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Nota dos autores: *
Esta é uma obra de ficção, qualquer semelhança com pessoas vivas ou mortas é coincidência.
Principalmente com você Jenny Beckman.
Vadia!
Perdi a abertura dos shows do Goiânia Noise 2009, ontem. Queria muito ter visto o Hermeto Pascoal (do resto, nem fazia tanta questão, mas o velhinho chato eu queria mesmo ver), mas “motivos de força maior” (respeitem os clichês) me impediram. Meu pai foi internado às pressas no começo da noite de ontem (preocupante, mas não desesperador. Obrigado por perguntar), e assim troquei a companhia de um velho chato pela de outro.
Mas hoje o Noise não me escapa, ainda que não tenha me decidido se vou ao Bolshoi ver o pop redondinho do Ricardo Koctus, ou ao Metropolis assistir a batucada indie-disco da The Name. Quem foi ontem no Hermeto disse que o show foi incrível, e o lugar completamente lotado. Me disseram algo parecido sobre os shows do Vamoz!, da Soundscapes e do Motherfish, na Fiction.
Já sobre a noite metal/agacê, que reuniu Leptospirose, Oscabeloduro, Ressonância Mórfica, HC 137 e Señores no Capim Pub (o clubinho punk mais charmoso do velho oeste), eu ainda não ouvi nenhum comentário.
E nem precisa, né?
Já volto.
* P.S.: A despeito do má-vontade com que alguns jornalistas trataram o tema, "500 Days of Summer" é mesmo um filmaço. O primeiro longa-metragem do Mark Webb (até então diretor de viceoclips - Maroon 5, Green Day, Hot Hot Heat, Incubus, Weezer, Fergie, entre tantos outros) é uma não-história de amor, cheia de música boa e referências pop.
Tá, isso soou meio Nick Hornby, mas é assim mesmo. É bem possível que Webb tenha se inspirado no escritor inglês (e isso não é demérito algum), dado o cinismo e a delicadeza inteligente com que é tratado um tema tão mastigado quanto um amor não correspondido.
E se você tem alguma dúvida, os primeiros segundos de filme trazem o recado que abre este post. Tem como um filme que começa assim, dar errado?
Ok, pensei em milhares de maneiras. Mas não é o caso de "500 Days of Summer", aqui o recado é a cereja do bolo, servida antes do bolo propriamente dito.
Se você ainda não assistiu, está perdendo tempo.
quinta-feira, novembro 26, 2009
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