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terça-feira, abril 03, 2007

A Big Machine...

Forgotten Boys na festa da revista Decibélica
Foto: Pedro Leal



# Oi!

# A banda paraense Madame Saatan lançou no último domingo o single Gotas em Caos, numa ação integrada da ReC, a Rede de Comunicadores da Fora do Eixo. Na inauguração desse plano de ações daqueles que documentam a cena independente do nosso rock, a banda que pesa suas guitarras e vocais delicadamente ferinos em Belém, disponibiliza tanto Gotas em Caos, como o “lado b” Molotov, para download em diversos e representativos endereços da web.

# # Este blog que você ora lê também figura na lista da ReC,e não poderia deixar de colocar aqui um link para o distinto leitor adquirir as duas novas canções do grupo da provocante Sammliz. O link é esse aí embaixo, e é do portal da revista Dynamite, onde o blogueiro assina a coluna da Fora do Eixo. Clica aí.

Gotas em Caos:
www.dynamite.com.br/mp3/MS-GotasemCaos.mp3

Molotov:
www.dynamite.com.br/mp3/MS-Molotov.mp3

Capa, foto e letras:
www.dynamite.com.br/mp3/MS-caparelfotoletras.rar


# Na noite de sexta feira, no teatro charmoso do Goiânia Ouro, ali no centrão, a Casa Bizantina fez um passeio eletro-acústico pela sua discografia. Cheguei deveras atrasado e peguei somente o último terço do show, que não parecia ter sido lá essas coisas. O repertório de Autores, Atores e Belos Dramas até tem potencial para boas versões acústicas, mas o novo Estado Natural não dá muita margem para as sutilezas do violão, e as canções parecem pedir por distorção. É verdade que o Evandro Putz empunhava sua guitarra, mas o som que saía das caixas não ajudava e misturava os ruídos agudos de violão e viola com os arranjos de guitarra, o que quase escondia baixo e bateria. Enfim, um show bem intencionado, mas que não deu certo.

# # Depois de deixar o Goiânia Ouro, o blogueiro aqui foi parar no Ziggy Box Club, para conferir o electro-rock candango da Hello Crazy People, banda que há pouco tempo foi assunto nessa tela negra, por ocasião do lançamento de seu primeiro EP. Perto das duas da madruga, a trupe sobe suas três guitarras, baixo, percussão, e tudo o mais no reduzido espaço do palco do clube, somando um total de oito humanos, em que se destacam os fetiches indie-cantantes que atendem pelos nomes de Belle e Déborah Babilônia. Músicas legais do primeiro EP, Landscape Fever e Saravá, e até uma cover meio bisonha de Umbabarauma (do fantástico África Brasil, clássico elepê do Jorge Ben), esticaram a noite até mais tarde, embora a pista não estivesse nem perto de sua lotação máxima. Prometendo um próximo EP para breve, e com um show despretensioso e festivo, a HCP até que conseguiu a simpatia dos goianos nessa discreta estréia.

# # # Assim que o tal EP novo dos brasilienses sair, o blog coloca uma opinião aqui.


# No sábado a noite era da revista Decibélica, que comemorava o primeiro ano de vida editorial, na cabeça do rol das publicações voltadas para o universo da nova música independente brasileira. Além do aniversário, era o lançamento da sexta edição, com o MqN na capa e entrevistão desse blogueiro com os rapazes do Violins, que está prestes a lançar seu quarto disco, Tribunal Surdo. Martim Cererê lotado (pra quem não conhece, trata-se de uma espécia de templo do rock goiano: duas antigas e imensas caixas d’água de concreto que foram convertidas em teatros, rodeados por um pátio arborizado e um outro pequeno teatro de arena ao fundo), molecada festejando em frente ao palco, muita gente circulando feliz e nada da edição novinha, com o vinilzinho do MqN encartado, aparecer.

# # Pois é, refém de atrasos e imprevistos, nem a revista saiu da gráfica a tempo para sua própria festa, e nem o single 7’’, Cobra – 2º edição das Fuck CD Sessions –, chegou da fábrica para acompanhar seu show de lançamento. Porém, the show must go on, e ninguém se abalou tanto com as ausências ilustres, retomando a pista em frente ao palco com o fervor tão característico dos goianos roqueiros.

# # # o Show dos Forgotten Boys foi mesmo bem divertido. Ainda que tenham deixado Stand by the D.A.N.C.E., a música, de fora, não se esqueceram do ótimo punk n’ roll Get Load e nem do single charlatão 5 Mentiras. Aliás, na vez do hit emitiví, vários dos garotos presentes deixaram aflorar seu lado groupie e se descabelaram por atenção, inclusive disputando o microfone com o vocalista/guitarrista Chuck, que, irritado, devolveu as “gentilezas” com a ponta certeira do Adidas que calçava.

# # # # Antes do Forgotten, a MqN havia incendiado a cúpula com seus clássicos locais e público cativo, fatores que há anos não deixam um show do grupo, em casa, ser menos que satisfatório. Ainda antes do MqN, os Rockefellers penduraram suas bandeiras e poses, acelerando ainda mais o ritmo da noite, que já estava pré-aquecida com o set dançante dos Sapatos Bicolores e de tantos outros conjuntos que palhetavam suas intenções desde o começo da noite.

# # # # # Depois da última nota do show do Forgotten Boys, a grande maioria da massa de resistentes locomoveu-se satisfeita para casa, rumo a um descanso feliz. Inicialmente com a mesma pretensão, o blog foi parar na chácara do bróder e editor chefe da revista, Beto Wilson, onde as bandas “estrangeiras” estavam hospedadas e aconteceria um after hour para convidados. Entre cantadas fajutas à beira da piscina, repetidas visitas ao banheiro, sono profundo e amontoado no sofá e café da manhã com bacon, ovos e chocolate quente, o amigo que vos tecla chegou em casa perto das onze horas do domingão...

# # # # # # ... e dormiu até perto das dezoito. Sem nem pensar em badalação dominical.

# Última, e boa, notícia: a Cine Capri, banda das melhores do novo rock goiano, acaba de aprovar projeto junto à lei de incentivo à Cultura. Isso significa que seu primeiro disco, que já começou a ser gravado lá nos estúdios da escola de música da Universidade Federal de Goiás, deve aparecer ainda este ano.

# # A Cine Capri é formada por gente de várias outras bandas, como o baterista Agá-Xis que, entre tantas outras, já foi o vocalista heavy Metal da ancestral Mandatory Suicide, o crooner indie da Litro, além de também malhar suas baquetas no Hang the Superstars e no Rollin’ Chamas. A baixista Carlinha, além do fato curioso de pertencer, tocando alfaia, à formação original do Coró de Pau (hehehehe), também vibra suas cordas graves na banda piada Vó Delmira, outra que aprovou projeto na Lei de Incentivo. A vocalista Geórgia vem da insossa Actemia, e completam o time, a tecladista Vivis e o guitarrista Tiago Calegari, único que não está na banda desde seu nascimento.

Então falô!

Um comentário:

Anônimo disse...

e a Vivis vem de onde Hígor ???