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sexta-feira, março 19, 2010

Diego do Agreste

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Domingo passado fui acompanhar uma sessão de fotos do Diego de Moraes, cujo resultado deve ilustrar uma pauta sobre o músico, que cumpri para a próxima edição da revista +SOMA. Esperando os fotógrafos chegarem, batendo papo debaixo da sombra de uma das árvores da Praça Cívica, o Diego me lembrou de seu mais novo projeto paralelo, o Pó de Ser.


Diego de Moraes


Ele já tinha me enviado um e-mail tempos atrás falando do grupo, fruto de uma parceria com Kleuber Garcês, mas o link acabou soterrado pelos dias, e depois semanas e eu, mea culpa, acabei esquecendo de conferir. Mas na semana passada, enquanto escrevia a matéria, fucei na minha mailbox até resgatar o link e ouvir a única canção disponível no Myspace da banda.


"De Repente" - Pó de Ser




Vi um único show do Filhos de Maria, outro projeto do cantor - já extinto , e fiquei tão bem impressionado pelo que assiti, na época, que lamentei que tivessem dado o grupo por encerrado antes de um registro oficial. Com o Pó de Ser aconteceu o contrário. Ainda não vi ao vivo, mas a gravação solitária que ocupa a página do quarteto no Myspace me garantiu a firme intenção de presenciar um show, para tirar a prova dos 9.


“De Repente”, a música, desliza uma espécie elaborada de aridez psicodélica, envolvendo a letra apocalíptica numa atmosfera agreste, que oferece semelhanças com o cultuado Paêbirú, álbum que esconde um tipo raro de lisergia sertaneja, assinado pelo Zé Ramalho e pelo Lula Cortês em 1975.


Escute e depois me diga se não valeu o clique! ;)








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