O Soulfly subiu ao palco com menos de 10 minutos de atraso e Max Cavalera veio disposto a agradar.
Oito músicas do Sepultura, num show de 1 hora e meia, foram a maior prova disso. A trinca poderosa de "Refuse / Resist" + "Territory" + "Inner Self", sucedida pelo medley de "Arise"+ "Dead Embrionic Cells", além de "Troops of Doom", "Roots Bloddy Roots" e "Attitude" fizeram a alegria da pequena multidão. "Bring It", "Tribe, "No" e "Living Sacrifice", entre várias outras, representaram o Soulfly propriamente dito. Mas foi a inédita "Revengeance" (vídeo acima) que chamou a atenção, menos pela música que pela genealogia metal que cercou Max de seus três filhos: Zyon Cavalera, na bateria durante todo o show, se acompanhou do irmão Igor e de Richie (filho de Glória, esposa de Max), que dividiram os vocais com o pai.
O baixista Tony Campos havia cortado a mão durante a tarde no blindex do banheiro do hotel, mas apesar do susto uma bandagem bem apertada ao redor do ferimento garantiu a performance. Perto do fim da apresentação um curto bis foi a resposta do grupo ao coral improvisado de "olê, olê, olê, olá, Soulfly, Soulfly", mas antes da meia-noite as luzes foram acesas e o público, suado e satisfeito, já estava liberado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário