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quinta-feira, dezembro 06, 2012

Niemeyer e Brubeck - O Fim



Porra! O Niemeyer demora um século pra morrer e quando vai leva o Brubeck junto.





Dois cabeçudos que se foram no mesmo dia. O Niemeyer construiu Brasília (e um sem-número de outras obras importantes), mas foi o Dave Brubeck quem me ensinou a gostar de jazz. Me lembro até hoje de quando conheci "Take Five". Foi meu primeiro contato, ainda na adolescência, com o classicaço Time Out (1959), que traz também a incrível "Blue Rondo a La Turk". Depois disso fui atrás do Paul Desmond, do Bill Evans, cheguei no Dizzie Gillespie e também descobri toda a moçada do swing (nisso o filme Swing Kids também teve papel decisivo). 

Em outra ocasião, me lembro de ter ficado bastante chateado quando estava em Pirenópolis e o carro onde havia deixado minha mala foi arrombado. De lá surrupiaram não só as mochilas, mas levaram também minha cópia de Koto Song, o disco ao vivo do pianista em Montreux. E é desse álbum que pinçei "Big Bad Basie", faixa que ficou famosa no Brasil por ser usada como tema da abertura do Programa do Jô, aqui numa versão de 79, com o filho Chris Brubeck no trombone:






Detalhe: Brubeck morreu na véspera de seu 92º aniversário, que seria hoje. Parabéns, Dave.









Filosofia de boteco



Flamingo Jazz Monster




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