.
Na edição de maio da revista Trip, o jornalista Bruno Torturra assina uma extensa matéria sobre o circuito Fora do Eixo, a partir de uma visita à nova matriz paulistana do movimento que, em apenas cinco anos de atividade, saiu de Cuiabá e ajudou a redesenhar o mapa cultural brasileiro a partir de uma rede nacional de coletivos interdependentes. Acompanhe:
Foto: Bruno Torturra
MINISTÉRIO DA CULTURA
Enquanto o governo vive uma crise no MinC, a rede
Fora do Eixo cria uma nova e independente política cultural
Enquanto o governo vive uma crise no MinC, a rede
Fora do Eixo cria uma nova e independente política cultural
Em 2006 uma turma de Cuiabá fundou uma rede de coletivos para organizar artistas independentes longe dos grandes centros. Eles criaram o Circuito Fora do Eixo. Cinco anos depois se tornaram uma poderosa organização capaz de realizar mais de 5 mil shows ao ano, em mais de cem cidades. Recém-sediados em São Paulo, em meio a uma crise que envolve a nova ministra da Cultura, eles descobrem que talvez a possam controlar mais do que carreiras. Podem ter poder político.
Pablo Capilé foi avisado por um de seus muitos companheiros de casa que havia alguém esperando do lado de fora. Quando saiu, viu a presidenta, Dilma Rousseff, ao portão. Ela queria conversar com o rapaz, articulador que era, sobre o Ministério da Cultura. Preferiu não entrar, mas o convidou para um refrigerante no botequim ali do lado. Em uma estreita rua do bairro da Liberdade, quase no Cambuci, tomando um guaraná de canudinho, a mandatária trouxe as boas-novas. “Pode ficar tranquilo, meu filho”, Dilma disse, “a Ana de Hollanda não vai durar nada no governo.”
Para continuar lendo, clique aqui.
Nenhum comentário:
Postar um comentário