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sexta-feira, novembro 23, 2007

A música além do jabá!



Na última terça-feira o décimo terceiro Goiânia Noise nasceu. Foi lá no piano bar do Centro Cultural Goiânia Ouro, onde, durante três dias, jornalistas, radialistas, advogados, artistas, produtores e ativistas culturais em geral, debateram temas relacionados ao universo musical e independente, brasileiro e estrangeiro.


Ana Maria Bahiana, um dos maiores nomes da nossa crítica musical, que dirigiu recentemente a comédia romântica pop 1972, liderou a mesa Origem, história e desenvolvimento da imprensa musical nacional, num bate-papo descontraído e informal que percorreu quase duas horas da programação já atrasada.

Depois, na discussão Os veículos públicos e a música além do jabá”, Kiko Ferreira - da Assossiação de Rádios Públicas do Brasil, Marcos Pinheiro - da Rádio Cultura do Dê-Efe, Israel do Vale - da Rede Minas, e o Márcio Júnior - da Monstro Discos, ocuparam se da hora e meia seguinte, numa reflexão sobre alternativas viáveis para a nova música brasileira, dentro da rádio pública.

Antes, no começo da tarde, o Terence Machado - do programa Alto Falante/Rede Minas, o Marcos Bragatto - editor da revista Outracoisa, e a Sonoe Ono Fonseca - do Itaú Cultural, não sentiram muita falta do Lúcio Ribeiro, editor do blog Popload e que não apareceu no debate “A cena independente e as novas alternativas de divulgação”.

A quarta e a quinta também foram recheadas de conferências, com presença de personalidades gringas do circuitos de festivais; Jan Keymis (Pukkelpop - Belgica), Brent Grulke (South By Southwest – USA), Nicolás Wainszelbaum (BAFIM – Argentina), e Daniel Seligman (Pop Montreal – Canadá), e também representantes de selos clássicos, como o Dave Crider, da estadunidense Estrus Records, David McLoughlim da BM&A / The Orchard, o Eduardo Ramos, da “nossa ” Slag Records, Sylvie Piccolotto do argentino Scatter Records, e Edgar Raposo da Groovie Records, de Portugal.


Hoje, daqui a pouco (escrevo às 10:47 da manhã), começam as coletivas de imprensa, já nas dependências superlativas do Centro Cultural Oscar Niemeyer, pouco antes de o Mugo plugar e rugir suas guitarras, dando início de fato ao décimo terceiro Goiânia Noise. Te vejo lá?

* ** *


Lá no Goiânia Ouro, na quarta feira, esbarrei com o Babidu e o Keith Richards (esse, não aquele), que integram o Grupo Empreza (coletivo moderninho formado lá na faculdade de artes visuais da UFG), que se dedica à performances bizarras, chocantes e, por vezes, nauseabundas.


Me lembro de um certo congresso da SBPC, realizado lá no campus 2 da UFG, e que ganhou a concorrência do Cabaret Voltaire, um espaço cultural muito sui generis organizado por universitários loucos de ácido, e que abrigou festas muito estranhas, com gente mais do que esquisita.

Numa dessas noites, o Babidu resolveu se “apresentar”. Tirou a roupa, arranjou um cinto e colou uma plaquinha na parede, onde se podia ler algo como “chibatada: R$ 1,99”. Pouco depois apareceu o primeiro cliente, que sacou dez reais e adquiriu o direito de malhar o lombo do “artista” cinco vezes (sem direito aos cinco centavos de troco).


Já vi uns vídeos onde ele engole uns vinte centímetros do cabelo de um colega, e um outro onde ele e um "interlocutor" trocam tapas na cara, sentados um em frente ao outro, separados apenas por um timer de xadrez.

Bem, lembrei disso tudo por que, agora de manhã, sentei para escrever esse post e, como de costume, liguei o msn, e percebi que o Márcio Jr., vocalista dos Mechanics, ostentava um nick que entregou tudo. Amanhã, sábado, o freak-show dos Mechanics vai dialogar com uma das performances polêmicas e “contemporâneas” da dupla do Grupo Empreza.


Bem que tinha achado estranho o Babidu numa conferência sobre rock independente. Apesar da cabeleira, acho que ele parou, mais ou menos, nos Beatles.


* ** *

E segue a promoção.

Quer ganhar um cedê do Vanguart, ou um do Super Hi-Fi? Ou acha melhor levar pra casa a nova edição da revista Outracoisa, com o disco oficial do Goiânia Noise encartado?

Conta pra mim o que prefere lá nos comentários, bota seu nome, um e-mail e me diz quais os melhores discos de dois mil e sete, na sua opinião.



Os resultados saem depois que o Noise se calar.



Boa sorte procê.



P.S.: Parece que o Valentina acabou né? Pois é...

6 comentários:

Anônimo disse...

quero esse disco do s. hi Fi aí.

melho disco foi o superguidis

cacadio@hotmail.com

Anônimo disse...

Ana_butcher@yahoo.com.br

super hi fi

brigada

Anônimo disse...

anabright@gmail.com

Quero a revista do noise


madame satan
superguidis
radiohead
modest mouse

ah... cada hora é um top, 4, 5 ,6

Anônimo disse...

Diego

casaalencastro@pop.com

Túlio Moreira disse...

Túlio Moreira
tulio_moreira@yahoo.com.br

Tribunal Surdo (Violins)
Interpol
Radiohead
{Des}concerto ao vivo
PJ Harvey

e esse noise foi o carai de massa!

Túlio Moreira disse...

PS: quero um cd do Vanguart!

abs!