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Quem mora em Goiânia, tem mais de 30 Halloweens no currículo e gastou a adolescência, nos anos 90s, com os bailinhos do underground local sabe que o Mandatory Suicide foi o principal nome do nosso rock dessa época. E não importa se você não era da turma dos camisas-pretas, nesse tempo o nosso udi-grudi ainda não era compartimentado entre indies, bangers, hipsters, emos, punks, bichas e lésbicas de ocasião; as divisões internas de então eram bem mais singelas e não separavam nem a turma do agacê da turma do metal (e o rock alternativo ainda era preferência periférica).
E nesse contexto onde a “pluralidade” dos eventos era compulsória, o Mandatory Suicide (um mix personalizado de Anthrax e Faith No More com certa violência reminiscente de uma fiel devoção ao Slayer ) foi o único grupo dessa geração que atravessou as fronteiras do estado, e levou seu show para além de Goiás com certa frequência. Mas essa história eu sei que você já sabe. O preâmbulo serve só para avisar que o Homero Henry (também conhecido como HX, ex-vocalista do Mandatory Suicide e da Litro; ex-baterista da Hang the Superstars) enviou um e-mail para o blog noticiando seu retorno à prática metaleira, não à frente de sua banda mais, err, famosa, mas com uma formação nova que se equilibra entre o rock e o metal, batizada de Periga. Siga a letra do Agá-Xis:
E foi então que me deu
vontade de cantar metal de novo.
vontade de cantar metal de novo.
Depois de alguns anos fazendo várias coisas, projetos diferentes, senti um comichão pra estourar a garganta de novo. Voltei a fumar, beber violentamente, tirei os clássicos do armário e fui procurar pessoas dispostas a fazer algo pesado, sem pretensão, com prazo de validade ou não ...
O primeiro foi o Christian. Esse cara já tocou na clássica Rat Salad e no Pugna Puf. Baixista, tem uma sacação legal quanto à melodia e groove... Sempre admirei os trampos dele. O segundo que encontrei foi o Junão baterista. Tava lá em Inhumas e vi ele tocando, na época, com o Cerimonial (vcs nos enlouquecem !!!) e fiquei de cara. Considero o Junão o cara mais talentoso da nova geração. Goiânia não segura ele, eu acho. O terceiro foi o Alessandro, pra tocar guitarra. O Alessandro fazia parte da turma dos anos 90, dos metaleiros camiseta branca (hahahahahahahahaha) que o Mandatory Suicide fazia parte. Ele tinha uma banda chamada Beholder que nós gostávamos muito.
Essas músicas já tem um ano e meio e nossa frequência em encontrar varia muito... Quando você passa dos 30 anos o tempo se torna algo inacreditavelmente raro. Tivemos uma oportunidade oferecida por um grande amigo (Leozinho) de registrar essas 5 músicas em um ensaio, take one. Além do mais, ele teve um certo carinho em dar um tapa pra soar melhor do que nós somos de verdade. Então não reparem tanto assim nos erros. Letras foram trocadas, andamentos acelerados, desafinadas e erros do titio aqui, mas a essência está aí. O projeto se chama Periga.
Bom, por enquanto é só isso. Só queria compartilhar mesmo... hehehehe
Para ouvir, faça uma gentil visita ao Myspace da moçada.
4 comentários:
Essa banda promete, hein!
karalho q phoda
TENHOQ ADMIRAR A CAPACIDADE Q ESSA CARA TEM EM SE REINVENTAR COM TANTOS PROJETOS Q JA OUVI DIZER DELE
Agora sim
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