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segunda-feira, outubro 29, 2007

"Kill All Hippies"



# O cantador indie mais falado no momento por aqui, o “nosso” Diego de Moraes, matou mais uma. Levou a melhor no concurso de bandas da Trama Virtual e revista Capricho, foi convidado para receber o prêmio e se apresentar em São Paulo mas não foi


# # Mandou apenas sua banda de apoio, Os Imoraes, para representar suas canções. No dia da apresentação Diego tinha uma prova de mestrado, e não deixou que a empolgação da premiação o obrigasse a descumprir o compromisso acadêmico. Diego de Moraes – além de irritar muita gente do rock goianiense – cursa História na Universidade Federal de Goiás.

# # # A coisa toda está noticiada no blog da Capricho.


# No último sábado a revista Decibélica realizou a segunda edição local do Circuito Decibélica, festival que reuniu várias bandas e dj's, em mais uma noite de celebração roqueira nos palcos do Martim Cererê. Não foi, por assim dizer, um sucesso absoluto de público (como a primeira edição do festival, há um ano atrás), e apenas umas duas centenas e meia de humanos pagaram os quinze reais do ingresso e ocuparam as dependências do Martim.

# # A Plebe Rude (que veio como trio, sem o Clemente) nunca esteve entre as minhas preferências e o show daquela noite não mudou nada disso, ainda que tenha empolgado parte do público com o rock punk envernizado e automático de Philipe Seabra e cia. Curioso que a maioria esmagadora do pessoal que gritava, com reverência, o nome da Plebe depois de findo o show, estava nascendo quando o grupo ganhava os primeiros louros do sucesso, lá no meio dos anos oitenta


# # # Os Rollin Chamas até garantiram o quorum de sempre, mas não incendiaram a platéia sorridente e comportada, numa apresentação que não insuflou aquela interação insana dos melhores shows do grupo. O Violins também encheu o teatro de gente atenta e que sabia de cor a maioria das canções do set list, que misturou canções do último Tribunal Surdo, e dos anteriores Grandes Infiéis e Aurora Prisma, além das inéditas que, provavelmente, constarão em A Redenção dos Porcos, o prometido próximo álbum.


# # # # Enquanto as guitarras latiam alto no palco do teatro Pyguá, a arena do Yguá era reservada para os melhores dj sets do rock goiano. O blogueiro aqui gastou uma hora e meia botando o povo pra dançar – suportando “educadamente” os bicões que subiam no palco para exigir (entre outras): “Ô cara, toca um Abba aí!”.

A trilha de quem queria dançar e não estava a fim de conferir o show da Black Drawing Chalks e da Janice Doll (que se exibiam no palco ao lado), teve Radio 4, Primal Scream, Happy Mondays, Mika, Scissor Sisters, Cake, A-Ha, Muse, Gossip, Oingo Boingo, Justice, Jet, Rapture e etecetera, numa farra regada a muita fumaça e pouca cerveja (não achei nenhuma alma altruísta amiga que pudesse ir até o bar encher, novamente, a minha lata, enquanto apertava o play para a rapaziada rebolar).

# # # # Depois de abandonar o comando da pista de dança, passando a bola para a dj Marcelle Vaz e, posteriormente, para o Duo Elle – composto pela Carol Maia e pela Gabb Borgehtti, fui ver um pedaço do show da Valentina, que se apresentava para pouco mais de dez pessoas que se esforçavam para acompanhar a performance apagada e afetada do grupo que já foi “promessa do rock goiano”, para uns e outros.

# # # # # Já o Zefirina Bomba, que eu estava curioso para saber como se comporta em cima de um palco, eu deixei para a próxima, uma vez que o avançado da hora (às quatro da matina meu humor já oscilava perigosamente) e a fome que apertava meu estômago, me levaram de volta para casa.


O Super Hi-Fi protagonizou o W.O. da vez e não apareceu, aparentemente, por causa de problemas na viagem para Goiânia. Houve quem sentiu falta, mas não eu.



Foi isso.



2 comentários:

Anônimo disse...

Rollin Chamas e Violins foram os melhores. a discoteacgem tb foi massa. fiasco pra quem nao sabe aporveitar

Anônimo disse...

yeahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh. Eu dancei atéééé!

Quando é que tem de novo?