Como já disse aqui mesmo algum tempo atrás, Beto Cupertino mantém, em estúdio, um outro projeto ao lado de seus ex-sócios de Violins (com exceção do Pierre Alcanfor) e do baterista Zé Junqueira - titular do banquinho na quase inativa Olhodepeixe, onde as guitarras foram dispensadas e o foco é nas texturas eletrônicas e melodias de teclados. Ainda não ouvi direito nem a primeira sequência do Perito Moreno, mas me baseando no ensaio que assisti dessa formação de teclados-baixo-bateria do projeto sem nome, em comparação com a carreira solo do vocalista, não consigo ter nenhuma dúvida sobre qual é mais legal. Mesmo por que violão e voz raramente me surpreende de forma positiva.
Perito Moreno
O prêmio Multishow, conectado com as preferências da audiência do canal, e ciente da importância de Goiânia para o novo pop brasileiro (hehe), botou o “nosso” Pedra Letícia pra concorrer nas categorias: Revelação, Melhor cantor, Melhor grupo, Melhor instrumentista, Melhor música, Melhor clipe, Melhor show e Melhor CD. E eu nem sabia que o PL tinha vídeo-clipe – é verdade que nunca procurei saber. É verdade também que não tive coragem de me cadastrar no site do Multishow para conferir a veracidade da informação (recebi a notícia por e-mail), mas parece que é isso mesmo.
Lembro de quando ouvi falar pela primeira vez sobre a banda. Fui ouvir e, é claro, dispensei de cara, mas fiquei intrigado com a repercussão que o então trio conseguia, principalmente fora de Goiânia. Fui testar a popularidade do “fenômeno” no Youtube e fiquei abestalhado com os milhões (é, milhões mesmo, nada de hipérboles espertinhas) de views. Era show no interior do Paraná/São Paulo/etc. com milhares de pessoas cantando junto, músicas que eram absoluta novidade pra mim, vários fan videos e centenas de comentários impressionantemente empolgados. E tudo isso havia surgido quase silenciosamente (pelo menos pra mim) ali do lado, em lugares que eu até freqüentava em ocasiões mais, err, nobres.
Dia desses o PL lotou mais um show, dessa vez em Goiânia, lá no shopping Flamboyant. Ainda consegui ficar assustado, vendo uma matéria sobre a apresentação no Jornal Anhanguera, com o tanto de gente (famílias, crianças, velhinhos... o arquetípico público que não gosta de música – se é que você me entende) que conhece e canta junto com a banda. Tudo bem que boa parte do repertório foi de hits suspeitos, mas a comoção do público parecia ser tão grande, nas músicas autorais, quanto no bailão festa-do-interior.
Por essas e outras (que me desculpe o Fabiano Áquila, que realmente gosta – e entende, de música e sempre foi tão simpático comigo), que o Pedra Letícia não merece o meu voto. Nem se eu perdesse meu tempo votando em enquetes desse tipo.
O prêmio Multishow, conectado com as preferências da audiência do canal, e ciente da importância de Goiânia para o novo pop brasileiro (hehe), botou o “nosso” Pedra Letícia pra concorrer nas categorias: Revelação, Melhor cantor, Melhor grupo, Melhor instrumentista, Melhor música, Melhor clipe, Melhor show e Melhor CD. E eu nem sabia que o PL tinha vídeo-clipe – é verdade que nunca procurei saber. É verdade também que não tive coragem de me cadastrar no site do Multishow para conferir a veracidade da informação (recebi a notícia por e-mail), mas parece que é isso mesmo.
Lembro de quando ouvi falar pela primeira vez sobre a banda. Fui ouvir e, é claro, dispensei de cara, mas fiquei intrigado com a repercussão que o então trio conseguia, principalmente fora de Goiânia. Fui testar a popularidade do “fenômeno” no Youtube e fiquei abestalhado com os milhões (é, milhões mesmo, nada de hipérboles espertinhas) de views. Era show no interior do Paraná/São Paulo/etc. com milhares de pessoas cantando junto, músicas que eram absoluta novidade pra mim, vários fan videos e centenas de comentários impressionantemente empolgados. E tudo isso havia surgido quase silenciosamente (pelo menos pra mim) ali do lado, em lugares que eu até freqüentava em ocasiões mais, err, nobres.
Dia desses o PL lotou mais um show, dessa vez em Goiânia, lá no shopping Flamboyant. Ainda consegui ficar assustado, vendo uma matéria sobre a apresentação no Jornal Anhanguera, com o tanto de gente (famílias, crianças, velhinhos... o arquetípico público que não gosta de música – se é que você me entende) que conhece e canta junto com a banda. Tudo bem que boa parte do repertório foi de hits suspeitos, mas a comoção do público parecia ser tão grande, nas músicas autorais, quanto no bailão festa-do-interior.
Por essas e outras (que me desculpe o Fabiano Áquila, que realmente gosta – e entende, de música e sempre foi tão simpático comigo), que o Pedra Letícia não merece o meu voto. Nem se eu perdesse meu tempo votando em enquetes desse tipo.
Vou ali engolir um feriado.
Um comentário:
Não que eu goste de Pedra Letícia, aliás: odeio! E também me surpreendo por nunca ter ouvido nada deles em Goiânia e hoje morar em Campinas-SP e ver que eles fazem bastante sucesso fora de Goiânia, mas acho ligeiramente arrogante dar às "famílias, crianças, velhinhos... o arquetípico público que não gosta de música" esse tipo de classificação. Te entendendo ou não. Ainda que o 'povo brasileiro' não tenha um mínimo de educação musical, acredito de verdade que os rockeiros brasileiros se encaixam nesse mesmo público sem conhecimento musical. Se essas pessoas se dispuseram a ir até lá, eles devem sim gostarr de música! ainda que não tenha a ver com a música que tanto nos agrada.
Apesar de discordar com você nisso, vou aproveitar o momento pra dizer que tenho entrado diariamente no blog, por realmente gostar dos textos! É bom saber das notícias da terrinha, estar longe de tudo isso é foda!
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