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sexta-feira, março 18, 2011

Diversões Eletrônicas

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Clara Crocodilo, o disco de estréia do Arrigo Barnabé – lançado em 1980, foi a pedra fundamental do que viria a ser conhecido como vanguarda paulista, apelido dado pela mesma imprensa musical que embutiu no movimento a pecha de terceira revolução da MPB (antecedido pela bossa nova e tropicália), e que reuniria alguns dos nomes mais instigantes do horizonte musical de então, como Itamar Assumpção, Língua de Trapo e Premeditando o Breque, entre outros.





E pra quem gosta de descobrir conexões possíveis, Clara Crocodilo também é um dos primeiros discos independentes lançados em território brasileiro, numa época em que nem o exercício de futurologia mais otimista poderia prever que, rompido o novo milênio, o destino da música nacional passaria ao largo das grandes gravadoras (ainda que, na época, a independência de CC não tenha sido exatamente uma opção). Mas isso todo mundo já sabe.


Talvez você já saiba também como a história da concepção, composição e gravação da bolacha se desenrolou, já que, uma vez relegada ao underground, a peça ganhou status de item cult e, assim, foi exumada várias vezes, tanto física quanto virtualmente. Mas ver e ouvir essa história narrada pela voz de seu protagonista (num bate-papo com a Ksnirbaks – namorada do Diego de Moares - durante a última visita do músico à Goiânia), é outra coisa.




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