Seguindo com a série Isso Não É Jornalismo, o Tapetes Sírios conversou com o Guilherme Valério - guitarrista do M. Takara 3 e mentor intelectual do Acachapa. Siga a linha:
Tapetes Sírios - Como se deu seu contato com a música? Você já tocou em outras bandas antes de ingressar no M. Takara 3?
Guilherme Valério - Meu primeiro contato com a música foi ouvindo uns discos em casa da minha mãe, ela curtia um Gilberto Gil e Secos e Molhados, depois veio o metal com meu primo Belão que era nosso vizinho. Conheci o hardcore punk depois disso e ouvia o que tava circulando na mão da galera, 7 seconds, Minor Threat, Marginal Man, Triggerman, Leucopenia, e acompanhava de perto os ensaios do Clear Heads e Personal Choice… A primeira banda em que toquei chamava-se Landscape e teve uma demo gravada, depois toquei em outra chamada Awkward e no Cicrano, todos projetos-relâmpago e em períodos de forte transformação pessoal e novas percepções.
TS - A sua entrada no M. Takara 3 modificou a formação do grupo. O Maurício foi pra bateria e você assumiu a guitarra, que até então não fazia parte fisicamente do todo. Como foi sua entrada pra banda?
GV - Sim, mudou realmente. O fato do formato estar em transformação me deixou de certa forma mais à vontade pra buscar o que melhor o som e as características individuais pediam. Talvez hoje as músicas soem mais como um banda do que antes, a guitarra, como você disse, era um elemento que não era muito usado ao vivo, por exemplo, desde a primeira fase que era com o Fernando Cappi (Hurtmold). Eu trouxe um jeito de tocar percussivo e econômico em meio aos batuques e barulhos. Arranjar espaço pra guitarra dentro daquela miscelânea é meu maior desafio e busco melhorar e entender meu espaço dentro daquele contexto. Tudo isso regado a muita troca de idéias e opiniões diversas entre os três e com a direção do Mauricio. A jornada é leve e agradável.
Pra ler o papo na íntegra é só colar lá no Tapetes.
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