem no White Stripes, nem no Raconteurs e muito menos no Dead Weather) mas este videozinho de "Will There be Enough Water" até que ficou legal.


Aprendeu?

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terça-feira, julho 28, 2009

When Chico Meets Ray

Meus discos do Chico Buarque estão tão gastos quanto esquecidos. Até os vinte e poucos anos consumi uma meia dúzia de agulhas no clássico estereofônico da família com os bolachões de Construção (1971), Caetano e Chico Juntos e Ao Vivo (72), Chico Buarque e Maria Bethânia Ao Vivo (74), Meus Caros Amigos (76), Ópera do Malandro (79), Vida (80), Almanaque (81), Chico Buarque (84), Francisco (87), Chico Buarque (89) e o Ao Vivo Paris Le Zenith (90) – alguns herança de família, outros fruto da minha obsessão adolescente pelos sebos da Rua 4.





Ainda estão todos lá, fazendo volume na minha coleção de discos de vinil, estabilizada em cerca de 1.500 títulos, honradamente entre o Ohio Players e o Traffic (na vida adulta, minha obsessão pelos sebos da Rua 4 multifacetou seu foco, e mesmo que os vinis sempre gritem de suas prateleiras quando vou fuçar nas colônias de ácaro da seção dos livros usados – amaldiçoando minha atual compulsão por downloads, infelizmente o volume de compra dos bolachões diminuiu drasticamente).


E apesar de estarem sempre disponíveis do outro lado da sala, os discos do Chico não saem da estante há muito tempo. Quando me perguntam se gosto, respondo de pronto que sim, e é a mais pura verdade, os discos listados aí em cima são parte importantíssima da minha formação musical e foram ouvidos, literalmente, à exaustão.


Mas olhando do alto dos meus quase 30 anos, sou capaz de apostar que a overdose deslumbrada com que sua discografia me foi apresentada ainda moleque, combinada à ovação oca e imitativa que 100% das mulheres burras que eu conheço se orgulham em ostentar em relação ao dito cujo, mais o repertório torturante de qualquer roda de violão tosca que eu tenha, involuntariamente, freqüentado, também têm uma parcela de culpa no meu atual saco-cheio com um cara tão boa-praça e com uma discografia tão respeitável quanto o Chico.


Mas só parei pra pensar nisso tudo depois que “descobri”, no segundo semestre do ano passado, o disco de estreia do pianista teen Vítor Araújo. Vitor estreou com um disco ao vivo de piano solo, e a despeito da monotonia que quase todo mundo espera de um álbum assim, o repertório caleidoscópico e o talento instrumental nada convencional do rapaz de 18 anos me atiraram certas verdades passadas na cara.





Não desenterrei meus vinis e nem sequer fui atrás de um download pra re-escutar qualquer coisa do Chico. Mesmo longe de qualquer disco dele desde quando me achava jovem e magro, ainda levo um tempo pra me desintoxicar completamente.


E o Vitor nem gravou só Chico. Misturou com Villa Lobos, Radiohead e Luiz Gonzaga, mas sua delicada versão para “Samba e Amor” ganhava ares cada vez mais poderosos toda vez que eu apertava o play, e usando essa canção como porta de entrada acabei assumindo, mais uma vez, o comportamento compulsivo de ouvir o mesmo disco insistentemente durante meses.










Mas (foco, Hígor, foco!) passei aqui “rapidamente” só pra compartilhar essa pequena jóia em vídeo, e tudo isso aí acima da telinha escapuliu antes de dizer que o talento do pós-adolescente prodígio também encontra conexões improváveis no interior de sua música, e recentemente descobriu um diálogo improvável e escondido por entre as notas de sua melhor gravação (a própria “Samba e Amor”) e “Hit the Road Jack”, como você sabe, um dos maiores sucessos do Ray Charles.


Se me permitem a contradição ingênua, é tão besta quanto genial!





P.S.: Fugindo rapidamente do tema, devo dizer (mesmo que pouca coisa tenha a ver com este post nada a ver) que concordo com o Pablo Kossa, que listou dia desses no Diário da Manhã uma série de razões pelas quais acha o Caetano muito melhor que o Chico.

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# Viu o Black Drawing Chalks no G1?
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segunda-feira, julho 27, 2009

Rap do Senado!

Viu o senador Eduardo Suplicy reeditando sua performance de rapper-do-colarinho-branco no Festival da Montanha, em São José do Pinhal - cidade vizinha a Campos do Jordão, declamando as rimas de "O Homem na Estrada" - do Racionais MC's, escoltado por uma formação que incluía membros das bandas Gigante Animal, The Vain e Hierofante Púrpura?

A primeira vez que o senador petista (e, impossível não lembrar, pai do Supla) exibiu sua verve hip-hop-de-gravata-italiana foi no Senado, numa plenária lotada e diante do finado senador Antônio Carlos Magalhães, que não conteve as gargalhadas.

A versão indie do episódio está aí embaixo, é só apertar o play:
(observe que o senador, além do flow, err, particularíssimo, teve o cuidado de se desculpar antecipadamente com os policiais presentes, por causa da letra que retrata "o sentimento de muitos jovens da periferia de nossas grances cidades".)

Então tá, senador!



Além de Gigante Animal, The Vain e Hiefrofante Púrpura, fizeram parte do line-up do Festival da Montanha, Holger, La Carne, Copacabana Café e Ecos Falsos, entre outros.




# E o barulho que o Black Drawing Chalks está fazendo com a turnê de divulgação de seu recentíssimo Life Is A Big Holiday, tem chegado até seus ouvidos?

O pessoal do sudeste que manda notícias para esse blog tem revelado que as coisas estão realmente quentes para o lado dos goianos mais recém-queridinhos do independente nacional, e depois de vários shows, after parties com interrupção da polícia e uma visita à Mtv, o grupo ainda mantém a agenda cheia e se apresenta seis vezes só de hoje até sábado (são dois shows no dia 31, na capital e em Mogi das Cruzes, com folga na quinta feira) entre Rio de Janeiro e São Paulo.



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Tchau.

quinta-feira, julho 23, 2009

O Homen Invisível





Liu Bolin: uma versão artes plásticas para Zelig?



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terça-feira, julho 21, 2009

Beetle Nacional




Besouro
é o fight-movie nacional que provavelmente vai estufar as bilheterias do cinema brasileiro em outubro próximo. No lugar do muay thai ou do kickboxing entra em cena a capoeira, que ganha contornos épicos e míticos com a ajuda da lenda baiana do início do século passado (com exceção de grupos de capoeira, pouco conhecida no resto do País) e dos efeitos especiais que, aparentemente, o aproximam dos melhores blockbusters do gênero.





Dirigido por João Daniel Tikhomiroff, Besouro é uma adapatação de Feijoada no Paraíso (2004), livro do escritor, cartunista e publicitário Marco Carvalho, que literalizou uma história que sobrevive há quase um século exclusivamente pela tradição oral. A trilha sonora é responsabilidade do Instituto e da Nação Zumbi, além de Gilberto Gil e Naná Vasconcelos.


Gilberto Gil trabalhando no arranjo de Besouro




Naná Vasconcelos ensaiando música da trilha-sonora







Bye.

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segunda-feira, julho 20, 2009

Imagem Não É Nada...

Vinnie Paul, baterista do extinto e saudoso Pantera, aderiu à moda do stand up comedy, e está em cartaz com o show "Rock N' Roll Comedy Experience" em Las Vegas, onde se acompanha de Chinaman (recém contratado pelo selo de Paul, Big Vin Records, que vai lançar o DVD do espetáculo) para fazer imitações de personagens do showbizz, como integrantes do Aerosmith, Nickelback, Matchbox 20 e AC/DC.

Acho que ainda prefiro o Rafinha Bastos, mas...





Saudades de Phil, Rex, Dimebag (RIP) e Vinnie Paul juntos e ao vivo...




# Com a boca na botija: comerciais da Sprite foram vítimas de censura na alemanha por culpa de seus roteiros altamente erotizados. Euri.

Essa deve gostar mesmo é de engolir:



E esse tem sérios problemas de concentração:


Via @bnogueira.



;)

Delicado, Vacilante... e Poderoso!

Desde 2006 Thom Yorke não se apresentava sem o Radiohead. Depois dos poucos shows de divulgação do sensacional The Eraser, o músico se dedicou exclusivamente ao seu ganha-pão principal, mas ontem, em seu retorno solo aos palcos (no Latitude Festival, em Suffolk - UK), Thom aproveitou para desentrerrar algumas gemas de seu comovente cancioneiro eletrônico. "Harrowdown Hill", "Atoms For Peace", "Cymbal Rush", "Black Swan" e "The Eraser" se misturaram, na set list, a algumas faixas do Radiohead (a pista dada dias atrás, com a versão de Thom Yorke para "All For The Best" - do cantor norte-americano Mark Mulcahy (ex-Miracle Legion e Polaris), já indicava um retorno próximo à carreira solo).

Além disso tudo, Thom Yorke apresentou a inédita "The Present Tense", canção frágil e contida, dedilhada com uma crueza absolutamente delicada ao violão, e entoada entre tons vocais propositadamente vacilantes:





Não sei quanto a você, mas o próximo disco solo do rapaz está nas primeiras posições da minha lista inventada que classifica o "melhor que está por vir"


Junto com as melhores expectativas para os próximos de Sigur Rós, Bon Iver, Pato Fu, Silverchair, Incubus, Rufus Wainwright, Spoon, Ben Kenney, Beirut, Jamie Cullum, Violins, Dave Matthews, Vitor Araújo, Boss In Drama, Rapture, Radio 4, Nine Black Alps, Pelvs, Belle & Sebastian, The Name, TV On The Radio, Foals, e uma tonelada de outros.


Mas destes todos, o próximo solo do Thom Yorke é talvez o que concentra a expectativa mais ansiosamente curiosa, já que The Eraser é um dos títulos mais considerados e avidamente consumidos por este que vos bloga, nos últimos 3 anos. E apesar desta "The Present Tense" ser esteticamente distante da atmosfera eletrônica, etérea e asséptica, do disco anterior, o aperitivo cumpriu seu papel.


Pelo menos pra mim.





# Como sua tentativa de capitalizar alguma popularidade extra com a morte do irmão, "suspeitando" que Michael havia sido assassinado, parece não ter dado o "ibope" esperado, La Toya Jackson desengavetou "Home" (que aparentemente foi registrada e arquivada em 2006), vestiu nela uma fantasia de homenagem póstuma e saiu por aí divulgando sua condolência reciclada. A música, pasteurizada sob o signo meloso das baladas r&b, não tem sequer um mísero atributo digno de nota, e rapidamente ganhou lugar cativo no balaio do mais-do-mesmo do pop ordinário norte americano. Em todo caso, se você tiver coragem, é só clicar no play:







Curtiu?



Vou ali e volto já.

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quinta-feira, julho 16, 2009

Contém 1 Spoiler *

Promo da 6º temporada de House MD
( * Se você não assistiu ao fim da 5º mas ainda tem planos de fazê-lo, não estrague sua surpresa, ignore este post).




Nunca gostei muito de Elbow (nem no 9 Songs - hehe), mas até que "Grounds for Divorce" deu um certo charme tenso pro cenário insano do teaser.


"Grounds for Divorce"




Quando setembro chegaaaar...

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# Three Frames.


# Um tcheco quer fabricar discos de vinil pra gente?




Té.

quarta-feira, julho 15, 2009

Tudo do Melhor!

"All For The Best" é o nome da nova música gravada pelo gênio, largamente compreendido, Thom Yorke, que, como você bem sabe, é vocalista do Radiohead.





Milhões de pessoas não entendem como é possível, mas eu acho The Eraser, o primeiro e até agora único disco solo do cantor, a melhor coisa que o Thom Yorke fez na vida, e isso inclui, é claro, toda a discografia do Radiohead. Obviamente também gosto do Radiohead, mas a intrincada trama de beats eletrônicos e texturas etéreas de The Eraser é campeã. E que se exploda qualquer fã xiita. Porque fã xiita é sempre idiota!


A versão de Thom Yorke para "All For The Best" segue a preciosa cartilha inventada em The Eraser, costurando melodias delicadas e justapondo camadas dolorosamente espaciais por entre batidas tão sofisticadas quanto lânguidas. A faixa faz parte do disco-tributo ao cantor norte-americano Mark Mulcahy (ex-Miracle Legion e Polaris), que se aposentou da música após a morte de sua esposa Melissa, ano passado, e que até hoje sustenta um luto deprimido.

Para ouvir, vai lá no Stereogum.

Além de Thom Yorke, fazem parte da homenagem nomes como The National, Michael Stipe (R.E.M.), Dinosaur Jr., Frank Black (Pixies), Josh Rouse e Mercury Rev.


01. Thom Yorke: “All For The Best”
02. The National: “Ashamed Of The Story I Told”
03. Michael Stipe: “Everything’s Coming Undone”
04. David Berkeley: “Love’s The Only Thing That Shuts Me Up”
05. Dinosaur Jr.: “The Backyard”
06. Chris Harford & Mr. Ray Neal: “Micon The Icon”
07. Frank Black: “Bill Jocko”
08. Vic Chesnutt: “Little Man”
09. Unbelievable Truth: “Ciao My Shining Star”
10. Butterflies Of Love: “I Have Patience”
11. Chris Collingwood (Fountains Of Wayne): “Cookie Jar”
12. Frank Turner: “The Quiet One”
13. Rocket From The Tombs: “In Pursuit Of Your Happiness”
14. Ben Kweller: “Wake Up Whispering”
15. Josh Rouse: “I Woke Up In The Mayflower”
16. Autumn Defense: “Paradise”
17. Hayden: “Happy Birthday Yesterday”
18. Juliana Hatfield: “We’re Not In Charleston Anymore”
19. Mercury Rev: “Sailors & Animals”
20. Elvis Perkins: “She Watches Over Me”
21. Sean Watkins: “A World Away From This One”




# Já a música nova d'Os Mutantes eu ainda não ouvi o suficiente para saber que não gostei. Aliás, talvez até goste. Vai saber... Vai lá no Pitchfork e dá uma orelhada você também.






A última - O Friendy Fires, grupinho inglês dono de alguns dos singles mais legais do ano passado, "In The Hospital" e "Skeleton Boy", merece essa: Pesquei, via @meiodesligado, o Photobooth e o Cross The Line, EPs lançados originalmente em 2006 e 2007, respectivamente, e resolvi dividir esse humilde mimo com os leitores disto aqui. Click and Enjoy!





Fui!

terça-feira, julho 14, 2009

O Resto é Ruído

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Fiquei chocado com o fato de o Alex Ross não conhecer NADA de Mutantes. Sei que ele é a opinião musical da revista The New Yorker no que diz respeito à música erudita, mas é também um dos críticos musicais mais respeitados no mundo hoje, e a ressurreição da banda dos irmãos Baptista foi pauta de parte significativa da imprensa pop dos EUA e Inglaterra. Não é muito achar que ele deveria saber, ao menos, do que se trata.

Tudo bem que, nessa época, talvez ele estivesse mergulhado em discos e partituras eruditas, já que sua primeira visita ao Brasil foi fruto do lançamento de O Resto é Ruído (Companhia das Letras), onde traça um painel da música experimental ou vanguardista do século XX - tanto a clássica quanto a popular (principalmente rock e jazz), mas ainda assim desconhecer Mutantes, para um jornalista do status de Ross, é imperdoável.

Quem gravou esta entrevista foi o Daniel Benevides, cobrindo a FLiP - Feira Literária de Paraty para a Trip, e os vídeos foram originalmente postados no site da revista. Play:




Aqui o crítico se recompõe e fala da relação entre Beatles e Stockhausen:




E no fim, traça um paralelo entre o início primitivo e a atualidade da música eletrônica, indo de Pierre Henry a Aphex Twin:







O Vlad é um sujeito dos mais simpáticos. Já foi dos Catalépticos, hoje toca guitarra e canta no Sick Sick Sinners, e é figurinha carimbada no exclusivo universo psichobilly brasileiro. Mas além de seus dotes musicais, o rapaz também é dono da cervejaria curitibana DIABÓLICA, que produz artesanalmente a cerveja Diabólica, segundo uma receita de fermentação alemã que deixa o sabor da bebida mais forte e encorpado. Como quem já provou gosta de dizer, é “Cerveja de macho!”.

Para animar a festa de lançamento da marca, em Curitiba, o Vlad chamou o Hillbilly Rawhide - cujo show dividiu opiniões no último Goiânia Noise: metade do público saiu satisfeito com o provocativo e bem humorado country-rock do grupo. Já a outra metade não entendeu direito o que eles estavam fazendo lá.

Anima dar uma chegadinha no sul?



Tchau.


Update - O Goiânia Noise Festival desse ano, parece, vai ocupar TODOS os espaços rock de Goiânia. Pelo menos é o que diz um discreto boato que circula pelo Twitter. Não encontrei ninguém online pra confirmar, mas já já entra alguém.

O Noise espalhado pela cidade? Taí, gostei!

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segunda-feira, julho 13, 2009

"E Hoje Ainda É Dia de Rock!"

No Dia Mundial do Rock, eu e o Alessandro Ferro elaboramos para o Goiânia Rock City uma lista batizada de “50 Filmes para Entender o Rock no Século XXI”, que se pretende menos uma aula cronológica sobre o assunto, e mais uma fuga dos clichês óbvios do tema, embora alguns deles estejam lá.


Almost Famous


Enfim, como qualquer outra lista do tipo, essa também foi elaborada com critérios subjetivos e passionais e, por isso mesmo, forma uma bela paisagem do universo que, a cada LP ou download – não importa, diz tanto sobre eu e você (e sobre o resto do mundo). A lista está no Goiânia Rock City, vai lá!




# Acabou de subir à superfície o vídeo “oficial” do Weezer tocando sua versão mashup de “Kids” do MGMT, com “Poker Face” da Lady Gaga:



E aí?




# Já o videozinho aí embaixo foi feito pela Carolina Rudie, nova colaboradora do Goiânia Rock City.com, que no último sábado conferiu a vernissage do tatuador e artista plástico Gustavo Rizério lá na Potrich e Potrich Galeria de Arte. As impressões da Carol você pode ler clicando aqui, mas para enxergar a festa pelos olhos dela, clica ali no play:







1) La Toya – a irmã escândalo, tentando capitalizar alguma popularidade levantando a suspeita de que Michael Jackson foi vítima de uma conspiração e 2) o "querido" pai Joe Jackson tentando botar a mão na prole do defunto para tirar proveito de uma suposta segunda geração dos Jacksons 5??


Que preguiça...




A última - Quem manda avisar é a Fósforo Cultural:

Concurso Arte Vaca Amarela 2009
O Vaca Amarela está chegando e este ano a identidade visual do festival será escolhida através de um concurso. Artistas e designers goianos que quiserem participar precisam enviar um cartaz em formato digital A4 para o e-mail vacaamarela09@gmail.com. Depois de passar pela seleção da equipe Fósforo, os três melhores trabalhos vão a voto popular no site da produtora.

O vencedor recebe R$1.000,00 de prêmio e tem sua arte divulgada por todo o Brasil!

Antes de participar, é imprescindível baixar e ler o REGULAMENTO DO CONCURSO. Mais uma coisa que não pode faltar: além de abusar da originalidade, sua arte precisa conter uma vaca.

Não perca tempo, as inscrições para a primeira avaliação vão até o dia 27 de julho.
Vaca Amarela 2009. A oitava edição do festival promete ser a maior de todas. Os shows serão realizados nos dias 11 e 12 de setembro, no Centro Cultural Martim Cererê. Aguarde.
Paticipe!




Recado dado.

sexta-feira, julho 10, 2009

20 Anos Sem Tirar!*

O Macaco Bong anunciou ontem, pelo Twitter, a intenção de lançar um disco-tributo ao independente nacional, e pediu aos seus seguidores sugestões de bandas para compor o track list da homenagem.


Kayapy


No instante seguinte a randômica do meu cérebro trouxe à tona a poderosa exuberância climática de “Tupiguarani”, da Pelvs, que com suas longas e oníricas passagens instrumentais seria um desafio e tanto para a sempre impressionante habilidade do guitarrista Bruno Kayapy no improviso. Além do que, “Tupiguarani” é a melhor música do melhor disco de uma das melhores e mais antigas bandas ainda em atividade no circuito independente brasileiro.


Segundo o produtor executivo do trio cuiabano, Fabrício Nobre, o projeto (provisoriamente batizado de "O Sucesso é Pagar as Contas") ainda está no plano das idéias e não tem previsão de lançamento, mas sou capaz de apostar dois ou três dedos da mão direita que saberia adivinhar o nome de pelo menos 4 ou 5 bandas que, futuramente, serão escolhidas para o tributo. Você não?




# Happy Birthday - E por falar em Pelvs, o midsummer madness, selo mais charmoso do indie-rock nacional, acabou de completar 20 anos de vida. Na ativa desde 1989, o mmrec sempre foi um dos selos brasileiros mais simpáticos à faceta mais etérea e misteriosa (e que não faz concessões) do rock alternativo, mas apesar de a estética nublada e/ou barulhenta ser predominante em seu catálogo, a etiqueta nunca abriu mão de sua origem carioca e, portanto, “sambista”. O mmrec, a despeito de alguns nomes incompreensivelmente super estimados, é/foi casa de algumas das bandas mais legais da história do pop underground nacional, e mesmo hoje abriga, além da Pelvs, notáveis como a pernambucana Sweet Fanny Adams e o (desaparecido) Valv, de Minas Gerais.

Parabéns ao Lariú!





“Ok! Michael Jackson está morto e você é um hipócrita”
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Sim, eu sou. Você não?


* Thanks, mr. Roger

quinta-feira, julho 09, 2009

Não sai não....Fica Sarney!

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Via @portalMTV


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Jackson do Pandeiro!

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DJ Mução rules!


Vi, via Twitter, no blog do João Brasil.


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Caixinha de surpresas!



Via @flaviopessoa

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quarta-feira, julho 08, 2009

We Are The World!

Na última segunda feira saiu o videoclipe de “Casa Abandonada”, o primeiro single do disco novo da Pública, Como Num Filme Sem Um Fim.

O nome da Pública se fez perceber fora do Rio Grande do Sul em 2006, com o relativo sucesso de “Long Plays”, o primeiro single de Polaris – álbum de estréia dos gaúchos. “Long Plays” é mesmo um precioso perfect-pop, mas apesar dos arranjos cuidadosos o resto do track list não tem a mesma nobreza de seu único hit.

E “Casa Abandonada” nem de longe tem o mesmo poder de fogo de “Long Plays”, mas é um bom começo pra quem ainda não ouviu nada de Como Num Filme Sem Um Fim. Play:






# Correu a web hoje a notícia de que o Little Joy volta ao Brasil ainda este mês para, aparentemente, apenas dois shows. Um no Rio, outro em São Paulo. E, ao contrário do que todo mundo pensou, parece que o Fabrízio Moreti vem também. O debut do trio foi um dos discos mais legais do ano passado.




* E você, já contribuiu para a eternidade do Moonwalk? Clique aqui e faça parte, você também, desta corrente. We Are The World!


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segunda-feira, julho 06, 2009

Experimental, Cult e Pseudo-Intelectual.

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Dois discos, um que deixei passar batido ano passado e outro lançado dia desses, estão em alta no hit parade aqui do blog. Do Ben Kenney eu cheguei a falar alguma coisa muito rapidamente há alguns posts, mas Distant and Confort merece mais do que uma citação preguiçosa no fim de uma postagem perdida.



Beth Ditto: "eu dou conta, e você?"


O outro é o novo do Gossip, Music for Men, que fui ouvir meio que empurrado, já que no último disco pouca coisa se aproveita além da faixa título, e a despeito de “Standing In The Way Of Control” ser arrasadora, o resto do track list é quase tão entediante quanto uma partida de golf na área de serviço.


Music For Men – Spoiler homo-desinibido



Se antes a roliça diva GLS Beth Ditto estava acostumada a escancarar a potência urgente de sua voz poderosa, em Music For Men a cantora recolheu a impostação e exibiu uma delicadeza vocal atenta às filigranas da soul music, mas tão econômica nos cacoetes quanto eficiente no flow – ainda que não dispense por completo o vigor de seus ataques vocais frenéticos. Apesar do delírio suave e intimista inspirado em Nina Simone da última faixa do disco anterior, “Dark Lines”, no resto do repertório a aura soul era muito pulverizada, apenas sugerida.


Não há nenhum hit do calibre de SitWoC, mas a inventiva regularidade que atravessa o álbum, e ganha picos em “Heavy Cross”, “Men In Love” e “Pop Goes The World” (que, como em alguns outros momentos do disco, sugere uma semelhança conceitual com o Bellrays) tem muito mais mérito artístico que seu antecessor.


O que em Standing In The Way Of Control era disco-music revisitada pelo novo punk – hedonista e esvaziado de ideologias, em Music For Men é um apimentado e potente pop dançante, que ainda insinua um flerte do punk com a disco, mas que dá mais valor ao degradê da voz estridente de Beth Ditto ao mesmo tempo em que parece ter aberto um leque de referências tão caleidoscópico quanto a música deve ser. A simplicidade esperta das guitarras, a atmosfera soul e o acento simultaneamente retrô e moderninho dos sintetizadores de Music For Men devolveram ao Gossip o brilho estroboscópico que, apesar do hit solitário, havia se perdido em meio à chatice de Standing in... .



Já o Ben Kenney é mais conhecido por ter sido guitarrista do The Roots e, em 2003, ter sido admitido no Incubus, no lugar do baixista Alex Katunich.


Egocentrismo Solo



Distant and Confort é o terceiro disco do multi-instrumentista, que leva ao pé-da-letra a idéia de carreira-solo e se encarrega sozinho de todos os instrumentos, além de também cantar em todas as faixas. Se o rock de guitarras inteligente e enxuto de 26, de 2002, e Maduro, de 2004, forma um belo mirante para a cena alternativa de sotaque grunge dos anos 90, Distant and Confort já reflete a influência da "nova" banda, o que remodelou até os trejeitos vocais de Ben Kenney, que agora parecem espelhar as melhores características de Brandon Boyd, em meio à obra mais direta e pesada de sua curta discografia.


“Not Today”, “18th Avenue”, “Implants” e “Eulogy”, assim como a maior parte das faixas, ainda trazem alguma memória noventista escondida, mas dessa vez bem filtrada pela mesma lente que o Incubus usa para enxergar a música. Porém, a partir de “Fluorescent Yellow” a atmosfera ganha contornos melancólicos e timidamente entrega influências do indie-rock inglês. E “Some Days Are Better Than Others” e “Confort” encerram o disco com implicações radiohedianas e harmonias luxuosas e dolentes, provando que a sensibilidade musical de Ben Kenney atravessa rótulos com a facilidade de quem cruza a avenida 85 num domingo.





Mudando de assunto - She Science, o novo do Wry, ainda me é um estranho. Já fomos apresentados e tal, mas ainda não consigo reconhecer nele aquele Wry de quem eu gosto tanto, que é pai legítimo do sensacional Flames in the Head. E segundo o assumido e orgulhoso “progresso” musical propagandeado pelo vocalista Mário Bross, é possível que eu não reconheça nunca mais.

Já tinha estranhado o grupo no mergulho contemplativo de Whales and Sharks, o epê lançado em 2007 pela etiqueta inglesa Club AC30, e apesar de She Science ser obviamente melhor elaborado e gravado com mais cuidado que a maçante viagem post-rock de seu antecessor imediato, ainda não bateu. Pensei que pudesse ser culpa da esquisitice dos vocais em português de algumas das faixas, mas devagarzinho até que eles estão revelando alguns divertidos detalhes ocultos.

Na verdade, o atual experimentalismo do grupo exige audições mais cerebrais e menos sensíveis, e se antes a música do Wry era capaz de provocar sensações e arrepios, agora causa... estranhamento. Nem sempre a conclusão intelectiva é favorável. O primeiro single,"Dois Corações e o Sol" ganhou video-clipe que subiu à web no fim de semana:


Dois Corações e o Sol



Mas embora já tenha desistido de Whales and Sharks, She Science acena com fagulhas no fim do túnel, e ainda vou perder algum tempo tentando entender o novo Wry, que de volta ao Brasil programa o lançamento nacional de mais dois discos ainda esse ano: Long Term Memory of An Experience (que trará em sua lista as quatro faixas de Whales and Sharks, nunca lançado oficialmente no País) e o enrolado National Indie Hits, tributo afetivo que o Wry programa lançar desde o ano passado, com covers de bandas como Low Dream, brincando de deus, MqN, Pelvs, Killing Chainsaw e um tanto de outras.




Pra acabar – EXTRA! Desvendado o mistério do sucesso do cinema alternativo brasileiro:

O método:



E a prova estereotípica e universal de sua eficácia:




Caso não fosse tão solipsista, arrogante e não se levasse tão a sério, 90% do "cinema" goiano seria capaz de se enxergar na piada.



Tchau.

sexta-feira, julho 03, 2009

Dangerous (Indian Jacko)!




É velho, porém mais atual do que nunca.


(hehe)


Via @jucolorida.

quarta-feira, julho 01, 2009

Santa Ceia, Michael!

Michael Jackson aparece em forma de carne assada. Que carne era essa? Baby Beef?


Vi no Twitpic do Danilo Gentili.

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