Até outro dia ninguém tinha ouvido falar, mas agora é pauta obrigatória. E já apareceu de CD, EP e single na mão.
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Mas o burburinho que segue o Cambriana não é obra do acaso. O grupo carrega as mesmas referências óbvias de tantos outras bandas parecidas, mas deriva de uma maneira tão habilidosa que se coloca mais perto das matrizes que da massa de imitadores.
No último dia 18 passado fui ver a performance do novo fenômeno e depois da apresentação, mesmo reconhecendo que o show fica devendo ao disco, ao EP e ao single, saí convencido que o rock de Goiânia engatou o móto-contínuo, se renova cada vez mais rápido e que a erupção de outro talento real como o Cambriana reconfirma a cidade como um dos maiores celeiros do País.
“In The Middle” – de discreto charme country, e “Big Fish” – solar e dançante, são os destaques da curta carreira da banda que acumula algumas das canções mais bonitas do novo pop local. Baseada na voz do jovem compositor Luis Calil, a música do Cambriana soa como um encontro do talento melodista do Coldplay com a causa indie, trocando a afetação típica do gênero por um carisma recatado.
De maneira que House of Tolerance – o disco, Afraid of Blood – o EP, e Slow Moves – o single, formam uma das melhores estreias da história do rock goiano ao mesmo tempo em que sugerem o nascimento de mais uma grande banda na cidade.
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