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No último dia 11, aniversário de 9 anos daquele "recado" que o Bin Laden mandou ao ocidente, eu vi a foto e o textinho aí embaixo no blog do Carlos Orsi, colunista de ciência e astronomia do Estadão, que ilustram muito bem a estratosférica falta de sentido da vida (humana, pelo menos. Quanto à vida dos protozoários e tubarões-baleia eu não saberia dizer).
Então, eliminando por antecipação as possíveis interpretações esotéricas que você provavelmente vai tentar atribuir ao texto do Orsi e à imagem feita pela sonda Messenger, sinta-se o nada que você é, sempre foi e sempre será:
As duas bolinhas brancas perto do canto inferior esquerdo do quadro são a Terra e a Lua, vistas a uma distância de 183 milhões de quilômetros, em uma imagem feita pela sonda Messenger, que se encontra explorando a vizinhança de Mercúrio.
Parafraseando Carl Sagan, todos os sábios, poetas, filósofos, tiranos, santos e genocidas; todas as pessoas que você conhece, ignora, respeita, despreza, ama ou odeia vivem, ou já viveram, suas vidas inteiras na bola maior. É lá também que estão todos os seus problemas, sonhos e esperanças.
Todas as guerras e crimes, bem como todos os grandes e pequenos atos de sacrifício e generosidade já registrados em algum momento da história aconteceram lá.
Já a bola menor marca a maior distância já viajada por membros de nossa espécie. É o limite atual da experiência humana.
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