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terça-feira, janeiro 10, 2012

Tudo de novo

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A meia dúzia de leitores que acompanha isso aqui deve ter percebido o abandono do blog durante as duas últimas semanas, começando pouco antes do Natal e terminando no fim da tarde de domingo passado.


No meio do nada, o culto dos animais.



É que aproveitando a deixa do fim de ano fomos, eu e a patroa, sair de férias e enterrar os pés na preguiça. Seguimos de carro por centenas de quilômetros, grande parte dele em retas sonolentas, e pra espantar o sono fui revisando uns discos antes de passar a régua em 2011 e elaborar a lista de melhores do ano da casa.


Numa serra íngreme,
a publicidade equivocada:
"Vários modelos de túmulos".


Devido à vaibe da viagem, a predominância do repertório da ida foi de melodias festivas, e o dial on the road soou alto o naipe de metais do Bixiga 70, o groove lento e enfumaçado do Gui Amabis e a afro-MPBeat do Pipo Pegoraro.


Na rodovia, ultrapassando o rebote.


Lá, durante o descanso, dei uma chance pro novo do Bill Calahan, Apocalypse, mas embarcava tanto na calmaria das canções que sempre dormia antes de chegar à metade do disco. Me arrisquei também com as pirações de New History Warfare vol. 2: Judge, do Colin Stetson, saxofonista que acompanha o Arcade Fire e já trabalhou com gente como TV On The Radio e LCD Soundsystem, mas é fácil ter uma bad trip ouvindo aquilo lá.




Sem contar o Nó na Orelha, do Criolo, o Três Cabeças Loucuras, do São Paulo Underground, o Junk of the Heart, do Kooks, o Volume 3, do Caldo de Piaba, e o Setembro, do Junio Barreto, que também foram hit do meu verão.


Mas depois da folga a programação volta ao normal. Pelo menos por enquanto, já que em 2012 o grnews deve passar por uma boa reforma. Mas isso é papo pra depois.


Feliz ano novo procê também.
























Um comentário:

Thiago Ricco disse...

um ótimo ano pro blog! eu cuRto!