Oi.
# Acabou-se o Goiânia Noise. Ontem, segunda-feira, dormi o dia inteiro pra recuperar as forças perdidas na maratona de três dias de shows, entrevistas e intermináveis subidas e descidas naquela rampa imensa que separava o palco um do dois.
Já no primeiro show, do Mugo, o festival começou bonito, com a banda nova do ex-Violins, Léo Alcanfor. Fúria pop de alta qualidade. Teve também o Dave Crider, líder dos DT’s, tirando sarro com a repórter da tevê Anhangüera durante uma entrevista, chuva torrencial relâmpago durante o show do Motosierra, comoção coletiva no do Móveis Coloniais de Acaju e muita surpresa pra quem viu Macaco Bong e Pata de Elefante pela primeira vez.
# # O Miranda (é, esse mesmo, o jurado menos polido do Ídolos), que já “descobriu” e produziu, entre tantos outros, Mundo Livre S/A e Raimundos – lá em meados dos anos noventa –, me disse que chegou mais cedo na sexta feira só pra conferir a apresentação do Diego de Moraes, e que gostou muito do que viu. Já a Fernanda Takai, em simpática entrevista a este blogueiro, garantiu que tocar no Goiânia Noise era uma vontade antiga do Pato Fu, e que estavam muito felizes por fechar a primeira noite.
# # # O Seven fez um dos grandes shows da sexta-feira, num momento que confundiu as referências da platéia, fazendo voltas na cronologia do psicodelismo. Já o Superguidis fez um show que deixou Fernando Rosa - o Senhor F, irado com o som do palco um, que, a exemplo do ano passado, deu problema durante o festival inteiro. Pelo “jeito”, a acústica do Palácio da Música não é lá muito fidalga, como sugere sua aparente opulência.
# # # # No mais, todos eram elogios rasgados ao Goiânia Noise. O Leandro Carbonato, da Trama Virtual e que nunca tinha vindo ao Noise, dava beijos estalados na testa do Fabrício Nobre depois que o festival acabou, num sincero, deslumbrado e embriagado agradecimento pela festa, e até o Jan Keymis, do Pukkelpop festival – Bélgica, se confessou impressionado. Aliás, depois do show do MqN, a equipe da Trama – que veio em peso, com dez pessoas –, fez a entrevista mais alcoólica do festival com o grupo, que derramava cerveja e uísque na cabeça uns dos outros.
Além disso, o Cordel do Fogo Encantado fez um senhor espetáculo, o Pato Fu me comoveu com a meiguice do show novo, e o Sepultura me fez perder mais da metade do show do Battles, por causa da hora que escolheu para dar entrevista. Já a entrevista com o Battles me fez perder o show do Mundo Livre S/A. Naõ se pode ganhar todas.
# # # # # Mas os DT’s fizeram história, a Pelvs fez um show morno, porém bonito, os Mechanics emprestaram o choque estético do Grupo Empreza, e o Korzus fechou seu set com Reign in Blood, do Slayer, para delírio da horda de camisetas pretas.
# O Macaco Bong, banda que impressionou dez entre dez humanos no Goiânia Noise, vai esticar sua estada da cidade por uns bons dez dias. É que o trio grava aqui seu primeiro disco cheio, lá no Rock Lab Studio, laboratório sonoro do Gustavo Vasquez, coffee master e baixista do MqN. É claro que Goiânia Rock News não poderia ficar de fora dessa e vai cobrir in loco os bastidores da gravação do que, já dá pra antecipar, será um dos melhores discos de rock de dois mil e oito. Duvida?
# # É só acompanhar as novas do trio instrumental mais cool do meio-oeste aqui na tela deste blog que você ora lê. Daqui a pouco o blogueiro já vai descer para o estúdio, e junto com o colega cuiabano Ahmad, do Espaço Cubo, começa a espiar, filmar e piratear (hehehe) as gravações da estréia do grupo em disco cheio. Logo, logo aparecem aqui umas notícias e uns filminhos das sessions que rolarem por lá, eu prometo.
# Lá no Noise minha mochila se enchia todos os dias, com o tanto de lançamentos legais que circulavam nas mãos das bandas, produtores e jornalistas. Já comecei a escutar a pilha de cedês recém chegados, e o SoFun Hits, disquinho do coletivo de design e rock n’ roll que compila uma porção de coisas legais e outras nem tanto, abriu a fila.
# # Tem também o novo do Madame Saatan – lançado pelo Espaço Cubo em parceria com a Fósforo Records, o novo do Revoltz, os disquinhos do Pop Montreal – que é tipo o Goiânia Noise dos canadenses, e o do Abril pro Rock 2007; a estréia do Balck Drawing Chalks, o do The Name, e uma porção de outros. Conforme forem girando na vitrola do blog, te falo como está essa última leva do independente nacional (e internacional).
Vou lá bisbilhotar a gravação do Macaco Bong. Tchau procê.
Ah, os ganhadores do promoção do Vanguart, Super Hi-Fi e revista Outracoisa são:
· Cindy Bell – revista Outracoisa
· Juliana Jordão – cedê Vanguart
· Carlos Diogo – cedê Super Hi-Fi
Os ganhadores já receberam um e-mail indicando como resgatar seus respectivos prêmios. Depois tem mais.
2 comentários:
E aí Higor, beleza? Aqui é o Felipe Gurgel, de Fortaleza. Puta festival, hein. Melhor que isso, para o ano que vem, vai ser complicado. A Monstro e Goiânia deram, sobretudo, uma mostra de como a cena independente por aí está em um patamar de evolução bem acima de outras capitais maiores inclusive.
Vida longa à efervescência goiana!
Abraço =)
Ola, sou da banda Pantera Tributo de Brasilia e como em dezembro
infelizmente é celebrado o 3º ano do assassinato do DIMEBAG DARREL,
estamos a disposicao de voces caso voces venham a fazer algum show em que precisem de uma banda que agite o povo, toque bem , com
presenca de palco, enfim, um show com o melhor pantera cover do brasil.
Formado por musicos de bandas de "peso" da cena nacional como
Janice Doll,Rattlesnake,Dynahead,Elffus e que também sao professore de escola de musica (PqP,Referencia Musical,Bateras Beat).
Ja tocamos juntos a 7 anos , temos um setlist bem variado
de todos os albuns do PANTERA.
Temos comunidade no orkut com perfil dos musicos caso queira conversar
com algum deles ou ver (links) videos/trechos de alguns shows dos ultimos anos
( http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=7709152 ).
Fiquem a vontade para nos convidar ou manter contato.
Abraco
Postar um comentário