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sexta-feira, abril 30, 2010

+HIGHLIGHTS

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E por falar em Mqn (burn, baby, burn!), as sobras da entrevista que o vocalista Fabrício Nobre concedeu ao jornalista Mateus Potumati, publicada na edição 16 da revista +SOMA – lançada em março, estão no site do magazine.



Reconhecíveis, além de um jovem Fabrício, estão
o Túlio (Metropolis) e o Miranda (baterista do Mqn)


O extra traz, além da foto quase antediluviana (de uma época em que o roliço cantor ainda apresentava uma saudável aura juvenil e uma silhueta bem menos avantajada), a discografia do grupo, inclusive singles e EPs, comentada pelo seu mentor, que desenterra até o mezzo renegado Television In Full Color:


Television In Full Colour
A gente lançou uns discos assim: em 98 / 99 lançamos em demo K-7, feito a mão, eu e Jorge fizemos e cortamos as capas e montamos as fitas, gravado numa copiadora de uma igreja que o Jorge tinha o canal com a tia dele, o Television In Full Colour, e também em cd prensado na Sonopress e tal... dois formatos. Mas o disco, era uma demo mesmo feita por uma banda que era cover e estava se encontrando, não lembra em nada ou muito pouco os 12 anos seguintes. A gente nunca mais tocou estas músicas, o disco saiu independente total e não pela Monstro. E um novo MQN se estabeleceu.


Single: A Car Goes Fast
Depois lançamos um single em vinil com A Car Goes Fast (que tem uma outra versão no álbum posterior) e a instrumental "1:13" (dentro da tara que a gente tinha por surf music, sempre gravamos algo que remete a Surf Music nesse começo da banda). Foi um split com Thee Butcher's Orchestra, ainda gravado aqui em Goiânia, num estúdio comercial, bem profissional e tal, mas hoje por exemplo especializado em DVDs de duplas sertanejas e/ou gospel. Mas o lance começou a ficar legal, o Adriano "Butcher" Cintra que mixou o disco, o disco saiu pelos selos Monstro e Ordinary, capa do Maurício Motta (HTS), tudo bonito!


Single: Devil Woman / 13 Nights
Então saiu Devil Woman / 13 Nights (um cover de Monkeywrench, projeto paralelo dos caras do Mudhoney / Tim Keer, e outros) ... vinil classe, quem fez a capa foi o Nic, um cara que fazia tudo da Bidê ou Balde na época.




Hellburst
Daí fomos para os USA gravar o Hellburst. Pela primeira vez (ou uma das primeiras vezes) um disco de rock em Goiânia foi aprovado na Lei de Incentivo a Cultura, era uma grana que a gente nem sabia como usar, mas os estúdios e captadores daqui sabiam, claro. Eu dei uma estudada, usei um projeto de parceiro de base, e aprovamos e captamos sozinhos o recurso. O pessoal do Man Or Astroman já tinha feito a segunda tour no Brasil, Mudhoney também, eu acho... e por meio deles recebemos o convite para gravar no Zero Return Studio, foi massa.

Primeira vez pelo, menos para mim, fora do Brasil, gravando com ídolos, correria e tal. A grana da lei, que mal dava para gravar aqui, deu para gravar lá, pagar as passagens, o role todo, e ainda ter um compacto em vinil. A capinha feita com foto de estúdio de um amigo nosso foda chamado Bruno e o design do Maurício Mota. Nos 100 primeiros discos vinha um patch da banda junto de brinde, estes dias vi no case do Gabriel dos Autoramas esse patch, e vi umas fotos do Wry recentes com Mario usando o mesmo patch. O disco saiu mesmo em 2002, e no final do ano entrou em várias listas, top 10 da Dynamite, top 50 da Folha de São Paulo, melhor disco de rock nos jornais locais. Foi muito legal. O disco saiu no mesmo ano que
Anticontrole dos Walverdes,



Para continuar seguindo a letra e conhecer também as histórias que rodearam as gravações e lançamento de Bad Ass Rock and Roll, das faixas do projeto Fuck CD Sessions e da coletânea argentina 10 Anos Depois (que compila num mesmo disco os dez primeiros anos de carreira do Mqn), leia a matéria na íntegra, clicando aqui.





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