Grato!
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# A banda mais legal do último fim de semana é a Grato!, que acumula os restos da extinta The Ugly, e fez o único show que me convenceu a permanecer dentro do teatro durante um set list inteiro, nessa última edição do festival Release Alternativo. Com quase mil membros em sua movimentada comunidade do Orkut, o grupo que ainda é quase um desconhecido na cidade, já prepara seu segundo álbum, e se inspira no pop britânico de guitarras, salpicando referências sutis à música brasileira, em meio às reminiscências de Radiohead, Muse e Rufus Wainwright, mistura que, creio eu, vai atingir em cheio os tais fãs-orfãos do Violins.
Se as guitarras não exalam a mesma aspereza do ex-grupo de Beto Cupertino, as referências compartilhadas e a associação entre vocais agudos, propositadamente frágeis, e uma paisagem instrumental asséptica, enxuta e minuciosamente atenta às melodias, garantem a comparação. Porém, músicas como Canção Clichê, Toda Minha Solidão, Tolo, Pulsar e Amargo descrevem uma postura bem mais positiva, escondendo um sutil discurso religioso por entre o lirismo-Pollyana. Já essa inocência, o Violins nunca teve.
# Já a música mais legal das últimas semanas, tão descartável quanto um I-Phone novinho, é 21 Century Life, primeiro single da estréia do cantor australiano Sam Sparro. O disco, batizado simplesmente com o nome do músico, é mais um desses que tentam reciclar a disco music com tempero electro-pop, comportamento rock e sotaque indie. Mas a diferença do Sam é que ele conseguiu fazer um álbum inteiro dessa mistura, sem soar repetitivo como o Gossip, nem.maçante como o Klaxons. Desde que os primeiros discos de Radio 4 e The Rapture saíram, que essa “nova” onda disco não dava um filho tão hábil em administrar timbres e beats, traduzidos em verdadeiras texturas temporais para a pista de dança.
21 Century Life, a canção, é uma espécie de elo perdido entre o baile pop do Tings Tings e aquele climão enfumaçado de inferninho dance dos melhores momentos do Justice. Já Wainting For Time e Cottonmouth botam a gravidade sensual da soul-music para conversar com o intimismo pós-moderno do trip-hop, enquanto Recycle It vêm disfarçado de R&B moderninho, cheio de uma saborosa marra funk.
É um disco para ser ouvido nos fones de ouvido, ou nas pistas de dança. Por enquanto fico com meus fones, mas no próximo dia 7, experimento ele na pista lá do Club 777, na Kill the DJ Especial de aniversário de 2 anos do Goiânia Rock News.
# O negócio é o seguinte: com atraso de algumas semanas, este blog amigo que você ora lê, celebra seu segundo ano de vida no ar, numa edição especial da festa Kill the DJ – The Rock Sessions. A farra, que costumava ser lá no Capim Pub, foi transferida para o 777, já que problemas com a fiscalização quase interromperam a última Kill, lá no clubinho punk. Portanto, dia 7 de novembro a pista da Casa das Artes (nome do prédio que abriga o 777), será ocupada pelos dj sets deste que vos bloga, da Bebel Roriz (Meninas do Rock) do Alessandro Ferro (ex-Os Gays) e do João Lucas (Johnny Suxxx & the Fucking Boys), além do Live P.A. do dj Abdala (residente do projeto 5ªAtiva). O ingresso vai custar a ridícula bagatela de 5 reais para os rapazes (com nome na lista), e será totalmente FREE para as garotas. Já já mais informações.
# Só pra avisar: Em exibição única, Arctic Monkeys At Apollo estará em cartaz durante a tarde de amanhã, quarta-feira, lá no cine Lumiére, no terceiro piso do Shopping Bougainville. O filme, rodado durante o último show da turnê mundial da banda, será exibido simultaneamente nos cinemas de cinco países - Inglaterra, Bélgica, Luxemburgo, Espanha e Brasil. Eu nunca fui um entusiasta do grupo de Alex Turner, ainda que o primeiro single de seu segundo disco, Brianstorm, seja divertido. De repente fujo do batente na quarta e dê uma passada lá no Bougainville. Quem sabe?
Até a volta
Se as guitarras não exalam a mesma aspereza do ex-grupo de Beto Cupertino, as referências compartilhadas e a associação entre vocais agudos, propositadamente frágeis, e uma paisagem instrumental asséptica, enxuta e minuciosamente atenta às melodias, garantem a comparação. Porém, músicas como Canção Clichê, Toda Minha Solidão, Tolo, Pulsar e Amargo descrevem uma postura bem mais positiva, escondendo um sutil discurso religioso por entre o lirismo-Pollyana. Já essa inocência, o Violins nunca teve.
# Já a música mais legal das últimas semanas, tão descartável quanto um I-Phone novinho, é 21 Century Life, primeiro single da estréia do cantor australiano Sam Sparro. O disco, batizado simplesmente com o nome do músico, é mais um desses que tentam reciclar a disco music com tempero electro-pop, comportamento rock e sotaque indie. Mas a diferença do Sam é que ele conseguiu fazer um álbum inteiro dessa mistura, sem soar repetitivo como o Gossip, nem.maçante como o Klaxons. Desde que os primeiros discos de Radio 4 e The Rapture saíram, que essa “nova” onda disco não dava um filho tão hábil em administrar timbres e beats, traduzidos em verdadeiras texturas temporais para a pista de dança.
21 Century Life, a canção, é uma espécie de elo perdido entre o baile pop do Tings Tings e aquele climão enfumaçado de inferninho dance dos melhores momentos do Justice. Já Wainting For Time e Cottonmouth botam a gravidade sensual da soul-music para conversar com o intimismo pós-moderno do trip-hop, enquanto Recycle It vêm disfarçado de R&B moderninho, cheio de uma saborosa marra funk.
É um disco para ser ouvido nos fones de ouvido, ou nas pistas de dança. Por enquanto fico com meus fones, mas no próximo dia 7, experimento ele na pista lá do Club 777, na Kill the DJ Especial de aniversário de 2 anos do Goiânia Rock News.
# O negócio é o seguinte: com atraso de algumas semanas, este blog amigo que você ora lê, celebra seu segundo ano de vida no ar, numa edição especial da festa Kill the DJ – The Rock Sessions. A farra, que costumava ser lá no Capim Pub, foi transferida para o 777, já que problemas com a fiscalização quase interromperam a última Kill, lá no clubinho punk. Portanto, dia 7 de novembro a pista da Casa das Artes (nome do prédio que abriga o 777), será ocupada pelos dj sets deste que vos bloga, da Bebel Roriz (Meninas do Rock) do Alessandro Ferro (ex-Os Gays) e do João Lucas (Johnny Suxxx & the Fucking Boys), além do Live P.A. do dj Abdala (residente do projeto 5ªAtiva). O ingresso vai custar a ridícula bagatela de 5 reais para os rapazes (com nome na lista), e será totalmente FREE para as garotas. Já já mais informações.
# Só pra avisar: Em exibição única, Arctic Monkeys At Apollo estará em cartaz durante a tarde de amanhã, quarta-feira, lá no cine Lumiére, no terceiro piso do Shopping Bougainville. O filme, rodado durante o último show da turnê mundial da banda, será exibido simultaneamente nos cinemas de cinco países - Inglaterra, Bélgica, Luxemburgo, Espanha e Brasil. Eu nunca fui um entusiasta do grupo de Alex Turner, ainda que o primeiro single de seu segundo disco, Brianstorm, seja divertido. De repente fujo do batente na quarta e dê uma passada lá no Bougainville. Quem sabe?
Até a volta
2 comentários:
o Arctic Monkeys foi lindoooooooo! Quero ir pra shefield!
o grato é da vibe, um igreja moderninha aí, mas eu gsto assim mesmo. d violins tb
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