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quinta-feira, maio 12, 2011

Por dentro do Fora do Eixo

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Na edição de maio da revista Trip, o jornalista Bruno Torturra assina uma extensa matéria sobre o circuito Fora do Eixo, a partir de uma visita à nova matriz paulistana do movimento que, em apenas cinco anos de atividade, saiu de Cuiabá e ajudou a redesenhar o mapa cultural brasileiro a partir de uma rede nacional de coletivos interdependentes. Acompanhe:


Artistas e organizadores do coletivo Fora do Eixo
Foto: Bruno Torturra


MINISTÉRIO DA CULTURA
Enquanto o governo vive uma crise no MinC, a rede
Fora do Eixo cria uma nova e independente política cultural



Em 2006 uma turma de Cuiabá fundou uma rede de coletivos para organizar artistas independentes longe dos grandes centros. Eles criaram o Circuito Fora do Eixo. Cinco anos depois se tornaram uma poderosa organização capaz de realizar mais de 5 mil shows ao ano, em mais de cem cidades. Recém-sediados em São Paulo, em meio a uma crise que envolve a nova ministra da Cultura, eles descobrem que talvez a possam controlar mais do que carreiras. Podem ter poder político.


O caixa coletivo e as devidas prestações de conta
Foto: Bruno Torturra

Pablo Capilé foi avisado por um de seus muitos companheiros de casa que havia alguém esperando do lado de fora. Quando saiu, viu a presidenta, Dilma Rousseff, ao portão. Ela queria conversar com o rapaz, articulador que era, sobre o Ministério da Cultura. Preferiu não entrar, mas o convidou para um refrigerante no botequim ali do lado. Em uma estreita rua do bairro da Liberdade, quase no Cambuci, tomando um guaraná de canudinho, a mandatária trouxe as boas-novas. “Pode ficar tranquilo, meu filho”, Dilma disse, “a Ana de Hollanda não vai durar nada no governo.”



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