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Ontem, dentro da programação de gravações e debates da edição Goiânia da Un-convention Factory (que se propôs a, além de discutir temas relacionados ao universo da música independente, registrar e lançar um disco em apenas um dia), eu bati um papo com o chapa Mateus Potumati, editor da revista Soma, na mesa redonda que discutiu a imprensa musical.
Foto: Uliana Duarte
Logo mais à noite, como não era difícil de prever, os donos da festa foram mesmo Mugo e Violins. O Mugo, que dobrou a função do ex-guitarrista Léo Alcanfor e a dividiu entre os novos membros Lucas Cão e Augusto, não precisou se esforçar para acelerar a rotação da molecada que se debatia, frenética, em todas as direções dentro teatrinho, debaixo da violência de hits locais como “Screams” e “Broken Pride” e até de novidades como a absurda “Get Up and Fight”.
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Foto: Goiânia Rock City
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Foto: Goiânia Rock City
Foto: Uliana Duarte
Já o Violins abriu as cortinas de seu primeiro show em Goiânia com o baterista Fred Valle (Vícios da Era, The Colagens) com duas músicas inéditas, e só depois passou a revisitar o repertório farto de sua prolífica discografia. Sob pedidos insistentes por “Entre o Céu e o Inferno”, “Atriz” e “Grupo de Extermínio de Aberrações”, o grupo dominou as atenções mesmo sem atender a nenhum dos pedidos, e só se rendeu já no bis, quando os primeiros acordes de “GEdA” provocaram o regozijo coletivo de turma que, mesmo perto das 3 horas da manha de quinta feira, ainda se acotovelava no gargalo, cantando cada verso como se fosse uma oração.
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