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quinta-feira, março 27, 2008

Amor, Amor, Amor




# Uma certa banda Francesa no line up do Bananada dois mil e oito? O mito chinês da psicodelia brasileira, Lanny Gordin, na próxima edição do festival Vaca Amarela? Nada confirmado ainda, mas já pode ir cruzando os dedos.




# Ontem, lá no auditório da Rádio Universitária (que, durante três anos, transmitiu o saudoso Espírito da Música, programa semanal em que o blogueiro aqui atuava como repórter, roteirista e pesquisador) aconteceu a abertura do ciclo de debates do festival Matéria Prima. O tema dessa primeira mesa redonda foi Jornalismo Cultural, e compunham o corpo de debatedores o Edson Wander (crítico musical do jornal O Popular), a Adriana Rodrigues (professora da Universidade Católica de Goiás), o Pablo Kossa (articulista do jornal Diário da Manhã, e membro da cúpula da Fósforo Records) e o amigo aqui, representando o produto do impasse da imprensa impressa: as mídias digitais independentes.


Com um auditório cheio, mas não lotado, a conversa correu como um bate-papo informal e bem-humorado sobre quais os caminhos possíveis que se apresentam para o “primo-pobre” do jornalismo, e todos concordaram no que diz respeito ao fim de uma era dentro do ofício, ocasionado principalmente pelas descomunais possibilidades tecnológicas da internet.


Agradeço mais uma vez ao Túlio Moreira, que fez o gentil convite ao Goiânia Rock News, e a todo mundo que debateu, tanto a mesa quanto a platéia.


Mesa de Debate
Da esquerda para a direita: Hígor Coutinho,
Pablo Kossa, Edson Camargo (o mediador),
Edson Wander e Adriana Rodrigues
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# Vazou o novo do Raconteurs. Mas como o primeiro disco da banda “B” do Jack White nunca conseguiu muita atenção do meu par de ouvidos (a bem da verdade, nem os discos do White Stripes tem uma colocação decente, na minha lista pessoal), ainda não tive coragem, nem paciência, para um download. Diz aí você que já baixou...
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# Agora, estou dos mais curiosos com o novo do Coldplay que deve ganhar o mercado em junho. Não é de hoje que o bom mocismo asséptico dos ingleses rende grandes canções. Fix You é de penetrar, e amolecer, os corações mais rochosos do mundo conhecido. A simplicidade lírica e a sensibilidade melódica de Chris Martin e cia é das mais comoventes, o que me eriça as vontades e aguça minha bisbilhotice virtual. Mas apesar de todo esse afã, pelo jeito vamos ter que esperar mais um tanto, para conferir se o talento sentimentalista dos rapazes ainda vale a pena.
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Ah! O inusitado nome da bolacha será, ao que tudo indica, Viva La Vida (!?). Vai ver convidaram o menudo caliente Rick Martin para uma aquecida latina na geleira terna que costuma preencher os discos do grupo...
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Um, Dois, Três...
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# Já o It Is Time For A Love Revolution começa a rodar, com certo atraso, na vitrola do blog, e, assim de primeira, parece mesmo que o Lenny Kravitz resolveu se redimir do fiasco de Baptism, ainda que suas obras-primas tenham seu lugar lá no fim dos anos oitenta/primeira metade dos noventa. Tinha ouvido apenas algumas faixas, como cometei aqui algumas semanas atrás, mas estou até que satisfeito com o resultado final do disco. Sempre gostei muito do rock carregado de referências passadas e cheio de suíngue do multi-músico, com exceção do 5 (que ainda tem coisas boas em meio à irregularidade do track list) e do pavoroso Baptism. Pode baixar o It Is Time... sem medo, não vai ser espaço desperdiçado no seu agá-dê. Love, Love, Love, o primeiro single, vale a pena por si só, e o resto das canções é bem decente.
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# O Seven, quarteto instrumental dos mais elogiáveis de Goiânia (que dia desses se apresentou em Bê-Agá no 8º Primeiro Campeonato Mineiro de Surf), tem um disco prontinho para ganhar o formato de cedê e assumir seu lugar de direito entre os grupos mais interessantes da cidade. Estou aqui ouvindo as faixas que fazem parte desse álbum em potencial e me assustando com o poder de fogo das viagens psicodélicas espaciais e até dançantes (?) do conjunto. Eduardo Kolody e cia (que também cumprem papel de banda de apoio do Diego de Moraes) não têm uma música propriamente fácil, a começar pela “falta” de um vocalista, mas a mistura fina de lisergia setentista com estratos de blues, pitadas de folk e muito apreço pelo rock de guitarras te fazem esquecer dos microfones.
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Agora você já pode ficar curioso.
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# E por falar em Diego de Moraes - Viu a matéria, com direito a foto estáile, sobre ele e seu Sindicato na última edição da revista Rolling Stone (com os irmãos Cavalera na capa e com uma página inteira de adesivos da Fergie)? Pois é, se você não ainda não acredita no hype acerca do rapaz, já é hora de reconhecer que ele é mesmo talentoso (apesar de eu discordar do Márcio Cruz – o autor do texto, quando ele diz que a voz do Diego é doce) e merece todo esse falatório a seu respeito. Suas referências destoam de noventa e nove por cento das dos artistas que interessam no independente nacional, e essa é uma das armas secretas que o Diego de Moraes guarda para os shows altamente espontâneos e ainda um tanto estridentes (voz doce é o caralho!), banhados num neo-tropicalismo caleidoscópico quase involuntário. Esse “moleque” ainda vai longe...
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# Tá eu admito. Estou começando a gostar do Saturnalia, do Gutter Twins, grupo do Mark Lanegan (ex-Screaming Trees) e Greg Dully (ex-Afghan Whigs). Ouvi algumas vezes, navegando na web, sem prestar muita atenção, e nada de “bater”. Mas resolvi insistir e parece que esse processo teve início. Já tô achando uma ou outra faixa legal.
Acontece isso de vez em quando, preciso insistir várias vezes pra me convencer de que um disco é realmente bom (ainda não é o caso, mas pode vir a ser). Mas na maioria das vezes escuto um álbum pela primeira vez e já sei, mais ou menos, qual posição potencial ele vai ocupar nas minhas predileções; ou então detesto de cara e encosto num canto escuro do agá-dê ou da estante. Mas esse tá dando trabalho.
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# E hoje é dia de lançamento do disco novo do Violins, lá no palco de cabaré do Bolshoi Pub. Eu, se fosse você, não perderia por nada. A Redenção dos Porcos é, de longe, o melhor lançamento do pop goiano em dois mil e oito. E acho difícil que alguma outra banda do estado lance um álbum tão talentoso nos próximos nove meses. Na verdade, nem no ano que vem. Pra quem acha exagero, digo mais: Violins é, disparado, a melhor formação do rock daqui (e uma das melhores do cenário nacional), e se continuar no ritmo de um lançamento por ano (em dois mil e sete foi a vez do sensacional Tribunal Surdo), não perde a posição facilmente.
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Te encontro lá?
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2 comentários:

Anônimo disse...

Show do Violins foi lindo!!

e eu nao do conta do lenny kravitiz de jeito nem um!

Anônimo disse...

Show do Violins foi lindo!!

e eu nao do conta do lenny kravitiz de jeito nem um!