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quarta-feira, setembro 30, 2009
terça-feira, setembro 29, 2009
Radiohorses
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Tudo bem que milhares me condenariam à morte, caso minha opinião fizesse alguma diferença, mas já disse e repito: gosto do Radiohead, mas a melhor coisa da discografia do Thom Yorke são seus discos solo.
The Eraser – o álbum, e até Spitting Feathers – o EP de sobras, só terão seu verdadeiro impacto revelado daqui a alguns anos. Diante da terna eletroniquice de canções tão comoventes quanto experimentalmente misteriosas como “Black Swan”, “Harrowndown Hill” ou “Cymbal Rush”, o brilhantismo pop de “Creep”, “Paranoid Android”, “Karma Police” ou “No Surprises”, ganha contornos quase inocentes.
É claro que Yorke também já testou suas insanidades no próprio Radiohead, mas Amnesiac e Kid A não tem, nem de longe, a mesma delicadeza bizarra e futurista que sobra em cada beat ou falsete de The Eraser, e se esse Radiohead radicalizado soa menos como música e mais como provocação, em carreira solo Yorke transforma um e outro num a coisa só.
Tudo isso aí em cima pra dizer que o cantor inglês divulgou a inusitada formação que vai acompanhá-lo em turnê: do Red Hot Chili Peppers veio o Flea, compondo a cozinha ao lado do baterista Joey Waronker (que tem passagens pelo REM e Beck). Seguem acompanhados pelo produtor Nigel Godrich (que, além do próprio Radiohead, já trabalhou com o Pavement e Beck), e pelo multi-instrumentista Mauro Refosco, morador de Nova York desde os anos 90, membro ativo da banda Forro in the Dark (além de já ter tocado com David Byrne, Bebel Gilberto, e The Lounge Lizards), nascido em Santa Catarina (é, Santa Catarina!), e colaborador do site da revista Trip.
O single Feeling Pulled Apart By Horses (que também traz "The Hollow Earth") está a deriva na web desde a semana passada. E se você ainda não puxou para vosso agá-dê, clica aí.
# Feeling Pulled Apart By Horses - Download MP3 (08 MB)
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Tudo bem que milhares me condenariam à morte, caso minha opinião fizesse alguma diferença, mas já disse e repito: gosto do Radiohead, mas a melhor coisa da discografia do Thom Yorke são seus discos solo.
The Eraser – o álbum, e até Spitting Feathers – o EP de sobras, só terão seu verdadeiro impacto revelado daqui a alguns anos. Diante da terna eletroniquice de canções tão comoventes quanto experimentalmente misteriosas como “Black Swan”, “Harrowndown Hill” ou “Cymbal Rush”, o brilhantismo pop de “Creep”, “Paranoid Android”, “Karma Police” ou “No Surprises”, ganha contornos quase inocentes.
É claro que Yorke também já testou suas insanidades no próprio Radiohead, mas Amnesiac e Kid A não tem, nem de longe, a mesma delicadeza bizarra e futurista que sobra em cada beat ou falsete de The Eraser, e se esse Radiohead radicalizado soa menos como música e mais como provocação, em carreira solo Yorke transforma um e outro num a coisa só.
Tudo isso aí em cima pra dizer que o cantor inglês divulgou a inusitada formação que vai acompanhá-lo em turnê: do Red Hot Chili Peppers veio o Flea, compondo a cozinha ao lado do baterista Joey Waronker (que tem passagens pelo REM e Beck). Seguem acompanhados pelo produtor Nigel Godrich (que, além do próprio Radiohead, já trabalhou com o Pavement e Beck), e pelo multi-instrumentista Mauro Refosco, morador de Nova York desde os anos 90, membro ativo da banda Forro in the Dark (além de já ter tocado com David Byrne, Bebel Gilberto, e The Lounge Lizards), nascido em Santa Catarina (é, Santa Catarina!), e colaborador do site da revista Trip.
O single Feeling Pulled Apart By Horses (que também traz "The Hollow Earth") está a deriva na web desde a semana passada. E se você ainda não puxou para vosso agá-dê, clica aí.
# Feeling Pulled Apart By Horses - Download MP3 (08 MB)
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segunda-feira, setembro 28, 2009
sexta-feira, setembro 25, 2009
Mistura Frigorífica
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A Pata de Elefante, uma das melhores formações do novo rock brasileiro, disponibilizou “Surfando na Neblina/Pisando em Ovos” para download, e a faixa é tão inédita quanto é misterioso o seu título. O poderoso trio instrumental segue com os shows de divulgação de seu segundo disco, o incrível Um Olho no Fósforo, Outro na Fagulha.
Já que o Massive Attack não lança nada inédito desde 100th Window, de 2003, clica no link aí embaixo e baixe o EP pro seu HD você também.
Splitting The Atom – Download MP3 (47,8 MB)
01. Splitting the Atom [feat. The 3D, Daddy G e Horace Andy]
02. Pray for Rain [feat. Tunde Adebimpe]
03. Psyche [remix] [feat. Martina Topley Bird]
04. Bulletproof Love [remix] [feat. Guy Garvey]
Final de semana chegando... amanhã você vai se acabar pulando diante de algum palco sujo ou dançando em algum clubinho suspeito, certo? E depois da ressaca do domingo vai resolver improvisar um churrasco pra espantar o fantasma da segunda feira, não é isso?
Então, como nessas ocasiões de improviso o pessoal sempre traz a cerveja quente (por que seus amigos são um bando de miseráveis que resolveu economizar alguns centavos depois de ter gasto três dígitos na noitada de ontem), o negócio é se adaptar.
Quem dá a receita é o Maestro Billy:
A água aumenta a superfície de contato, o sal reduz a temperatura
de fusão do gelo (que demora mais para derreter) e por uma reação química,
o álcool retira calor.Os físico-químicos esta receita de "mistura frigorífica".
A Pata de Elefante, uma das melhores formações do novo rock brasileiro, disponibilizou “Surfando na Neblina/Pisando em Ovos” para download, e a faixa é tão inédita quanto é misterioso o seu título. O poderoso trio instrumental segue com os shows de divulgação de seu segundo disco, o incrível Um Olho no Fósforo, Outro na Fagulha.
Pata de Elefante
Splitting The Atom
Pra puxar a canção, é só clicar aí embaixo.
"Surfando na Neblina/Pisando em Ovos" – Download MP3 (6,8MB)
"Surfando na Neblina/Pisando em Ovos" – Download MP3 (6,8MB)
Mudando de Assunto - Oficialmente marcado para sair dia 5 de outubro, vazou Splitting The Atom, EP do Massive Attack que antecede o disco prometido para 2010. Com participações do vocalista do TV on the Radio - Tunde Adebimpe, do guitarrista/vocalista do Elbow - Guy Garvey, e do reggae-man Horace Andy, o track list conta quatro músicas, mas a faixa-título já bóia na web desde o começo de agosto passado, quando Zane Lowe, dj da BBC1, tocou a canção em primeira mão na rádio inglesa.
Splitting The Atom
Já que o Massive Attack não lança nada inédito desde 100th Window, de 2003, clica no link aí embaixo e baixe o EP pro seu HD você também.
Splitting The Atom – Download MP3 (47,8 MB)
01. Splitting the Atom [feat. The 3D, Daddy G e Horace Andy]
02. Pray for Rain [feat. Tunde Adebimpe]
03. Psyche [remix] [feat. Martina Topley Bird]
04. Bulletproof Love [remix] [feat. Guy Garvey]
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Final de semana chegando... amanhã você vai se acabar pulando diante de algum palco sujo ou dançando em algum clubinho suspeito, certo? E depois da ressaca do domingo vai resolver improvisar um churrasco pra espantar o fantasma da segunda feira, não é isso?
Então, como nessas ocasiões de improviso o pessoal sempre traz a cerveja quente (por que seus amigos são um bando de miseráveis que resolveu economizar alguns centavos depois de ter gasto três dígitos na noitada de ontem), o negócio é se adaptar.
Quem dá a receita é o Maestro Billy:
Como gelar a cerveja rapidamente
O professor Cláudio Furukawa, do Instituto de Física da USP vai responder essa questão.
Para cada saco de gelo, coloque 2 litros de água.
1/2 kg de sal.
1/2 garrafa de álcool
A água aumenta a superfície de contato, o sal reduz a temperatura
de fusão do gelo (que demora mais para derreter) e por uma reação química,
o álcool retira calor.Os físico-químicos esta receita de "mistura frigorífica".
A mistura frigorífica é barata e a cerveja fica no ponto de
bala em 3 minutos. E esperar três minutos não é nenhum sacrifício, é?
bala em 3 minutos. E esperar três minutos não é nenhum sacrifício, é?
Para mulheres, crianças e frescos em geral, vale lembrar que a técnica
funciona também para garrafas de refrigerantes e latinhas em geral.
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funciona também para garrafas de refrigerantes e latinhas em geral.
Bom churrasco!
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quinta-feira, setembro 24, 2009
Esplanada do Rock!
Depois de passar o sábado perambulando pelo Conic, onde gastei um bom tempo jogando conversa fora na Kingdom Comics - espécie de Champyoship Vinyl dos quadrinhos, passei na arena do Porão do Rock, montada ali perto, na Esplanada dos Ministérios, pra acertar meu credenciamento antes do almoço. O sol que assava a capital federal já descia a ladeira.
Mais tarde, no começo da noite , quando cheguei à arena pronto para a festa e descobri que a El Mato A Un Policia Motorizado já tinha feito seu set, me culpei gravemente pelo rodízio de galetos que encarei no almoço, pouco antes do horário marcado para a banda argentina subir ao palco. Depois de uma ceia farta regada a vários chopps, eu e a minha turma fomos obrigados à horizontalidade, e o show do El Mato eu devo ter gasto encostado num travesseiro, tentando digerir uns duzentos galetinhos fermentados na cerveja.
Mas se eu havia perdido a atração que, para mim, era a principal da noite, me senti livre do line-up e fui especular, pela primeira e única vez, o palco Pílulas, que incrivelmente era localizado ATRÁS do palco principal.
Voltei a tempo para ver o Ludov, mas como o show da banda paulista não empolga ninguém, comigo não seria diferente. Enquanto descobria que durante sua apresentação o Cachorro Grande, que tinha tocado imediatamente antes, havia reclamado insistentemente do volume dos monitores, se desentendido com o pessoal da técnica e abandonado o tablado no meio do show (depois eles voltaram), tentava me afastar ao máximo do palco principal, que agora era dominado pela banda local Elffus, espécie de arremedo terceiro-mundista de um AC/DC sem inspiração.
O Black Drawing Chalks subiu em sequência, e a despeito da atual supervalorização que dá uma medida falsa de seu poder de fogo em cima do palco, meia-hora de posse das atenções de milhares de pessoas provou que a banda pode não ser tudo o que andam dizendo por aí, mas já tem algumas balas na agulha.
Depois do Black Drawing Chalks descer do palco, havia chegado a hora de separar os homens dos meninos. Josh Homme, baterista original do Eagles of Death Metal (e líder do Queens of the Stone Age) não veio, ocupado que deve estar com o Them Crooked Vultures, mas em seu lugar mandou Joey Castillo, baterista do próprio Queens Of Stone Age.
Exageros nos clichês da diplomacia pop à parte (“Amamos o seu país”, “Vocês são ótimos”), o set foi preenchido com guitarras de puro apelo rock, dançante, e sexualmente provocante, apimentadas pelo frescor que o talento caricatural do guitarrista/vocalista Jesse Hughes imprime ao espetáculo, e pela exatidão explosiva e caótica que escapa da bateria de Joey Castillo.
Na sequência, o Sepultura deu pança no Mugo e subiu ainda mais o volume do palco principal. Enquanto a banda entrava em cena e cada um ia tomando seu lugar, me veio à cabeça um velho hino-de-guerra da torcida de um Corínthians perdido no tempo, que desdenhava do astro do Palmeiras em detrimento de seu próprio.
“Chora Porco Imundo/ Quem tem Viola Não Precisa de Edmundo”.
No primeiro estrondo do show, a constatação brilhante: quem tem Jean Dollabella não precisa de Joey Castillo! Mais à vontade no posto, Jean já não reproduz os clássicos do Sepultura com aquela fidelidade reverente, e se arrisca com uma segurança empolgante ao imprimir sua marca pessoal a hinos do metal consagrados nas baquetas de outro. Enquanto isso Andreas Kisser aparentava um entusiasmo de iniciante, ainda que sua guitarra soasse como a de um profissional.
O Sepultura pós- Max Cavalera ainda não produziu nenhum clássico do calibre dos violentos hits de sua era dourada, e o mais provável é que não produza nada equiparável. Mas o que a sintonia alcançada por essa formação apresenta no palco, é algo próximo do genial.
Prejudicado pela reconfiguração de última hora do line-up, o Mugo pegou uma platéia exausta, que já havia gasto litros de suor durante o show do Sepultura e tentava se recuperar para o show do Angra, que felizmente fora empurrado para o final. Fora isso, o som, em volume bem mais baixo e aparentemente sem a devida atenção dos técnicos, embaralhava os riffs em agudos irritantes. Mesmo assim a banda goiana ainda conseguiu arrancar alguma reação da multidão.
No domingo fui de salada no almoço, mas mesmo assim cheguei à arena já com a noite ocupando o horizonte. Esbarrei com o Paralamas do Sucesso no palco principal, e se meu humor já não estivesse abalado pelo bafo quente vindo da segunda feira, teria sido mais paciente: Paralamas é bom de palco, mas na ocasião eu não era uma boa platéia.
Depois do Paralamas, a necrofilia da arte se espalhou pela Esplanada dos Ministérios e a imagem anacrônica, fixa nos telões, do choro histérico de uma garotinha diante de uma Legião Urbana aleijada, foi a cena de despedida de uma noite que só entrou na minha programação por engano.
O que você vai fazer hoje à noite? - Quem manda o convite é a Gabriela Munim, da Tronco Produções:
Hoje tem Black Drawing Chalks no palquinho de veludo vermelho do Bolshoi, às 22 horas. O ingresso custa 15 reais antecipado e 20 dinheiros na portaria do pub. Vai lá?
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Mais tarde, no começo da noite , quando cheguei à arena pronto para a festa e descobri que a El Mato A Un Policia Motorizado já tinha feito seu set, me culpei gravemente pelo rodízio de galetos que encarei no almoço, pouco antes do horário marcado para a banda argentina subir ao palco. Depois de uma ceia farta regada a vários chopps, eu e a minha turma fomos obrigados à horizontalidade, e o show do El Mato eu devo ter gasto encostado num travesseiro, tentando digerir uns duzentos galetinhos fermentados na cerveja.
Mas se eu havia perdido a atração que, para mim, era a principal da noite, me senti livre do line-up e fui especular, pela primeira e única vez, o palco Pílulas, que incrivelmente era localizado ATRÁS do palco principal.
Voltei a tempo para ver o Ludov, mas como o show da banda paulista não empolga ninguém, comigo não seria diferente. Enquanto descobria que durante sua apresentação o Cachorro Grande, que tinha tocado imediatamente antes, havia reclamado insistentemente do volume dos monitores, se desentendido com o pessoal da técnica e abandonado o tablado no meio do show (depois eles voltaram), tentava me afastar ao máximo do palco principal, que agora era dominado pela banda local Elffus, espécie de arremedo terceiro-mundista de um AC/DC sem inspiração.
O Black Drawing Chalks subiu em sequência, e a despeito da atual supervalorização que dá uma medida falsa de seu poder de fogo em cima do palco, meia-hora de posse das atenções de milhares de pessoas provou que a banda pode não ser tudo o que andam dizendo por aí, mas já tem algumas balas na agulha.
Depois do Black Drawing Chalks descer do palco, havia chegado a hora de separar os homens dos meninos. Josh Homme, baterista original do Eagles of Death Metal (e líder do Queens of the Stone Age) não veio, ocupado que deve estar com o Them Crooked Vultures, mas em seu lugar mandou Joey Castillo, baterista do próprio Queens Of Stone Age.
Exageros nos clichês da diplomacia pop à parte (“Amamos o seu país”, “Vocês são ótimos”), o set foi preenchido com guitarras de puro apelo rock, dançante, e sexualmente provocante, apimentadas pelo frescor que o talento caricatural do guitarrista/vocalista Jesse Hughes imprime ao espetáculo, e pela exatidão explosiva e caótica que escapa da bateria de Joey Castillo.
Na sequência, o Sepultura deu pança no Mugo e subiu ainda mais o volume do palco principal. Enquanto a banda entrava em cena e cada um ia tomando seu lugar, me veio à cabeça um velho hino-de-guerra da torcida de um Corínthians perdido no tempo, que desdenhava do astro do Palmeiras em detrimento de seu próprio.
“Chora Porco Imundo/ Quem tem Viola Não Precisa de Edmundo”.
No primeiro estrondo do show, a constatação brilhante: quem tem Jean Dollabella não precisa de Joey Castillo! Mais à vontade no posto, Jean já não reproduz os clássicos do Sepultura com aquela fidelidade reverente, e se arrisca com uma segurança empolgante ao imprimir sua marca pessoal a hinos do metal consagrados nas baquetas de outro. Enquanto isso Andreas Kisser aparentava um entusiasmo de iniciante, ainda que sua guitarra soasse como a de um profissional.
O Sepultura pós- Max Cavalera ainda não produziu nenhum clássico do calibre dos violentos hits de sua era dourada, e o mais provável é que não produza nada equiparável. Mas o que a sintonia alcançada por essa formação apresenta no palco, é algo próximo do genial.
Prejudicado pela reconfiguração de última hora do line-up, o Mugo pegou uma platéia exausta, que já havia gasto litros de suor durante o show do Sepultura e tentava se recuperar para o show do Angra, que felizmente fora empurrado para o final. Fora isso, o som, em volume bem mais baixo e aparentemente sem a devida atenção dos técnicos, embaralhava os riffs em agudos irritantes. Mesmo assim a banda goiana ainda conseguiu arrancar alguma reação da multidão.
No domingo fui de salada no almoço, mas mesmo assim cheguei à arena já com a noite ocupando o horizonte. Esbarrei com o Paralamas do Sucesso no palco principal, e se meu humor já não estivesse abalado pelo bafo quente vindo da segunda feira, teria sido mais paciente: Paralamas é bom de palco, mas na ocasião eu não era uma boa platéia.
Depois do Paralamas, a necrofilia da arte se espalhou pela Esplanada dos Ministérios e a imagem anacrônica, fixa nos telões, do choro histérico de uma garotinha diante de uma Legião Urbana aleijada, foi a cena de despedida de uma noite que só entrou na minha programação por engano.
O que você vai fazer hoje à noite? - Quem manda o convite é a Gabriela Munim, da Tronco Produções:
Hoje tem Black Drawing Chalks no palquinho de veludo vermelho do Bolshoi, às 22 horas. O ingresso custa 15 reais antecipado e 20 dinheiros na portaria do pub. Vai lá?
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quarta-feira, setembro 23, 2009
O Verdadeiro Jesus Luz!
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Não sabia que o namorado da Madonna tinha tanto em comum com o Michael Jackson
(Tchurum... Pá!)
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Não sabia que o namorado da Madonna tinha tanto em comum com o Michael Jackson
(Tchurum... Pá!)
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Living Colour em Goiânia!
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Mês que vem a banda americana desembarca no Brasil para shows em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Goiânia. Pra quem já beira (ou passou) os 30 e se lembra daquela onda funk'O metal que invadiu o pop mundial no final dos anos 80/início dos 90, esta é uma ótima notícia.
A confirmação está na agenda da banda, publicada em sua página no Myspace:
Eu, que completo 30 aniversários em poucos meses e me lembro perfeitamente de todo aquele colorido nervoso da época, não perco o Living Colour em Goiânia por nada (confesso até uma vontade nostálgica de desenterrar meus velhos vinis do Time's Up e do Vivid.)
Boataria frenética- Um produtor da cidade me assoprou seriamente que o 50 Cent já está confirmado pra tocar por aqui em novembro.
Ok, mas... faz diferença?
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Mês que vem a banda americana desembarca no Brasil para shows em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Goiânia. Pra quem já beira (ou passou) os 30 e se lembra daquela onda funk'O metal que invadiu o pop mundial no final dos anos 80/início dos 90, esta é uma ótima notícia.
A confirmação está na agenda da banda, publicada em sua página no Myspace:
| Atlanta Music Hall | Goiania |
Eu, que completo 30 aniversários em poucos meses e me lembro perfeitamente de todo aquele colorido nervoso da época, não perco o Living Colour em Goiânia por nada (confesso até uma vontade nostálgica de desenterrar meus velhos vinis do Time's Up e do Vivid.)
Boataria frenética- Um produtor da cidade me assoprou seriamente que o 50 Cent já está confirmado pra tocar por aqui em novembro.
Ok, mas... faz diferença?
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terça-feira, setembro 22, 2009
segunda-feira, setembro 21, 2009
Reunion
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Em Goiânia.
Em Goiânia.
Cheguei de Brasília essa madrugada, e depois da maratona que premiou a californiana Eagles of Death Metal como melhor show do Porão do Rock 2009 (emparelhado com o Sepultura) e ferveu em gritos e lágrimas diante do zumbi de uma Legião Urbana decapitada que depois de quase 15 anos resolveu se mover sem a própria cabeça, o foco gira para o nosso quintal e antes de gastar uma lauda e meia falando sobre que aconteceu de bom (e de ruim) no festival candango, as novidades são do Goiânia Noise 2009.
Íkaro Stafford
Aquela onda de saudosismo do Bananada do ano passado (que ressuscitou nomes luminares do rock goiano de outros tempos, como o Mandatory Suicide) alcançou a edição 2009 do Noise. Quem tem mais de 25 anos e acompanhou o circuito rock de Goiânia nos anos 90 muito provavelmente se lembra da Punch, na época a banda mais requisitada da cidade. Depois do lançamento da demo-tape Freedom, do disco Cesium 137 e de colher os frutos do sucesso local, a banda liderada pelo vocalista Íkaro Stafford emigrou e foi testar sua receita nu-metal nos Estados Unidos. Não durou muito, é verdade, e além de uma gravação risível que tentava um diálogo débil entre guitarras em afinação baixa e batuques “genuinamente” brasileiros, a banda ainda percorreu alguns palcos norte-americanos mas não obteve qualquer repercussão.
Depois de desfeita, a maioria de seus membros voltou ao Brasil, mas Íkaro insistiu e depois de cumprir um bom período como vocalista do Ankla (grupo liderado pelo ex-Puya Ramón Ortiz) e se apresentar em festivais do porte da Ozzfest, se estabilizou nos vocais do Imbyra, banda de Hungtington Beach, Califórnia.
Pois bem, depois de tanta explicação vamos ao que interessa: a história reza que uma formação atual do Punch (que só não é a original por causa da bateria, que será assumida pelo Pedro Hic Cup, atualmente no Mechanics e no Sattva) já anda ensaiando suas guitarras (enquanto espera a chegada do Íkaro para assumir o microfone) para se apresentar dentro da programação do Noise 2009.
E rumores ainda cogitam a presença do próprio Imbyra, que ganharia lugar na festa a reboque desta reunião do Punch, mas isso a produção do festival não confirma.
Ricardo Koctus
Aquela onda de saudosismo do Bananada do ano passado (que ressuscitou nomes luminares do rock goiano de outros tempos, como o Mandatory Suicide) alcançou a edição 2009 do Noise. Quem tem mais de 25 anos e acompanhou o circuito rock de Goiânia nos anos 90 muito provavelmente se lembra da Punch, na época a banda mais requisitada da cidade. Depois do lançamento da demo-tape Freedom, do disco Cesium 137 e de colher os frutos do sucesso local, a banda liderada pelo vocalista Íkaro Stafford emigrou e foi testar sua receita nu-metal nos Estados Unidos. Não durou muito, é verdade, e além de uma gravação risível que tentava um diálogo débil entre guitarras em afinação baixa e batuques “genuinamente” brasileiros, a banda ainda percorreu alguns palcos norte-americanos mas não obteve qualquer repercussão.
Depois de desfeita, a maioria de seus membros voltou ao Brasil, mas Íkaro insistiu e depois de cumprir um bom período como vocalista do Ankla (grupo liderado pelo ex-Puya Ramón Ortiz) e se apresentar em festivais do porte da Ozzfest, se estabilizou nos vocais do Imbyra, banda de Hungtington Beach, Califórnia.
Pois bem, depois de tanta explicação vamos ao que interessa: a história reza que uma formação atual do Punch (que só não é a original por causa da bateria, que será assumida pelo Pedro Hic Cup, atualmente no Mechanics e no Sattva) já anda ensaiando suas guitarras (enquanto espera a chegada do Íkaro para assumir o microfone) para se apresentar dentro da programação do Noise 2009.
E rumores ainda cogitam a presença do próprio Imbyra, que ganharia lugar na festa a reboque desta reunião do Punch, mas isso a produção do festival não confirma.
Ricardo Koctus
E ainda sobre o Noise, fora os já confirmados Dirty Projectors, Supersuckers e Wry, quem deve ter lugar garantido na programação é o Ricardo Koctus, que ganha a vida como baixista do Pato Fu mas que agora apresenta sua faceta solo com o disco intitulado singelamente de Koctus. Além dele, voltando ao plano dos boatos, quem também está cotado para vir é o Jumbo Elektro, que divulga o disco novo, conhecido por aí como Terrorist.
* Sendo assim, até agora a programação do Noise é essa:
Confirmados
Dirty Projectors (USA)
Supersuckers(USA)
Wry (SP)
Ricardo Koctus (MG)
Punch (GO)
MqN (GO)
Mechanics (GO)
Esperando confirmação ou desconfirmação
Jumbo Elektro (SP)
Imbyra (USA)
Tchau!
* Sendo assim, até agora a programação do Noise é essa:
Confirmados
Dirty Projectors (USA)
Supersuckers(USA)
Wry (SP)
Ricardo Koctus (MG)
Punch (GO)
MqN (GO)
Mechanics (GO)
Esperando confirmação ou desconfirmação
Jumbo Elektro (SP)
Imbyra (USA)
Tchau!
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sexta-feira, setembro 18, 2009
Para Caipiras e/ou Moderninhos
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As vésperas de embarcar pra Brasília para acompanhar mais um Porão do Rock, começo a enxergar, via msn, os primeiros contornos mais nítidos da programação do Goiânia Noise 2009.
Da lista das atrações internacionais o primeiro nome confirmado é o do Dirty Projectors, o quarteto experimental novaiorquino especialista em descascar os entretons vocais da soul-music, costurando seus grooves esquisitos com o engenho futurista da música eletrônica minimalista. O outro nome confirmado é o do Supersuckers, legenda americana do rock alternativo redneck dos anos 90.
Já na lista dos nacionais, além dos óbvios MqN e Mechanics (se bem que o Mechanics incrivelmente se ausentou do Bananada desse ano), quem deve voltar aos palcos goianos é o Wry, que não se apresenta na cidade desde o Bananada de 2005 ou 2006, salvo engano.
Divulgando seu novo álbum, She Science, o Wry guarda na manga mais dois lançamentos para breve: seu tributo pessoal ao independente nacional, intitulado National Indie Hits; e Long-Term Memory of an Experience, que deve acumular, no fim do track list, as quatro faixas de Whales and Sharks, o EP gravado durante a estada da banda em Londres e nunca lançado oficialmente no Brasil.
Vou ali em Brasília e já volto. Mas antes, de lá mesmo, devo chegar aqui pra dar notícias.
Tchau!
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As vésperas de embarcar pra Brasília para acompanhar mais um Porão do Rock, começo a enxergar, via msn, os primeiros contornos mais nítidos da programação do Goiânia Noise 2009.
Da lista das atrações internacionais o primeiro nome confirmado é o do Dirty Projectors, o quarteto experimental novaiorquino especialista em descascar os entretons vocais da soul-music, costurando seus grooves esquisitos com o engenho futurista da música eletrônica minimalista. O outro nome confirmado é o do Supersuckers, legenda americana do rock alternativo redneck dos anos 90.
Já na lista dos nacionais, além dos óbvios MqN e Mechanics (se bem que o Mechanics incrivelmente se ausentou do Bananada desse ano), quem deve voltar aos palcos goianos é o Wry, que não se apresenta na cidade desde o Bananada de 2005 ou 2006, salvo engano.
Divulgando seu novo álbum, She Science, o Wry guarda na manga mais dois lançamentos para breve: seu tributo pessoal ao independente nacional, intitulado National Indie Hits; e Long-Term Memory of an Experience, que deve acumular, no fim do track list, as quatro faixas de Whales and Sharks, o EP gravado durante a estada da banda em Londres e nunca lançado oficialmente no Brasil.
Vou ali em Brasília e já volto. Mas antes, de lá mesmo, devo chegar aqui pra dar notícias.
Tchau!
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quinta-feira, setembro 17, 2009
PUTZ!
Parece que o tal show surpresa marcado para o segundo dia de Porão do Rock, domingo - dia 20, será de nada mais nada menos que da...
...Legião Urbana!
Pelo que andaram cochichando por e-mail e via twitter durante esta tarde abrasiva que o sol causticante finalmente tá levando embora, o guitarrista Dado Villa-Lobos e o baterista Marcelo Bonfá convidaram o cantor Toni Platão para substituir Renato Russo (não tem algo de ridículo em "substituir Renato Russo"?), mas aparentemente o vocalista declinou do convite. Parece (eu disse parece) que a solução para os dois legionários sobreviventes foi convidar colegas de bandas contemporâneas (anos 80, obviamente) para assumir o microfone.
Tá, nem precisa dizer que ressuscitando a Legião (que estava bem melhor na condição de falecida) alguém está a fim de encher o bolso, mas não dá nem pra reclamar: a essa altura do campeonato, uma Legião Urbana trazida do mundo dos mortos depois de 15 anos e suturada porcamente com remendos flácidos de um tempo que felizmente não volta mais, seria um fato quase tão inofensivo quanto a atual carreira dos Titãs, ou o mau-humor matinal de um recém-nascido.
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...Legião Urbana!
Pelo que andaram cochichando por e-mail e via twitter durante esta tarde abrasiva que o sol causticante finalmente tá levando embora, o guitarrista Dado Villa-Lobos e o baterista Marcelo Bonfá convidaram o cantor Toni Platão para substituir Renato Russo (não tem algo de ridículo em "substituir Renato Russo"?), mas aparentemente o vocalista declinou do convite. Parece (eu disse parece) que a solução para os dois legionários sobreviventes foi convidar colegas de bandas contemporâneas (anos 80, obviamente) para assumir o microfone.
Tá, nem precisa dizer que ressuscitando a Legião (que estava bem melhor na condição de falecida) alguém está a fim de encher o bolso, mas não dá nem pra reclamar: a essa altura do campeonato, uma Legião Urbana trazida do mundo dos mortos depois de 15 anos e suturada porcamente com remendos flácidos de um tempo que felizmente não volta mais, seria um fato quase tão inofensivo quanto a atual carreira dos Titãs, ou o mau-humor matinal de um recém-nascido.
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No Future!
Depois de "Climax", "Slumber" e "Fever", o Mechanics subiu pra web mais um vídeo-clipe extraído de Music for Anthropomorphics. Desta vez a faixa escolhida foi "War", e o filme foi resultado da experimentação animada da conhecida parceria entre a banda e o ilustrador e quadrinista underground Fábio Zimbres, que trabalhou ao lado do grupo em toda a concepção estética de Music for Anthropomorphics - disco e livro. A direção e a animação são assinadas por Christian Caselli.
O videozinho ganha lugar na programação da Mtv a partir de domingo agora, dia 20, nos programas Lab BR e Lab Now.
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O videozinho ganha lugar na programação da Mtv a partir de domingo agora, dia 20, nos programas Lab BR e Lab Now.
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quarta-feira, setembro 16, 2009
terça-feira, setembro 15, 2009
Sorriso Amarelo
O Vaca Amarela, principal festival da segunda onda do novo rock goiano, segue firme no calendário dos principais eventos culturais da cidade, mas ao mesmo tempo em que ganha evidência pelo que já construiu, em sua oitava edição apresentou a programação mais insípida da folhinha.
Canastra
No primeiro semestre o Bananada já havia decepcionado com um line-up praticamente sem destaques, e a despeito de qualquer coisa o Vaca Amarela 2009 fez coro e seguiu os passos do primo-referência. Tudo bem que num balanço final o primo-pobre ainda leve uma vantagem proporcional, já que a argentina Los Cocineros, os cariocas do Canastra e a local Umbando salvaram a noite de sexta-feira do tédio (não vi o Kabiotó, que só me fustiga a curiosidade por causa das veementes recomendações do Diego de Moraes).
Se na edição de 2007 o festival apresentou novidades instigantes como o Satanique Samba Trio e grandes referências do underground nacional como a Patife Band, e em 2008 os horários nobres tenham sido reservados para notáveis históricos do calibre de Lanny Gordin, e emergentes-com-algo a-dizer como Forgotten Boys, Vudú (Arg.), Porcas Borboletas, Autoramas, Terra Celta, Mugo e o Filhos de Maria e Madalena (este último já extinto, ou pelo menos inativo), em 2009 o recheio do bolo foi bem menos convidativo, e mesmo que suas poucas cerejas tenham feito muita gente lamber os beiços, no geral a receita não convenceu.
No sábado, cujo chamariz maior era o hardcore melódico fossilizado de um Dead Fish tão caduco quanto infantil, talvez o que me tirasse de casa fosse o show do Mugo (na atualidade a única banda goiana capaz de fazer frente ao hype inflado de um Black Drawing Chalks vendido a peso de Queens Of the Stone Age), mas como o grupo se apresenta sábado que vem no palco principal do Porão do Rock em Brasília, logo depois do Eagles of Death Metal, me permiti a ausência.
Na verdade, minha "viagem" à Brasília é motivada principalmente pela rainha argentina do lo-fi noventista El Mato A Un Policia Motorizado, e Eagles of Death Metal, Sepultura e, vá lá, Cachorro Grande, são apenas bônus generosos, mas isso é assunto pra semana que vem.
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segunda-feira, setembro 14, 2009
Welcome Back!
Confirmando uma das melhores notícias do independente brasileiro em 2009, o primeiro show do Violins desde sua (segunda) ressurreição foi em Belo Horizonte, no festival Garimpo, no finde passado. Lá no palco mineiro a formação clássica do grupo dono de uma das mais relevantes discografias do atual rock brasileiro reeditou os sucessos de 4 de seus 5 discos diante de fãs emocionados, guardando espaço até para música nova, caso de "Sinal de Trânsito", inteiramente receptiva ao vosso play aí embaixo:
Aos fãs locais resta a paciência, ainda que eu seja capaz de apostar que um show no quintal de casa não demore (nem um sucessor para A Redenção dos Corpos).
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Aos fãs locais resta a paciência, ainda que eu seja capaz de apostar que um show no quintal de casa não demore (nem um sucessor para A Redenção dos Corpos).
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Separados no Nascimento!
Nem só de Pedrinhos, Donas Vilma e Senhoras do Destino sobrevive o troca-troca nas maternidades. O bom humor do pop que o diga:
Falando sério - Como você deve saber, o festival Vaca Amarela ocupou o fim de semana (e o Martim Cererê) com umas duas dúzias de shows. Mas, na sexta-feira, o que valeu a pena mesmo foram as apresentações da carioca Canastra e do ressucitado Umbando - grupo que andava distante dos palcos, mas que voltou à tona e, de posse das atenções de um teatro Pyguá lotado, transformou a arena em pista de dança e finalmente anunciou o lançamento de seu primeiro disco, em show especial lá no Circo Lahetô.
E antes de voltar aqui pra começar a falar do que nos espera sábado que vem, no Porão do Rock em Brasília, eu digo porque a dobradinha Canastra-Umbando foi a melhor coisa deste fim-de-semana que infelizmente já acabou.
Ok?
Falando sério - Como você deve saber, o festival Vaca Amarela ocupou o fim de semana (e o Martim Cererê) com umas duas dúzias de shows. Mas, na sexta-feira, o que valeu a pena mesmo foram as apresentações da carioca Canastra e do ressucitado Umbando - grupo que andava distante dos palcos, mas que voltou à tona e, de posse das atenções de um teatro Pyguá lotado, transformou a arena em pista de dança e finalmente anunciou o lançamento de seu primeiro disco, em show especial lá no Circo Lahetô.
E antes de voltar aqui pra começar a falar do que nos espera sábado que vem, no Porão do Rock em Brasília, eu digo porque a dobradinha Canastra-Umbando foi a melhor coisa deste fim-de-semana que infelizmente já acabou.
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sexta-feira, setembro 11, 2009
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