* De volta à Goiânia, depois de um fim de semana tão cansativo quanto recompensador. E eu não estou falando de Cubo-cards.
# O festival Calango, em Cuiabá, começou na sexta feira – como já comentei numa meia-dúzia de palavras ali no post de baixo, e invadiu o sábado com vontade. Numa seqüência capaz de dominar o mundo (ou, pelo menos, a atenção das duas mil pessoas que transitavam pelo centro de eventos Pantanal), a espantosa banda argentina El Mato Un A Policia Motorizado, a paulista Cérebro Eletrônico, a cuiabana Macaco Bong e a também paulista Hurtmold, fizeram os melhores shows da noite, cada uma a seu modo.
Mas não dá pra não destacar o Macaco Bong tocando
No domingo, também houve uma seqüencia que me prendeu em frente aos dois palcos, mas ela aconteceu num crescente, que começou com o instrumental pesado e preciso do grupo paulista Elma, seguiu com a new wave de sotaque ingênuo e brasileiro da Revoltz, continuou com as atmosferas geladas e sobrecarregadas da cearense Fóssil, e deu uma brochada com os tiozinhos violeiros do siriri e cururu, improvisados (e muito mal microfonados) para tapar o buraco deixado pela Snorks (a gaúcha Walverdes, apesar de escalada para o sábado, também não havia aparecido, aparentemente por causa de uma pneumonia), e recomeçou com a mineira Porcas Borboletas e o paulistano Curumin. Lá na frente, ainda deu pra pescar o show do Cabruêra, apesar da aglomeração mal-cheirosa do público universitário de saia-rodada e sandalinha-de-couro.
Mas a história toda eu conto na volta, depois que explicar por que o show do Muse foi mesmo, de longe, a melhor apresentação do Porão do Rock.
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