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Quase sou capaz de apostar que, recentemente, os music-players da banda estiveram bastante ocupados com a batucada indie-house do Radio 4 (e, por que não, do Rapture), já que Come Out Tonite vem carregada com o mesmo disco-rock empolgante que embala os dois grupos novaiorquinos. Em sua página do Myspace, além de Come Out Tonite e de algumas das canções de Gone e de Older (single lançado há alguns meses), o grupo ainda deixou de presente sua versão gótica para Eleanor Rigby, que ficou das mais divertidas. Faça uma visitinha cortês à página do trio e confira por si só.
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Wry
Flames In the Head, album lançado em 2006 e que ostenta jóias shoegazer da categoria de Come and Fall e Powerless, é o ponto alto da trajetória corajosa do grupo, mas o ep Whale and Sharks (lançado ano passado), apesar de deslumbrado com o post-rock de Sigur Rós e afins, não chega a empolgar, numa comparação direta. Na última vez que o Wry esteve no Brasil, peguei um show caprichado lá no Martim Cererê, num Bananada passado qualquer. Os anglo-sorocabanos são mesmo bons de palco, vai valer a pena.
Já tem um bom tempo que não mexo nos meus vinis do Hendrix. Minha inquietude curiosa e compulsiva com música não me deixa remoer os clássicos eternamente, mas já gastei muito tempo (principalmente na adolescência), prestando atenção nas minúcias psicodélicas do Electric Ladyland. De um tanto tão generoso que me permito ficar afastado delas hoje em dia. Era uma época em que eu achava Shine On You Crazy Diamond, do Pink Floyd, a melhor música do mundo pra dormir. E isso era uma elogio!
Mas mesmo que aquela porção de hits hippie estejam, para mim, em standby, a Experience sempre foi referência absoluta quando o assunto é psicodelia flower-power, e Mitch Mitchel era mais do que um chão firme para as pirações do Hendrix. Merece condolências sinceras, RIP!
Tchau
# Depois de 7 anos perambulando pelo underground londrino (e de 14 anos de vida), o Wry deve voltar aos palcos brasileiros no primeiro semestre do ano que vem, numa pequena turnê que vai divulgar o lançamento de National Indie Hits, disco que a banda mais sorocabana do Reino Unido está preparando, com 14 covers de grupos clássicos do independente brasileiro que, segundo o próprio vocalista Mario Bross, influenciaram a carreira do grupo. São elas: MqN, Pelvs, Killing Chainsaw, Vellocet, Walverdes, Biggs, Low Dream, Pin Ups, Sonic Disruptor, Snooze, brincando de deus, Astromato e Space Rave.
Flames In the Head, album lançado em 2006 e que ostenta jóias shoegazer da categoria de Come and Fall e Powerless, é o ponto alto da trajetória corajosa do grupo, mas o ep Whale and Sharks (lançado ano passado), apesar de deslumbrado com o post-rock de Sigur Rós e afins, não chega a empolgar, numa comparação direta. Na última vez que o Wry esteve no Brasil, peguei um show caprichado lá no Martim Cererê, num Bananada passado qualquer. Os anglo-sorocabanos são mesmo bons de palco, vai valer a pena.
Update corretivo - Mario Bross, o supra-citado vocalista do Wry, mandou avisar (ali na caixa de comentários) que a turnê que chega ao Brasil no primeiro semestre do ano que vem não será de National Indie Hits (que deve sair ainda em 2008), mas sim do próximo disco de inéditas do grupo, que provisoriamente está sendo chamado de She Science.
# Mitch Mitchel, o baterista prodígio que acompanhou a Jimi Hendrix Experience (formação que rendeu três grandes discos em quatro anos de existência – Are You Experienced?,Axis: Bold As Love and Electric Ladyland, de 66 a 69), morreu ontem pela manhã, num hotel em Portland.
# Mitch Mitchel, o baterista prodígio que acompanhou a Jimi Hendrix Experience (formação que rendeu três grandes discos em quatro anos de existência – Are You Experienced?,Axis: Bold As Love and Electric Ladyland, de 66 a 69), morreu ontem pela manhã, num hotel em Portland.
Já tem um bom tempo que não mexo nos meus vinis do Hendrix. Minha inquietude curiosa e compulsiva com música não me deixa remoer os clássicos eternamente, mas já gastei muito tempo (principalmente na adolescência), prestando atenção nas minúcias psicodélicas do Electric Ladyland. De um tanto tão generoso que me permito ficar afastado delas hoje em dia. Era uma época em que eu achava Shine On You Crazy Diamond, do Pink Floyd, a melhor música do mundo pra dormir. E isso era uma elogio!
Mas mesmo que aquela porção de hits hippie estejam, para mim, em standby, a Experience sempre foi referência absoluta quando o assunto é psicodelia flower-power, e Mitch Mitchel era mais do que um chão firme para as pirações do Hendrix. Merece condolências sinceras, RIP!
Tchau
4 comentários:
Wry é de SOROCABA! assim com o The Name...
Obrigado pela correção. Já providenciei um remendo lá.
De Piracicaba é a pamonha né? Confundi
National Indie Hits ja sai este ano. E nao, nao teremos turne pra lancar este mesmo.
Estaremos tocando no Brasil a partir de abril, mas sera o lancamento ja outro album, provisoriamente chamado She Science.
Valeu pela divulgacao por aqui!
Mario Bross
the name grava no dia 1º o programa radiola, da tv cultura! :)
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