No fim da adolescência (e no começo da vida adulta) minhas preferências musicais ainda se dividiam, basicamente, entre o rock pesado e a mpb. Claro que a partir dessas duas matrizes minha discoteca foi se ampliando e meu desprezo pelas patrulhas de gosto foi selecionando o que de melhor existia em cada gênero musical.
Num resumo rápido dá pra dizer que do Slayer eu pulei pro Caetano; dele pro Corrosion of Conformity; do C.O.C. pro Jards Macalé; do Macalé pro Pantera; do Pantera pro Gilberto Gil e do Gil pr'Os Mutantes. E enquanto descobria a discografia d'Os Mutantes fui exercendo minha curiosidade e fuçando o baú da psicodelia nacional. Pouco depois dos 20 anos eu já colecionava algumas gemas e gastava horas diante da vitrola com meus discos d'O Terço, Casa das Máquinas, Barca do Sol, Bixo da Seda, Moto Perpétuo, Liverpool e tantos outros.
E essa pequena digressão, explico, foi motivada pela descoberta do livro Psicodelia Brasileira - Um Mergulho na Geração Bendita, que eu ainda não li. Não li e nem sei se é bom ou ruim. Mas já que o texto, escrito como um TCC, ganhou versão online e está disponível para download gratuito aqui, não custa tentar.
Psicodelia plástica
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