O Superguidis, enquanto não autoriza seu terceiro disco a vazar para a web, resolveu adoçar a boca da turma com versões-demo de algumas das faixas vindouras, além de b-sides variados, tudo postado na página da banda no My Space. Tem até cover da joia lo-fi argentina El Mató A Um Policia Motorizado (“Natal”), dos mentores intelectuais do grunge, Mudhoney (“Into The Drink”), e do proclamado ídolo maior da banda, o Guided By Voices (“Everybody Thinks I'm a Raincloud [When I'm Not Looking]”). Quem dá o recado é a própria banda:
Sabemos que a espera pelo disco novo está se estendendo (mas creiam, tá valendo cada dia porque a bolacha vem que vem...). A mixagem e masterização nos EUA está quase pronta.
Enquanto isso, pra não deixar-lhes TOTALMENTE na mão, a gente preparou o "nosso Incesticide", na página do MySpace (www.myspace.com/superguidis). Trata-se de "VILA ELZA SESSIONS", um compilado de versões Demo do disco novo, covers de nossos ídolos e uns registros acústicos. Tudo isso para a espera ser menos entediante! Ah, e o nome da compilação é uma homenagem ao estúdio mais querido de Guaíba!!!
A Amarga Sinfonia do Superstar, último disco lançado pelo grupo – em 2007, revelou um Superguidis menos espontâneo e mais preocupado com a elaboração e registro de suas músicas, porém se as canções perderam em frescor, ganharam na sonoridade profissionalizada (ou, no mínimo, menos improvisada que no disco de estréia – ainda que seja essa premiére a causa original do burburinho que passou a acompanhar a banda desde então).
Heartbreaking Songs - Já tem tempo que eu quero falar aqui do Blood Bank, EP 2009 que sucede o singelo e terrivelmente comovente For Emma, Forever Ago, lançado no ano passado. Como você já sabe (e se não sabe, deveria), o nome do dono destas duas pérolas erigidas sobre violões e silêncios é Bon Iver – ou, como garante seu registro de nascimento, Justin Vernon. Já falei do For Emma, Forever Ago algumas vezes aqui, e se não o incluí na lista Goiânia Rock News de Melhores de 2007, foi por pura imperícia mesmo. Apesar de simples, não é um disco de fácil digestão, e o que começou no fim de 2008, se estendeu até os primeiros meses de 2009, quando suas melodias filigranadas, escondidas por entre silêncios desesperadores e vocais esvoaçantes, arrebataram meu entendimento por completo.
Mas como hoje já ta com a maior cara de amanhã, deixo a prosa sobre o Blood Bank pra depois.
Tchau.
P.S.1: Estou começando a deixar de enxergar o She Science, novo disco do Wry, como um estranho. É como dizia minha última “namoradinha”, de 16 anos: “Não adianta forçar, intimidade só vem com o tempo!” (hehe)
P.S.2: O novo do Cidadão Instigado está brilhando ali no meu agá-dê à espera da primeira audição. Amanhã eu começo.
Agora é sério.
Tchau!
quarta-feira, agosto 12, 2009
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