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Na última segunda-feira fui assistir ao Transeunte, filme de Eryk Rocha, na mostra O Amor, A Morte e As Paixões, realizada no cinema Lumière do shopping Bougainville.
Descontada a monotonia exagerada do filme, o pecado maior da sessão foi a projeção defeituosa, que ora congelava a tela numa tremulina digital, ora escondia totalmente a imagem, deixando a sala completamente escura. Com menos de meia hora de exibição a pequena plateia já estava reduzida pela metade e mesmo que um dos desistentes tenha feito questão de murmurar seu desagrado quanto à lentidão da fita, a maioria se indignou mesmo foi com a falta de profissionalismo do cinema, que nada fez para corrigir o problema e só depois da evasão completa decidiu devolver os ingressos. Na saída percebi mais gente inconformada com a baixa qualidade das projeções, revelando que os defeitos não eram exclusividade da sala 4, onde eu então testava minha paciência.
E apesar dessa ter sido a pior, não foi a primeira vez que tive problemas no Lumière, mas no passado as falhas foram menores e mesmo atrapalhando não impossibilitaram o filme de chegar aos créditos finais (isso sem mencionar o fato de que lá é comum o áudio de uma projeção vazar para a sala contígua, perturbando a todos simultaneamente).
Na terça-feira eu insisti e voltei lá para gastar o ingresso devolvido em Um Conto Chinês (exibido na sala 2) que fluiu do começo ao fim sem nenhuma interrupção. Mas, segundo funcionários, o defeito das outras salas ainda não havia sido solucionado.
Um comentário:
cine lumière é o cinema que mais tem problemas técnicos na cidade, fora que o isolamento acústico entre uma sala é outra é muito deficiente
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