Ele é o Marginal Botafogo, mas agora também é o Bruto da Terra. No texto abaixo ele explica (ou complica) essa história:
Eu sou o enviesado. Sou aquele que queimaria a casinha da ponte. Sou aquele que provou e não gostou. Não me agradam essas parlendas sobre esse rio sem graça ou essas cidades tolas e cheias de incompreensível soberba. Entupidas de turistas e fantasmas de velhos escravos que ergueram esses vilarejos com sangue e dor.
No campo tem curriola, mas eu tenho mais medo das curriolas de cá. Eu sou o difícil de agradar, aquele que não come qualquer pamonha. Aquele que não gosta de dançar, pois não vê razão para isso. Eu sou o punk da periferia, do Jardim Europa, da quadra 114. Eu sou aquele que enfiou o dedo no roscófe do periquito que estava roendo o coco da guariroba. Eu sou o bruto da terra!
Um comentário:
Genial!
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