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A Grace Carvalho, que talvez seja mais conhecida na cidade pelo seu repertório de samba, sempre teve um bem pé bem fincado no rock. Muita gente ainda se lembra do Pedra 70, banda-projeto inspirada pelo rock brasileiro dos anos 60/70, e que recriava com muita habilidade gemas psicodélicas d'Os Mutantes, Tutti Frutti, Casa das Máquinas, etc. (o que acabou levando, depois de algum tempo, a algumas composições próprias).
Depois de sua última apresentação no Martim Cererê, durante o Goiânia Noise Festival do ano passado, é a primeira vez que a cantora volta ao palco do Centro Cultural, e dessa vez para revisitar a Tropicália num show que promete carregar nas tintas menos óbvias do movimento, (ainda que mantenha, é claro, alguns de seus standards) caprichando nas canções da fase mais lisérgica da carreira da Gal Costa, sua musa e representante mais radical.
A banda que acompanha a moça hoje à noite é formada por figurinhas carimbadas: na bateria o Rogério Pafa (Diego de Moraes e o Sindicato), no baixo o Bruno Batata (Olhodepeixe) e na guitarra o Luis Fernando (Umbando).
E atendendo a um gentil convite desse pessoal, escrevi uma espécie de roteiro de contextualização para o show, uma pequena série de textos curtos sobre o tema, para situar cada coisa no seu devido tempo e espaço.
Te vejo hoje à noite?
quarta-feira, fevereiro 24, 2010
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