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Na versão do goiânia rock news, quem voltou ao Brasil e fez diferença em 2010 veio, um dos Estados Unidos e outro da Inglaterra. Siga a letra:
Dois dos melhores shows internacionais de 2010 foram de bandas que voltaram ao País depois de bem sucedidas visitas no passado. Living Colour e Franz Ferdinand retornaram aos palcos brasileiros como nobres representantes de suas respectivas gerações.
Lá no começo dos anos 90, o Living Colour coadjuvava alegremente com o primeiro escalão do pop mundial, acumulando alguns milhões de discos vendidos, dois Grammys, o nobre apadrinhamento de Mick Jagger (que contratou a banda para abrir os shows dos Stones na turnê de Steel Wheels, de 1989) e a reputação de ter uma das melhores apresentações de uma época de transição, que desviava um zeitgeist dividido entre os estertores da tristeza ensaiada do pós-punk e a mordacidade multicolorida do funk-o-metal, para a urgência nublada de um florescente movimento grunge.
Já o Franz Ferdinand sempre fez questão de manter certa distância da escola de seus contemporâneos mais próximos, e em apenas três discos desenvolveu uma assinatura que, hoje em dia, faz com que essa associação soe quase como um disparate, tal a personalidade estética de hits como “Take me Out” e “No You Girls”.
E quem volta uma vez e repete o agrado da estreia, deixa a porta aberta para outros retornos. Se, em 2011, tanto Living Colour quanto Franz Ferdinand conseguirem o mesmo efeito devastador em cima de um palco brasileiro, aposto que ano que vem a gente vai estar aqui pedindo bis mais uma vez.
quarta-feira, fevereiro 02, 2011
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