segunda-feira, dezembro 31, 2012
the number of the beats - 17
Lançado sem muito alarde, Alpha Macacos é o primeiro disco do Trio Cerrado, formação que reúne alguns dos melhores músicos de Goiânia.
Fred Valle já foi baterista do Vícios da Era e hoje cumpre a função no Violins. O baixista Marcelo Maia foi titular no espetáculo Solo Brasil (que percorreu vários países sob a batuta de missões diplomáticas brasileiras), além de, entre outros, fazer parte do MakimaTrio - ao lado de Kiko Continentino e Renato Massa. Fechando o time, o pianista sérvio Dejan Cosic.
"Crazy People", uma suíte rápida com ares de improviso, encerra a lista de 10 músicas de um álbum que apura o jazz moderrno na tradição do instrumental brasileiro.
the number of the beats - 16
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sexta-feira, dezembro 28, 2012
Os melhores de 2012 - Bullas Attekita
Seguindo com a investigação sobre o melhor da música em 2012, agora quem atende ao convite do grnews e lista suas preferências é Bullas Attekita, frontwoman de uma das bandas goianas mais festejadas dos últimos anos.
Seria difícil falar em melhor disco do ano nesses tempos em que novos formatos estão ganhando espaço, mas 2012 reservou surpresas agradáveis. Na lista dos melhores, Jack White, Fiona Apple, Céu, Gaby Amarantos, Norah Jones, Garbage, Smashing Pumpkins... entre outros que tiveram grande destaque na mídia por merecimento.
Vou dar aqui minha opinião, que pode ser bem tendenciosa, reconhecendo artistas que mandaram muito bem esse ano! Foi difícil fazer uma classificação soberana então me dei ao luxo de dividir o primeiro lugar..vamos lá!
Quando soube que Norah Jones lançaria um novo álbum já esperava que entrasse na lista dos melhores de 2012. Depois de se aventurar em uma parceria de sucesso junto a Jack White, Norah prova mais uma vez porque é merecedora de nada mais nada menos que 10 Grammys ao longo de sua carreira. O novo trabalho marca uma mudança de estilo drástica em relação ao “Come Away With me”, na minha opinião o melhor álbum da cantora, trazendo uma roupagem bem pop mas com a genialidade e sutileza de sempre.
"Little Broken Hearts" mostra toda a versatilidade de uma artista que teve sua origem no Jazz mas que já passeou entre o Folk, Country, Pop e agora música eletrônica... sem duvidas esse é um disco experimental. Posso dizer que é o melhor álbum de 2012 e está também na minha lista de melhores dos últimos 3 anos. Destaque para as faixas “Say Goodbye” e “Good Morning”.
O novo álbum do Garbage, “Not Your Kind of People”, também merece seu devido destaque nessa safra de 2012. O disco foi definido por Shirley Manson, vocalista, como o melhor trabalho da banda até hoje... e depois de ouvir não há como discordar que é simplesmente fantástico! Posso dizer que é um disco para agradar do fan recente ao mais saudosista. Garbage retorna após 6 anos de recesso fugindo ao case de bandas que revivem e deixam a desejar. Pra quem já tinha se deleitado com “Bleed like me”, ultimo álbum lançado e considerado “morno” pela critica, vale apena conferir esse novo trabalho!
Destaque para faixa “Felt” que tem uma pegada de rock alternativo noventista e figura o melhor do álbum juntamente com “Sugar”. Uma curiosidade à parte é participação da filha de 11 anos de Shirley na faixa que dá nome ao disco.
Melhor show: Slipknot no Rock in Rio 2012 e Sepultura no Porão do Rock 2012.
Melhor música da gringa: "Leathers" (Deftones ) e "Doom And Gloom" (Rolling Stones).
Melhor música brazuca: "Ex Mai Love" (Gaby Amarantos) e "Sad Facts" (Cambriana).
Bullas Attekita é vocalista/guitarrista do Girlie Hell.
O Fenômeno Cambriana
Girlie Hell: Girls Just Wanna Have Fun
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quinta-feira, dezembro 27, 2012
Os melhores de 2012 - Luis Calil
Antes que o ano acabe, o grnews inaugura sua tradicional enquete sobre o que de melhor aconteceu na música em 2012. E o primeiro convidado a deixar suas impressões é Luis Calil, líder da maior revelação do rock goiano nos últimos 12 meses. Siga a letra:
Disco do Ano: Swing Lo Magellan, do Dirty Projectors.
Já vou apontando logo de cara que os picos musicais e emocionais do ano vieram das faixas de abertura e fechamento de Shields, o disco novo do Grizzly Bear. Mas em termos de coesão e consistência como álbum, o pessoal do Dirty Projectors ganha o troféu.
Just From Chevron - Dirty Projectors
Os experimentos com harmonias vocais, dissonância, jogos estruturais e influências africanas que eles vêm fazendo por uma década foram todos refinados à quase perfeição, tudo equilibrado de forma que a beleza pop é indistinguível da sofisticação musical. Não acredita em mim? Vai ouvir “Just From Chevron” ou “Dance for You” - essa segunda é lar para o melhor solo de guitarra de 2012 (e eu digo isso como alguém que geralmente acha solos de guitarra um porre).
Música do Ano: “Sleeping Ute”, do Grizzly Bear.
Como eu disse acima, o Grizzly Bear foi responsável pelas duas melhores canções do ano. A que fecha o álbum deles, “Sun In Your Eyes”, é tão ridiculamente épica (no sentido sincero, não-hiperbólico, da palavra) que eu não saberia como começar a descrevê-la. Escolhi então falar sobre a faixa de abertura, “Sleeping Ute”, que é a coisa mais vigorosa e raivosa que a banda já fez. Esqueça a fofura de “Two Weeks” - o urso-cinzento finalmente faz jus ao nome, com solos de fuzz estouradaço (2:04) e pequenos sustos de percussão que eu ainda não sei se são tambores distorcidos ou samples de granadas explodindo em algum filme de guerra. Essas longas passagens instrumentais tempestuosas são intercaladas com versos onde o Daniel Rossen canta melancolicamente sobre não querer parar de dormir, e sobre como os sonhos dele são livres e pacíficos. Daniel, sai dessa. Acorda e vai trabalhar.
Disco Nacional do Ano: Abayomy, do Abayomy Afrobeat Orquestra.
Eu vou perder a fé no jornalismo musical brasileiro se esse disco não estiver em pelo menos 50% das listas de melhores do ano. Ótimo do começo ao fim, com picos espetaculares, como a faixa de abertura, “Eru” - quem mais fez música tão afiada e exuberante assim no Brasil esse ano?
EP e Single do Ano: Kindred EP e “Truant”/”Rough Sleeper”, do Burial.
Quem precisa de um álbum completo do Burial quando o tempo médio das faixas dele subiu pra 10 minutos? O garoto-prodígio londrino – supergênio recluso e misterioso que conquistou o mundo alguns anos atrás fazendo o dubstep/garage mais melancólico e “avançado” do planeta - agora dá a impressão de que está pouco se lixando. Não pra música - pra você. O trabalho que ele lançou esse ano é o retrato de um mestre perdido no próprio mundo, sem o menor interesse em te convidar pra participar da brincadeira. Mas não importa; ninguém que foi seduzido pela alquimia sobrenatural do Burial vai se importar de ficar do lado de fora da grade, assistindo o mestre de longe. Talvez seja até melhor; se o Burial deixar a gente entrar de novo, eu temo que ninguém consiga mais escapar (*adicionar aqui uma risada diabólica*).
Luis Calil é vocalista/guitarrista do Cambriana.
Dirty Projectors - O filme
Cambriana lança clipe gravado em Goiânia
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melhores de 2012
terça-feira, dezembro 25, 2012
sexta-feira, dezembro 21, 2012
Tudo Torto em Linha reta - Pó de Ser lança EP antes que o mundo acabe
E ainda a tempo de pegar um lugar nas listas de melhores do ano, o Pó de Ser acaba de lançar Tudo Torto em Linha Reta. O EP está disponível para download, mas também dá pra ouvir direto da tela. O recado, lá embaixo, é do próprio grupo:
Tudo torto em linha reta
Título do EP que a banda Pó de Ser disponibiliza no final de 2012, antes que o mundo acabe! Pó de Ser, como sugere o trocadilho, propõe múltiplas possibilidades e induz a permissão. Passado o bonde das patrulhas ideológicas e do sectarismo musical, já é possível experimentar e transitar livremente. O que a princípio parece um convite à leveza, torna-se uma proposta radical, justamente por não herdar nenhum legado estético, nenhuma obrigação de continuidade e nenhum preconceito a ser cultivado. A partir de temas do cotidiano das grandes cidades, relatadas de forma irônica, bem-humorada e com um jeito peculiar de recriar a tradição, o Pó de Ser canta o Homem na Cidade, a Cidade no Homem, a Cidade do Homem, o Homem Interior. A dualidade de viver no centro e ao mesmo tempo no interior do país, um“bicho urbano rural”. É nesse cenário que o olhar observador se apresenta, além de relatar experiências pessoais. O que soaria estranho é perfeitamente possível, como juntar Beatles, Tom Zé, Clube da Esquina, Talking Heads, Itamar Assumpção, Odair José. Misturar Rock, MPB, Tropicalismo, Brega, Vanguarda Paulista faz parte do imaginário criativo da banda.
68 Ainda Vive... Eu Prefiro 69
Diego de Moraes + Sara Não Tem Nome
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Tudo Torto em Linha reta
E o mundo não acabou (pelo menos até agora)
E já que esses não estão com nada, melhor consultar os outros Maias.
Apocalipse do Amor
O apocalipse carioca
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quinta-feira, dezembro 20, 2012
Siba - Brisa no CC-UFG
O show do Siba, semana passada, encerrou a agenda do projeto Música Consciente com o maior público da temporada.
Avante, disco em que Siba reassume a guitarra e flerta com o rock, revela uma nova face do talento de um músico que não se furta o direito ao risco, encerrando ciclos de sucesso para se aventurar numa nova frente. Porém, uma constante acompanha sua trajetória, o sotaque. Não apenas o acento da fala, que estala os "Ts", mas também na maneira como entoa as melodias. Uma constante pernambucana que dá unidade a projetos tão distintos entre si quanto o Mestre Ambrósio, a Fuloresta do Samba e esse seu primeiro disco "solo".
No palco do Centro Cultural UFG (vídeo acima), Siba dominou a formação pouco comum (piano, tuba, bateria e percussão) com o repertório de Avante, abrindo uma exceção, no bis, para "Vale do Jucá" - canção que gravou com a Fuloresta do Samba.
Forgotten Boys + Tony Tornado = Change
Dorgas + Jards Macalé = Faisão Dourado (Tendência e Cor)
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terça-feira, dezembro 18, 2012
Instagram quer vender as suas fotos, mas não vai te pagar nada
E esses novos Termos de Uso do Instagram, que permitem o uso comercial de qualquer foto postada na rede social, sem nenhum pagamento ao autor?
A modelo Michelli Provensi diz o que achou disso tudo
Válidas a partir do dia 16 de janeiro, as alterações no texto da Política de Privacidade dão ao Instagram uma licença de uso mundial, totalmente paga e livre de royalties, de qualquer imagem postada em sua plataforma. Em outro item, o Instagram pergunta se o usuário concorda que site possa ser pago para exibir o seu nome, imagem, fotos e atividades sem qualquer tipo de compensação financeira para o dono da conta.
Depois de comprar o Instagram, Mark Zuckerberg quem vender as SUAS fotos.
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sexta-feira, dezembro 14, 2012
Dorgas + Jards Macalé = Faisão Dourado (Tendência e Cor)
Na sequência do projeto Meet the Legends, em que a Ray-Ban comemora seus 75 anos convidando lendas da MPB para interagir com "novatos" da música brasileira.
Forgotten Boys + Tony Tornado = Change
Karol Conka + Luiz Melodia = Até Amanhecer
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quinta-feira, dezembro 13, 2012
Hurtmold 2012 - Pigarro
"Pigarro" é a primeira faixa de Mils Crianças - o novo do Hurtmold, a ganhar clipe.
O grupo bateu um papo com a Soma, e garante que esse é o disco mais difícil do grupo:
Pra gente ficou fácil de digerir essas músicas, mas ele é o disco que tem os maiores encaixes, os tempos mais retos, ele é um disco de aresta, não é solto que nem os outros, ele é duro. Talvez seja mais fácil pras pessoas ouvirem, porque é mais direto ao ponto e nisso eu concordo. Mas eu acho o álbum mais difícil, eu nunca me senti assim com as faixas do Hurtmold. Tocá-las exige bastante coisa, ainda não é tão natural assim.
Pra ler a entrevista completa, clique aqui.
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the number of the beats - 16
Quando a música brasileira é tratada de um modo abusado, sem reverência demais, o resultado pode fazer a tradição avançar.
"Rainha das Cabeças", quinta faixa de Metal Metal - o segundo disco do Metá Metá, tem esse poder. Atravessando o frenesi do violão e dos tambores, uma vaibe de Baden-Powel-encontra-Clara Nunes-num-show-de-rock.
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the number of the beats - 15
Que as músicas da Santigold tem o poder de sacudir as massas, você já sabia.
Mas "Disparate Youth", primeiro single de Master of My Make Believe - o segundo disco da cantora americana, quebra o groove e cria uma espécie de ambient dançante onde o bumbo e a caixa sustentam a melodia etérea. Coisa fina.
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Desenho animado existencial
Demais essa animação que divulga The Existencial Soul of Tim Maia, a compilação norte-americana bancada pela Luaka Bop (o selo do David Byrne).
Chega pra Somar no Groove
Forgotten Boys + Tony Tornado
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Gonzagão 100 anos
No sertão de cabra macho, que brigou com Lampião...
... no sertão de gente assim, cabeludo tem vez não.
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quarta-feira, dezembro 12, 2012
Gal Costa decepciona em Goiânia
Boa parte do apelo da Gal Costa é fruto do bom-gostismo, essa abstração que vitima a classe média brasileira. Não importa que a voz da cantora esteja desgastada e que, às vezes, ela não disfarce certa displicência. A turba que lotou ontem o Centro de Cultura e Eventos da UFG não estava lá para apontar a decadência da maior cantora do País.
Mas mesmo com o resgate preciso de jóias passadas como “Barato Total” e “Deus é Amor”, não dá pra ignorar a aspereza de sua voz nas notas mais difíceis, nem deixar pra lá certa negligência no encaixe do vocal com o instrumental, esse sim afiadíssimo. Como cânone da MPB, Gal parece gozar de imunidade crítica e recebeu os aplausos calorosos de um público café-com-leite de sorriso aberto.
De seu último disco, Recanto, ela tirou o momento mais emocionante do show – a canção-manifesto “Autotune Auterótico”, mas veio de lá também a passagem mais maçante do concerto, com “Neguinho”, tentativa canhestra de atualizar seu repertório com uma batida eletrônica que já nasceu velha.
Não foi um show ruim, tampouco foi ótimo. Mas apesar do carisma legítimo, Gal Costa se esforçou apenas para atingir a média, e isso é muito pouco.
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Ravi Shankar - R.I.P.
Há muito tempo não botava um disco do Ravi Shankar pra tocar, mas antes de viajar pra Índia resgatei o Shankar Family & Friends do fundo da coleção e coloquei pra rodar na vitrola, pra ir entrando no clima.
Mas hoje, pouco tempo depois de voltar, descubro que o professor de cítara do George Harrison e pai da Norah Jones morreu, aos 92 anos. Shankar nasceu em Varanasi, cidade sagrada onde os hindus cremam seus mortos ao ar livre, na beira do rio Ganges.
Cora Coralina Is Dead
Niemeyer e Brubeck - O Fim
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terça-feira, dezembro 11, 2012
Mind blow
Cause all I really wanna do is fuck and snort blow.
Metá Metá - Metal Metal
That awkward moment when...
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sexta-feira, dezembro 07, 2012
Forgotten Boys + Tony Tornado = Change
No projeto Meet the Legends, que celebra os 75 anos da Ray-Ban reunidno novos artistas com nomes legendários da música brasileira.
Vi no site na Noisey.
Filosofia de boteco
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A nova do Hurtmold - Chavera
Depois do lançamento do seu quinto disco, em 2008, o Hurtmold entrou numa longa hibernação que rendeu vários projetos paralelos de seus integrantes.
Agora, quatro anos depois, o grupo está de álbum novo, intitulado Mils Crianças, com lançamento marcado pro próximo dia 15. Um streaming secreto do disco já circula por aí, mas a primeira faixa divulgada oficialmente é "Chavera", disponível no site da Submarine Records. Mas dá pra ouvir a faixa também no play acima, novamente puxado lá do Trabalho Sujo.
Hurtmold + Stella Artois
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Céu + Cidadão Instigado = Beatles
Cidadão Instigado tocando Beatles?
É o Mockers, formação que subtrai o Fernando Catatau e adiciona a Céu para reler canções dos fab four. A versão de “And Your Bird Can Sing” acima, gravada num ensaio do pessoal, eu puxei lá do soundcloud do Trabalho Sujo.
Céu no Jools Holland
Céu + Camelo = Caetano
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quinta-feira, dezembro 06, 2012
Niemeyer e Brubeck - O Fim
Porra! O Niemeyer demora um século pra morrer e quando vai leva o Brubeck junto.
Dois cabeçudos que se foram no mesmo dia. O Niemeyer construiu Brasília (e um sem-número de outras obras importantes), mas foi o Dave Brubeck quem me ensinou a gostar de jazz. Me lembro até hoje de quando conheci "Take Five". Foi meu primeiro contato, ainda na adolescência, com o classicaço Time Out (1959), que traz também a incrível "Blue Rondo a La Turk". Depois disso fui atrás do Paul Desmond, do Bill Evans, cheguei no Dizzie Gillespie e também descobri toda a moçada do swing (nisso o filme Swing Kids também teve papel decisivo).
Em outra ocasião, me lembro de ter ficado bastante chateado quando estava em Pirenópolis e o carro onde havia deixado minha mala foi arrombado. De lá surrupiaram não só as mochilas, mas levaram também minha cópia de Koto Song, o disco ao vivo do pianista em Montreux. E é desse álbum que pinçei "Big Bad Basie", faixa que ficou famosa no Brasil por ser usada como tema da abertura do Programa do Jô, aqui numa versão de 79, com o filho Chris Brubeck no trombone:
Detalhe: Brubeck morreu na véspera de seu 92º aniversário, que seria hoje. Parabéns, Dave.
Filosofia de boteco
Flamingo Jazz Monster
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quarta-feira, dezembro 05, 2012
Metá Metá - Metal Metal
Outro que deixei passar, mas já roda a mil aqui nas caixas de som, é o novo do Metá Metá.
Demorei pra assimilar o primeiro registro desse que é um projeto do Kiko Dinucci com a Juçara Marçal e o Thiago França, mas hoje já reservo um lugar nobre pro disco no meu HD. E agora esse Metal Metal carrega na instiga com menos intimismo e mais barulho. Discão! Dá pra baixar a peça clicando aqui.
Sambanzo: Etiópia - Thiago França pra Download
Rodrigo Campos - Bahia Fantástica (Ouça e Baixe)
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terça-feira, dezembro 04, 2012
Karol Conka + Luiz Melodia = Até Amanhecer
O projeto Meet the Legends propõe encontros de nomes consagrados da MPB com novos destaques do pop nacional.
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