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terça-feira, maio 31, 2011

e.m.i.c.i.d.a. dá o papo

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Pra mim, só o Cee Lo faria falta. Já o Ja Rule...



"Cee Loo Green cancela show um dia antes do evento. Ja Rule cancela show do camarim do evento. Quem salva? O @emicida! E ele manda recado."





If Not Now, When? - O novo do Incubus

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E If Not Now, When?, o novo do Incubus, já ouviu? Eu ainda tô no processo.




Mas mesmo que a banda tenha lugar especial nas predileções da editoria e que A Crow Left of the Murder (2004) esteja garantido no top 10 dos anos 00 da lista definitiva do grnews, o single "Promises, Promises" não fez sucesso por aqui.

"Promises, Promises"



E é por isso que a aposta otimista do dia é que com o tempo o disco revele coisa melhor que a "música de trabalho".


Mas aí já é pura torcida.



O toque foi do Batata.





Hosana nas Alturas

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O Galinha Preta tem um dos shows mais divertidos do Planalto Central, basicamente culpa do carisma bizarro do Frango, o vocalista presença.




Já o som não destoa muito daquela barulheira absurda tão cara ao hardcore médio, como dá pra comprovar no vídeo de "O Padre Baloeiro", recém divulgado pelo grupo no Youtube.





segunda-feira, maio 30, 2011

Only in Dreams

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Viu o Weezer dando uma de Radiohead?




Pois é, saudades do Blue Album...


Vi na Popload





Bon Iver versão 2011 (II)

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Já tem quase uma semana que tou escutando o novo do Bon Iver sem parar (disco que vazou pra web enquanto eu curtia uns dias de férias do grnews em Buenos Aires), e o que deu pra sentir é que o Justin Vernon continua muito inspirado.





Se For Emma Forever Ago (2008) é um tratado glacial sobre a dor, construído sobre violões dobrados e vocais esvoaçantes, o álbum recém lançado insiste na mesma dolência gelada, porém ampliada para guitarras elétricas, batida marcial e bumbos duplos (“Perth”).


Mas ainda que experimente novos caminhos para o mesmo fim, o cantor não despede os dedilhados acústicos que o consagraram e quem se assustou com a descrição acima pode respirar aliviado e se consolar com a pérola da fossa “Holocene”, com o country deprê “Towers” ou com toda a tristeza-marcha-lenta de “Calgary”, além do piano-e-violino mortiços de “Michicant”.


E mesmo que ainda seja cedo pra uma nota definitiva, aqui no meu ranking inventado o Bon Iver já ultrapassou o Tv on the Radio, que até há pouco liderava a lista de melhores lançamentos do ano (com Nine Types of Light), na preferência da casa.






Ta Todo Mundo Errado Menos Eu

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Saído das entranhas menos óbvias do cenário musical de Porto Alegre, o Sinuca de Bico entorta o samba com guitarras discretamente distorcidas e embaralha referências jazzísticas num caldo polifônico.

"Ta Todo Mundo Errado Menos Eu" - Sinuca de Bico



Proclamando influências que vão de Jackson do Pandeiro e Tamba Trio até Jimi Hendrix e Sly & the Family Stone, o grupo gaúcho às vezes derrapa em certa cafonice vocal (como em “Raramente Não” que, apesar do instrumental redondo, manda lembranças involuntárias aos cacoetes soul do Rogério Flausino), mas quando acerta a coisa toma dimensões empolgantes, como em “Ta Todo Mundo Errado Menos Eu” e “Embora” (todas disponíveis no myspace).





sexta-feira, maio 27, 2011

O novo víde do Justice - "Civilization"

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Sobre "Civilization", o primeiro single do novo do Justice eu já falei aqui.





Mas só agora a dupla botou o vídeo pra jogo, e apesar das cenas apocalípticas do Cristo Redentor se despedaçando a música continua sendo decepcionante, em comparação com os arrasa-quarteirões de Cross.




quinta-feira, maio 26, 2011

Vivendo e aprendendo

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Quem acompanha o grnews sabe que não me ligo muito em rap, salvo honrosas exceções, mas ainda assim fiquei surpreso com o flow marcado do Gasper, rapper goiano que até agora tinha passado despercebido aqui no meu dial.





Depois dessa já dá pra parar de ser condescendente com o hip hop goianiense, esquecer a chatice localista do Testemunha Ocular (ainda existe isso?) e largar de achar uma gracinha a rima pobre do Ivo Mamona, bota fé?





A Banda Mais Bonita da Internet

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Nova do Calistoga - ouça

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Que o Calistoga é um dos representantes mais promissores do rock de Natal - RN, não é novidade nenhuma.




O vídeo de "Feels So Real", postado aqui nesta mesma tela azul em meados do ano passado, é prova da potência da barulheira do grupo, mas a nova "Happy Tool", divulgada agora há pouco pela própria banda, não desceu tão bem de primeira, talvez por causa da timbragem acolchoada da bateria (que, aqui nos meus fones de ouvido, soa mais como imperícia da gravação do que charme lo-fi).

Mas essa é só a primeiríssima impressão, se alguma coisa mudar no horizonte eu volto ao assunto.




sexta-feira, maio 20, 2011

Fora do ar por uns dias (II)

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Fechando uma semana quase offline, desligo mais uma vez os motores do grnews e só acelero as coisas por aqui a partir da próxima quarta feira (salvo algum update temporão).



Nesse meio tempo, vou ali comprar um alfajor.






quinta-feira, maio 19, 2011

A Banda Mais Bonita da Cidade

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Desde ontem que, vira e mexe, esbarro com o link desse vídeo, mas só tive a pachorra de assistir agora de manhã.



Tudo bem que a ideia foi emprestada do Beirut, mas isso acaba não importando tanto, já que o resultado é tão legal.



quarta-feira, maio 18, 2011

Tic Tac (Booom)

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O que eu tinha pra falar do Gloom, por enquanto, tá dito aqui.



Já do clipe, além de que foi filmado em São Paulo e tem a sutil participação de Bruno Kayapy - guitarrista do Macaco Bong, dá pra dizer que é uma correria do começo ao fim.





segunda-feira, maio 16, 2011

Entrevista Márcio Júnior (Monstro Discos)

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Sócio-fundador da Monstro Discos, Márcio Júnior participou de todos os momentos decisórios do, hoje, maior selo de música independente do Brasil. Não poderia ser diferente no momento em que foi negociada a saída de Fabrício Nobre da etiqueta (notícia que, apesar de especulada à boca pequena desde o lançamento d'A Construtora, só foi oficializada no último dia 27 de abril). Para entender melhor o acontecido, o goiânia rock news falou com Fabrício Nobre (em entrevista publicada aqui), mas também conversou com Márcio, que endurece o discurso e dá sua versão dos fatos no bate-papo a seguir.


Foto: Perroloco


Por que o Fabrício saiu da Monstro?
Márcio Júnior - A Monstro é uma empresa que foi criada em 1998 por mim e pelo Leo Bigode. Nossa idéia era criar um selo/produtora para lançar e trabalhar bandas que a gente acreditava estar entre as mais interessantes no cenário independente da época. Queríamos lançar discos, produzir shows, promover intercâmbios, realizar festivais e, principalmente, nos divertir. O cuidado e profissionalismo que tínhamos com nosso produtos (vinis malucos, design arrojado, assessoria de imprensa, Goiânia Noise Festival, etc.) terminaram por estabelecer a Monstro como um dos principais nomes do panorama alternativo brasileiro. Nossas referências eram essencialmente selos como Dischord e Alternative Tentacles, que possuíam uma visão muito crítica e ácida do mercado fonográfico mainstream. Neste sentido, a vibe da Monstro sempre foi punk: queríamos fazer um monte de coisas legais, sempre acreditando na autonomia dos artistas e sem concessões de nenhuma espécie. Alguns anos após a criação da Monstro, o Fabrício apareceu e sugeriu ampliarmos a sociedade, incluindo-o e também ao Leo Razuk. Na bagagem veio o Bananada, festival que ele criou.

Esta foi uma sociedade que durou bastante tempo e realizamos muitas coisas das quais temos o maior orgulho. O problema é que, nos últimos tempos, o Fabrício passou a se dedicar a ações que eram conflitantes com os interesses da Monstro. A Construtora, por exemplo, realiza uma série de ações que, no nosso entendimento, deveriam ser feitas pela Monstro. Diante desse panorama, eu, Leo Bigode e Leo Razuk preferimos seguir sem ele na empresa.


O comunicado publicado no site da Monstro, fala que a separação se deu por “divergências de visões e pensamentos em relação às ações e ao futuro do selo”. Quais seriam essas divergências?
Márcio - O mercado da música alternativa é muito complexo. Para que uma empresa como a Monstro possa sobreviver e ser lucrativa, é importante que ela esteja envolvida em todo o processo. Lançar um CD físico hoje em dia é uma ação deficitária, mas ainda assim muito importante para a visibilidade de uma banda. Ou seja, se perdemos dinheiro lançando discos é possível reverter este quadro produzindo e também vendendo shows. A questão é que a Monstro tinha um investimento nos discos (mesmo quando a banda paga a prensagem!!!) e na outra ponta, na hora de capitalizar institucional e financeiramente, a Monstro não estava presente. Ou seja, havia um esgoto dentro da própria Monstro que iria, em nossa opinião, conduzir à falência da empresa caso não fosse estancado. Obviamente os problemas não se reduzem apenas a isto, mas é um exemplo adequado para entender a situação que atravessamos.


A Monstro perde algum título já lançado para o antigo sócio?
Márcio - Não. Disco é um negócio usualmente deficitário, então penso que ele não vai mexer com isso.


Foto: bruno Lobo


O que muda na Monstro a partir de agora? Quais são os planos do selo, daqui pra frente?
Márcio - O que de fato muda é que os tramites e o diálogo dentro da Monstro estão muito mais fáceis e tranqüilos. E acho também que a Monstro será uma empresa mais acessível a partir de agora. Muita gente tem nos relatado que não se sentia à vontade em nos procurar. O Fabrício – e isso não é segredo pra ninguém – possui uma personalidade muito forte e alguma dificuldade em lidar com opiniões contrárias. Por isso achamos que o melhor caminho era mesmo ele seguir sozinho com seus projetos, arcando com todos os ônus e bônus de sua postura e de suas decisões.

Estamos cheios de planos pra Monstro. Queremos tocar os projetos antigos e criar outros novos. Posso adiantar algumas coisas aqui, sem muitos detalhes: a volta do Infomonstro e das Noitadas Monstro, o Antimúsica, a realização da Zombie Tour (só com bandas de Psychobilly) e por aí vai. Temos alguns shows gringos no gatilho e estamos estabelecendo novas parcerias, bem como recuperando algumas antigas, uma vez que era o Fabrício quem fazia este trampo em nome da Monstro. O mais importante é que a coisa voltou a ficar divertida pra gente. Acho que estamos recuperando o velho espírito da Monstro. Não queremos ser os patrões do rock, os fodões da indústria, nada disso. Muito pelo contrário. A Monstro, na real, surgiu para ser o oposto daquela caricatura ridícula que é a indústria fonográfica.

Pra mim é muito importante dizer que, para nós três, a Monstro é um projeto de vida. Então estamos tendo muito cuidado com esse período de reformulações. Não estou preocupado com a Monstro dos próximos dois meses, mas sim com a Monstro dos próximos dois, dez, quinze anos. O que é feito respeitando o tempo, o tempo respeita.


Já existe algum (ou alguns) nome confirmado para o Antimúsica?
Márcio - Não. Estamos fechando nosso calendário e logo todos saberão a data e as atrações do Antimúsica. O que dá pra adiantar é que o mote do festival será rock e porrada! Shows de bandas loucas alternados com lutas dos mais diversos estilos. Enfim, algo que eu adoraria pagar um ingresso pra ver.


Monstro e Construtora são concorrentes?
Márcio - De forma alguma! A Monstro pensa o mercado em que atua de forma mais ampla, como uma grande cadeia produtiva. Esse papo de disputa, concorrência, não cola pra gente. Como disse antes, a vibe primordial da Monstro é punk e é assim que deve continuar a ser. Quando eu e o Bigode começamos a história toda lá atrás, havia uma premissa que era muito cara ao underground da época: “cooperation, not competition!” Ainda pensamos assim. O Fabrício é um grande produtor e temos certeza que vai fazer um monte de coisas legais pra caralho.


O Goiânia Noise 2011 será realizado como nos últimos anos, em vários dias e lugares da cidade, ou vai resgatar seu formato tradicional, centralizando as atrações num mesmo espaço, durante um mesmo fim de semana?
Márcio - Ainda estamos definindo isso. São quase infinitas as variáveis na produção de um festival do quilate do Noise. Mas podem estar certos de uma coisa: em novembro vai rolar um Goiânia Noise fodaço!


Na opinião da Monstro, qual a principal contribuição do Fabrício ao longo de 10 anos de sociedade?
Márcio - Uma inacreditável força de trabalho e ambição sem limites.










Fabrício Nobre comenta sua saída da Monstro Discos







sexta-feira, maio 13, 2011

What the fuck?!

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Boato do dia...

Clique na imagem para ampliar.

... ou será que procede?


Sei não, hein. Mas se for verdade, em TODA entrevista que der sobre o retorno, o Rodolfo vai ter que explicar isso aqui.





quinta-feira, maio 12, 2011

Por dentro do Fora do Eixo

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Na edição de maio da revista Trip, o jornalista Bruno Torturra assina uma extensa matéria sobre o circuito Fora do Eixo, a partir de uma visita à nova matriz paulistana do movimento que, em apenas cinco anos de atividade, saiu de Cuiabá e ajudou a redesenhar o mapa cultural brasileiro a partir de uma rede nacional de coletivos interdependentes. Acompanhe:


Artistas e organizadores do coletivo Fora do Eixo
Foto: Bruno Torturra


MINISTÉRIO DA CULTURA
Enquanto o governo vive uma crise no MinC, a rede
Fora do Eixo cria uma nova e independente política cultural



Em 2006 uma turma de Cuiabá fundou uma rede de coletivos para organizar artistas independentes longe dos grandes centros. Eles criaram o Circuito Fora do Eixo. Cinco anos depois se tornaram uma poderosa organização capaz de realizar mais de 5 mil shows ao ano, em mais de cem cidades. Recém-sediados em São Paulo, em meio a uma crise que envolve a nova ministra da Cultura, eles descobrem que talvez a possam controlar mais do que carreiras. Podem ter poder político.


O caixa coletivo e as devidas prestações de conta
Foto: Bruno Torturra

Pablo Capilé foi avisado por um de seus muitos companheiros de casa que havia alguém esperando do lado de fora. Quando saiu, viu a presidenta, Dilma Rousseff, ao portão. Ela queria conversar com o rapaz, articulador que era, sobre o Ministério da Cultura. Preferiu não entrar, mas o convidou para um refrigerante no botequim ali do lado. Em uma estreita rua do bairro da Liberdade, quase no Cambuci, tomando um guaraná de canudinho, a mandatária trouxe as boas-novas. “Pode ficar tranquilo, meu filho”, Dilma disse, “a Ana de Hollanda não vai durar nada no governo.”



Para continuar lendo, clique aqui.




quarta-feira, maio 11, 2011

Vegan Black Metal Chef

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"Now it's time to crush the peanuts...



... place them in two bags, and crush with a rolling pin!"


Via Vivis.




Make it better

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Via .





terça-feira, maio 10, 2011

Tic Tac

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Birdy canta Bon Iver

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Enquanto junho não chega e traz com ele o aguardado segundo disco do Bon Iver, até que a Birdy serve como distração na sala de espera.





Numa interpretação dolorida de "Skinny Love" ao piano, a garotinha de 14 anos estreou direto no 17º lugar da parada inglesa. Ganhadora do sub-18 do UK Idol 2008, Birdy (Jasmine Van Den Bogaerde, na certidão de nascimento) já acumula quase um milhão e duzentos mil views para o vídeo de sua versão “teen” para o hit do Bon Iver – que também serviu de trilha para a série Vampire Diaries.



segunda-feira, maio 09, 2011

Friendly Fires versão 2011 (II)

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Marcado para chegar ao mercado nos próximos dias, o disco novo do Friendly Fires já foi liberado em streaming e, aposto um dente, não demora pra aparecer em links piratas por aí.




Desde 2008 sem lançar novidades, o FF de Palas soa ainda mais noturno que em seu álbum de estreia (que caprichava em certa ingenuidade-de-pista-de-dança, baseada em palminhas e tchururús). Afundadas num pulso cardíaco pesado, canções como o single "Live Those Days Tonight" ou "Blue Cassete" (única disponível para download) contrapõem melodias frenéticas ao bate-estacas, acelerando o ritmo enquanto quebram a monotonia do baticum eletrônico.


Pra ouvir o disco na íntegra, clique aqui.

1- Live Those Days Tonight
2- Blue Cassette
3- Running Away
4- Hawaiian Air
5- Hurting
6- Pala
7- Show Me Lights
8- True Love
9- Pull Me Back To Earth
10- Chimes
11- Helpless









domingo, maio 08, 2011

goyania - primeiros dias

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material de pesquisa recolhido para
goyania - documentário em construção.


Mais fotos, no blog da nonanuvem.





quarta-feira, maio 04, 2011

Túnel do tempo (V)

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Em junho de 2007 o goiânia rock news ainda não tinha completado nem um ano de idade, mas resolveu armar uma festa pra comemorar seu primeiro aniversário mesmo assim. Para animar a noite convidou Violins e Olhodepeixe para o palco, e eu e o Matias para dividir os cedêjotas.





Não há muitos registros gravados do ocorrido, mas um dos poucos vídeos dessa festa é esse do hoje extinto Olhodepeixe, grupo dos melhores de certa época do rock goiano. A música filmada pelo Ulisses, "Jamé", não é exatamente o melhor resumo da banda, já que no geral a tônica era menos no suingue que no peso das guitarras, mas não deixa de ser uma das facetas assumidas pela mistura do quarteto.




Combustível
- de 2005, foi seu único disco, sucedido somente pelos singles "Mundão" (2007) e "Pula Alemã" (2008). Depois do fim do grupo, seu ex-vocalista e principal compositor, Gregory Carvalho, acertou parceria com Gustavo Vasquez - baixista do Mqn, sob o nome de CoDe (Conselho Deliberativo), e lançou o single "15 de Dezembro", mas foi só.





Pequeno Polegar

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Saídos daquele mundo em que a simplicidade consegue assumir ares grandiosos, a voz e o violão de Kristian Matsson, mais conhecido como The Tallest Man on Earth, fisga o ouvinte com melodias ganchudas e um estridente sotaque caipira.





Na sequência acima, gravada para o simpático Tiny Desk Concerts, ele enfileira “I Wont Be Found”, “The Gardener” e “Pistol Dreams”, todas de Shallow Grave, seu impressionante disco de estreia, de 2008. No começo do mês passado, Mattson se apresentou no Later With Jools Holland (e ganhou a audiência rabugenta do ex-Oasis Liam Gallagher, que também se apresentava no dia com seu Beady Eye) com "King of Spain", faixa de The Wild Hunt, álbum lançado em 2010.







O toque, foi do Ulisses.





terça-feira, maio 03, 2011

Dentro do Eixo

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O documentário EIXO convida a uma viagem por Goiânia passando pela Avenida Anhanguera, o Centro e outros bairros da capital.





Observando o vaivém diário e registrando histórias de personagens que têm o Eixo Anhanguera presente em suas vidas, o filme propõe uma reflexão sobre a história da cidade, a movimentação humana nos corredores de transporte, a vida nos centros urbanos, encontros e desencontros.


Roteiro premiado no V Festcine Goiânia.



Via nonanuvem filmes.






segunda-feira, maio 02, 2011

Entrevista Fabrício Nobre (A Construtora)

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Na quarta feira da semana passada a Monstro Discos anunciou a saída de Fabrício Nobre do selo (como noticiado aqui). No mesmo dia o goiânia rock news começou uma troca de e-mails sobre o assunto com o agora ex-monstro (que está em São Paulo), e o resultado da conversa é o que segue:




Por que você saiu da Monstro?
Fabrício Nobre - Saí para poder me decidar exclusivamente ao trabalho que fazia em paralelo a Monstro, que a partir do final do ano de 2010 passou ter um nome e marca A CONSTRUTORA MÚSICA E CULTURA, uma produtora, agência de booking e gestão de carreira. Também para poder ter como priorizar novas parcerias, me dedicar também a um trabalho de produzir bandas e tal.


O comunicado oficial divulgado fala que a sua saída se deu por “divergências de visões e pensamentos em relação às ações e ao futuro do selo”. Que divergências são essas?
As diferenças estão mais entre as dinâmicas de trabalho, o que cada um dos sócios pensa sobre como deve funcionar o selo, uma produtora musical, um empreendimento cultural hoje, que tipo de parcerias fazer. Acho que é mais por aí.


Qual o futuro do Bananada? O festival será realizado em 2011?
O festival acontece normalmente em 2011, só que num formato diferente, e deve ter atividades em junho, julho e agosto. Festival é continuidade, então segue de 99 até agora como desde de sempre. Passei um bom tempo pesquisando festivais e visitando festivais no Brasil e no mundo todo, estes estão cada vez mais livres de formatos, datas, amarras temporais ou regionais, então vamos experimentar algo novo esse ano, mesmo que de um jeito mais corrido. E em 2012 damos uma cara do que queremos mesmo para a seqüência dos anos.


Monstro e Construtora são concorrentes?
São duas arcas, dois trabalhos focados cada um numa atividade específica, diferentes, como lidar e fazer diferentes, muitas vezes complementares, e no meu ponto de vista pouquíssimas vezes concorrentes.


Você leva para a Construtora algum artista ou título já lançado que pertencia ao casting da Monstro? Quais são os artistas da produtora, hoje?
Não, dos ativos da Monstro o único que passa a ficar com a Construtora é o direito de realizar o Festival Bananada e explorar essa marca.

Os artistas da Construtora hoje são, Macaco Bong, Lucy an The Popsonics, Mini Box Lunar, Camarones Orquestra Guitarrística, talvez mais alguns outros de outros estados, e mais uma goianada: MQN, Black Drawing Chalks, Gloom, Diego e o Sindicato, Hellbenders, Folk Heart. Estou conversando com Violins, Banda Uó, Johnny Suxxx, Ultra Vespa...

E agora como agência nacional o céu ou inferno são o limite, literalmente, um monte de bandas colocadas com a gente para poder fazer a agência, mesmo com produtores ou outros managers...


E quais são os planos da agência?
Um plano imeditato é dar sequencia ao festival BANANADA com sua edição 2011. Estamos trabalhando já um novo plano também para a parte cultural da Ambientar 2011; fechamos recentemente uma parceira com a cervejaria Devassa e a Ambiente Skate para realizar as Dessava Sessions, que vão ter música e skate; temos shows programados em várias casas, como Metropolis, Bolshoi, El Club, CC Oscar Niemeyer, Martim Cererê, casas novas no interior e aqui, que nem foram inauguradas; estamos preparando material em áudio e vídeo com produtoras daqui e com estúio Rocklab; estamos preparando o projeto “Quanto Vale o Show” com parceiros que fazem o Rabiscaria. Mas acho que principal projeto da CONSTRUTORA deve ser trabalhar de perto com os artistas que gerenciamos a carreira e fazemos a venda dos shows e tours. Acho que a parceria com DOSOL e com a Casa Fora do Eixo-SP é fundamental para que essa ação tome corpo nacionalmente e internacionalmente. Inclusive estamos hoje todos (eu, Eline, Daianne e Edimar) em SP, e vamos ficar até quinta para poder alinhar planilhas, tecnologias e planos com pessoal da AGÊNCIA.


Em 10 anos na Monstro Discos o que você considera como sua maior realização?
Cara, tudo que foi feito na Monstro Discos acho do caralho! Tudo mesmo, tenho orgulho imenso de ter divido esse trabalho com Márcio Jr, Leo Bigode e Leo Razuk, e mais ainda com as bandas todos do selo, equipe, toda a gente que passou por lá, se formou lá com a gente, e formou o que a gente é também, Eline, Diogo, Diogo, Raoni, Douglas, Renatinho, Ciro, Luma, Leozim, Japão, Mestre, Iuri, Frank, putz, vou esquecer um monte de gente, pessoal que trampa nos festivais, os parceiro de outros festivais, acho que é desse relacionamento que tenho mais orgulho e fico feliz em ter feito parte disso intensamente.

Tem dois produtos que queria que fossem lançados enquanto eu ainda estivesse lá, mas que acho que uma hora dessas o pessoal finaliza e bota na rua, e vou sentir tão ou mais orgulho ainda do que se estivesse no selo: a caixa MONSTRO 100 e o filme dos 10 anos da Monstro. Tenho certo que são materiais maravilhosos, e que uma hora destas aí, vou receber um email avisando do lançamento.





Milhões de 01reais

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Incansáveis, os irmãos Fernando e Mário Cappi (que se desdobram entre o já consagrado Hurtmold e suas respectivas carreiras solo, no Chankas e MDM) inauguraram mais um projeto, batizado de 01reais.



A primeira faixa divulgada da experiência entre irmãos é “Milhões”, e não nega a práxis experimental já conhecida dos músicos paulistas.


"Milhões" - 01reais







Bon Iver versão 2011

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Desde Blood Bank (2009) na geladeira, o folk glacial e tristíssimo do Bon Iver dá pinta de que volta à tona em 2011, e as primeiras pistas são a capa e o teaser do novo álbum.



Foi atrás do violão mortiço e consternado de For Emma Forever Ago – o melhor disco pop lançado em 2008, que Justin Vernon conquistou a crítica especializada e atraiu os holofotes internacionais para sua angústia congelada.


Bon Iver - teaser new album



Em 2009, além do EP Blood Bank, Vernon se juntou ao Collections Of Colonies Of Bees e fundou o indecifrável Volcano Choir, que também sinaliza novidades para breve.


Volcano Choir - new music



Ainda em 2009, a faixa de abertura de For Emma..., “Flume”, ganhou versão nobre pelas mãos de Peter Gabriel em Scratch My Back, seu disco de covers.