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quinta-feira, agosto 09, 2007

Vícios Imorais

Se eu tivesse, se eu tivesse muitos vícios/ O Meu nome, o meu nome era Vinícius
Se esses vícios fossem muito imorais/ O meu nome era Vinícius de Moraes

# O Violins antecipou uma versão caseira de Manobrista de Homens, canção que fará parte do track list de A Redenção dos Porcos, o prometido próximo álbum dos goianos. O registro é somente ao piano e segue na trilha cínica de Grandes Infiéis e Tribunal Surdo. Vai lá no site do Violins e consiga sua opinião.


# Comecei a ouvir dia desses o disco novo do Los Porongas, lançado já há uns meses. Não gosto do primeiro disco dos acreanos (segundo os próprios, uma demo de “luxo”), mas o show do quarteto é impressionante, e a isso devia minha enorme curiosidade. Ainda não tenho uma opinião, hãn, definitiva, mas já deu pra perceber que não agradou em cheio, apesar das muitas ótimas idéias. O mistifório que cozinha as guitarras radioheadianas com sotaque emepebê, até rende umas boas músicas, mas não chega a empolgar como obra fechada. Se o Los Porongas tivessem um show pior do que tem, talvez esse disco soasse melhor. Se é que você me entende.


# Vi Vínícius, o filme, ontem na tevê, e me deixei impressionar de novo pela poesia poderosamente trivial do carioca diplomata e bebedor de uísque. Desde moleque gostava demais de uns discos do Vinícius de Moraes, teve uma época até, ali logo depois dos vinte anos, que eu só comprava discos dele, e nisso acumulei bem uns dez vinis, entre coletâneas póstumas e álbuns de carreira.

# # Tudo na Mais Santa Paz, um samba doído, uma antecipação involuntária da dor, era trilha sonora obrigatória em qualquer reunião de amigos, e Formosa era hino no clube do Bolinha da turma:

Formosa não faz assim/Carinho não é ruim
Mulher que nega, não sabe não/ Tem uma coisa de menos no seu coração
(...)
A gente nasce, a gente cresce, a gente quer amar / Mulher que nega, nega o que não é para negar


# # # Desde aquela época já tinha decretado pra mim mesmo que Vinícius era muito mais foda que o Chico (tá, confesso que também tenho quilos de vinis dele), apesar de a totalidade das senhoras de meia-idade que acham inteligente gostar de Chico Buarque discordar de mim.

# # # # O Vinícius tinha uma verve mais prosaica, instintivamente banal, como se a vida valesse a pena apenas por causa das coisas bobas e da eterna procura do amor ( a mais boba delas), dispensava a aura frugal e espartana que sempre acompanhou o Chico.

# # # # # Enfim, Vinícius sempre foi mais rock que o Chico! Discorda?



# O Bruno Abnner, da Anti Records manda avisar que domingão agora, é agacê:

O convidado desta vez é o Aditive. Banda Paulista que desde 1997 está na estrada, lançando o terceiro CD. De fato é um dos nomes cogitados quando o assunto é HC Melódico.De Goiânia os nomes são: Critical Strike, Duup, Futura, Gap in Evolution, Somma e Slot1. O Local é a Ziggy Box. O dia é domingo, convenhamos, desde que inventaram o tal de domingo rock, os domingos de Goiânia têm sido outros.

Cola lá!



Vou ali.


Um comentário:

Anônimo disse...

Vinícius é mais rock.
Chico é mais pop.