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segunda-feira, julho 05, 2010

When Dirty Projectors Meets Bjork...

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O Dirty Projectors – ao lado do TV On The Radio e, em menor escala, do Sleigh Bells – talvez seja a melhor coisa do novo rock (rock?) de Nova York. Subvertendo o pop por entre viagens instrumentais elaboradas, reveladas num suave emaranhado experimentalista, a estrela do último Goiânia Noise Festival, e que assinou um dos melhores discos lançados em 2009 (Bitte Orca), voltou à tona em parceria inspirada com a Bjork.


Mount Wittenberg Orca


Mount Wittenberg Orca (parte de uma campanha da National Geographic Society para preservação de espécies marinhas e criação de áreas marítimas protegidas) é conseqüência de um encontro realizado ano passado, num concerto em NY, onde o duelo entre a cantora islandesa e as poderosas vocalistas do grupo novaiorquino aconteceu pela primeira vez. As sete faixas, comuns ao show e ao track list, foram compostas pelo mentor intelectual do DP, Dave Longstreth, e priorizam os jogos vocais, relegando uma função secundária ao instrumental minimalista, uma espécie de moldura discreta para a hierarquia das vozes, responsável pelos saborosos truques melódicos que dissertam sobre temas abstratos, como a simplicidade, o otimismo e a renúncia.


Com venda exclusiva pela web e renda revertida para a campanha da Nat Geo Society, Mount Wittenberg Orca não ultrapassa os 20 minutos de duração e tem preço sugerido a partir de $ 7,00. Mas se a causa marinha te comove a ponto de te fazer meter a mão no bolso, você pode escolher pagar $ 25,00, $ 50,00 ou $100,00. Lá no Top Spin.








Depois da invasão
Dirty Projectors no Goiânia Noise



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