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sexta-feira, fevereiro 26, 2010

Jew Jitsu

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They will win!





(Vi em algum lugar da web, e já não me lembro onde.)








Follow Friday

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Hoje à noite eu troco uns discos lá no Quintal do Rock, festa semanal comandada pela Renata R, que divide as pick ups comigo e com o Pedro Naves (ex-produtor e dj residente de outra festa famosa na cidade, a extinta 5ª Ativa).




Encontrei o Pedro antes de ontem, lá no show tropicalista da Grace Carvalho, e ele me disse que preparou um set só de ska. Eu ainda não preparei nada, mas acho que vou caprichar no bailinho com uma mistura daquele rock de sotaque disco, com aquela disco de acento pop e aquele pop de pronúncia eletrônica, o que dá pra traduzir em um mix de Sam Sparro, Golden Silvers, Shitdisco, LCD Soundsystem, Foals, Radio 4, Gossip, La Roux, Justice, The Name, Wry, Ting Tings, Newbees, Santigold, Primal Scream, Think About Life, etecetera.


Lembrando que lá no Quintal Brasil, a casa do Quintal do Rock, a cerveja é barata e o cenário não poderia ser melhor, já que fica bem pertinho do parque Vaca Brava. Além do couvert ser ridículo: com apenas três dinheiros você compartilha a festa mais legal da sexta feira com a gente.



Então fica combinado, te vejo logo mais à noite? ;)






quinta-feira, fevereiro 25, 2010

Um Gole no Bafômetro

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Não aceitar seria desfeita com a otoridade...









quarta-feira, fevereiro 24, 2010

Carnaval Psicodélico

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A Grace Carvalho, que talvez seja mais conhecida na cidade pelo seu repertório de samba, sempre teve um bem pé bem fincado no rock. Muita gente ainda se lembra do Pedra 70, banda-projeto inspirada pelo rock brasileiro dos anos 60/70, e que recriava com muita habilidade gemas psicodélicas d'Os Mutantes, Tutti Frutti, Casa das Máquinas, etc. (o que acabou levando, depois de algum tempo, a algumas composições próprias).




Depois de sua última apresentação no Martim Cererê, durante o Goiânia Noise Festival do ano passado, é a primeira vez que a cantora volta ao palco do Centro Cultural, e dessa vez para revisitar a Tropicália num show que promete carregar nas tintas menos óbvias do movimento, (ainda que mantenha, é claro, alguns de seus standards) caprichando nas canções da fase mais lisérgica da carreira da Gal Costa, sua musa e representante mais radical.


Grace Carvalho


A banda que acompanha a moça hoje à noite é formada por figurinhas carimbadas: na bateria o Rogério Pafa (Diego de Moraes e o Sindicato), no baixo o Bruno Batata (Olhodepeixe) e na guitarra o Luis Fernando (Umbando).


E atendendo a um gentil convite desse pessoal, escrevi
uma espécie de roteiro de contextualização para o show, uma pequena série de textos curtos sobre o tema, para situar cada coisa no seu devido tempo e espaço.


Te vejo hoje à noite?





terça-feira, fevereiro 23, 2010

Os Beatles Voltaram

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Túnel do Tempo

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Na segunda metade dos anos 90 o rock de Goiânia ainda não havia se rendido em bloco à febre indie, praticamente ignorava o hoje tão celebrado stoner-rock e o título de capital brasileira da música independente ainda era exercício de futurologia. Aqueles foram os últimos anos de uma era em que as subdivisões internas do underground local não iam muito além do punk-rock/hardcore e do heavy metal.


Nessa época o jovem MqN dividia estúdio com duas outras bandas, mas nenhuma delas estava interessada nas preciosidades obscuras do rock alternativo que tanto fascinavam o então Melhor Que Nada. Uma das roommates era a Punch, banda que foi ressuscitada mais de 10 anos depois durante a última edição do Goiânia Noise Festival (e que promete novidades para 2010). A outra era conhecida como Loki, e a despeito do curto tempo de atividade, gozava de uma audiência cativa.





Mas essa digressão fora de hora, que exumou rapidamente parte da minha adolescência (em 1997 eu já contava 17 anos de “praia”) foi resultado do desenterro do vídeo que acompanha este post, que chegou até mim por mais uma janelinha do msn e que despertou doces recordações de uma época em que a cara-de-mau do rock da cidade ainda era proporcional à sua “inocência” emergente: o registro do, talvez, melhor show do Loki, tocando no Rock Tech, clássico festival realizado na mini-quadra da então Escola Técnica Federal, atual CEFET, onde também foi realizada, na época, uma das mais charmosas edições do Goiânia Noise.


Apesar da precariedade analógica do vídeo-fóssil, que compromete bastante a qualidade do áudio, dá pra decifrar que o filme começa com o “hit” perdido “Flying High, Falling Down” e segue com uma versão modernizada de “Sabbath Bloody Sabbath”, do Black Sabbath.


Talvez não faça muito sentido pra quem tem menos de 25 anos, mas a terceira-idade do rock goiano há de se lembrar muito bem.




segunda-feira, fevereiro 22, 2010

Is This Love...

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sexta-feira, fevereiro 19, 2010

quinta-feira, fevereiro 18, 2010

Envolva-se

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Dia 27 de fevereiro de março, o rock de Goiânia vai se mobilizar para pressionar e constranger o poder público, em mais uma tentativa de que o C. C. Oscar Niemeyer seja aberto de fato e, entregue à população, possa cumprir sua função cultural. Como você deve se lembrar, mesmo inacabado lá já foram realizadas algumas das melhores edições do Goiânia Noise Festival:





A concentração será na Praça Cívica, às 15 horas. Te vejo lá?






quarta-feira, fevereiro 17, 2010

Polícia para quem precisa...

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Tá, eu mesmo já tive vontade de distribuir uns sopapos nessa turminha que acha que samba e mpb são sinônimos automáticos de bom gosto, que tem convicção de que percussão reciclável é vanguarda, que enche o peito de orgulho pra falar que a música brasileira é a melhor do mundo, que parece gostar da mistura dos aromas do couro com o do próprio chulé e que, principalmente, tem a absurda certeza de que teatro de rua é divertido.


Tá, eu confesso. Mas mandar a cavalaria pra cima deles é demais até pra mim.


Jornal O Popular


Pesquei as cartas abaixo, de autoria de dois cidadãos presentes na confusão e vítimas do abuso policial, no Entreatos:


Domingo, 14 de fevereiro de 2010


Carta de Descontentamento Pelas ações da Polícia Militar do Estado de Goiás

Devido a vários fatores, Goiânia não tem uma tradição nacionalmente significativa de carnaval de Rua. Mesmo assim, uma série de artistas se mobiliza para instituir um carnaval digno e bonito na nossa capital. Acontece que há muito tempo essa classe suspeita de que o poder público, por alguma razão, apóia precariamente e não promove nosso carnaval de rua.

Na sexta feira passada, na avenida araguaia, ao lado do mutirama, após o show do grupo De Volta ao Samba, mais ou menos meia noite e meia (ou seja, já no sábado), os policias se posicionaram em frente ao palco. Policias “a pé” e cavalaria, sob o comando do tenente Sampaio, porém SEM IDENTIFICAÇÃO individual, e incitaram os foliões a se dispersarem do local.

O fato é que foi muito rápido. Era impossível liberar o local em 5, dez minutos que fosse, e também não há justificativa, vejam bem... NÃO HÁ JUSTIFICATIVA, para o local ser evacuado tão rápido. E se houver, convido as autoridades a nos apresentar.

Algumas pessoas tentaram fotografar e gravar, mas tiveram seus equipamentos furtados pela polícia e destruídos. Após vários foliões, a grande maioria amigos, serem agredidos com spray de pimenta , cacetetes de borracha, golpes de cavalos, e imobilizações corporais, fomos em forma de protesto, imediatamente ao 1º DP, prestar uma queixa coletiva. A polícia ainda estava tentando reprimir a nossa ação, utilizando de truculência na forma de dirigir as viaturas, bombas de efeito moral, e vários insultos verbais.

É triste trabalharmos com cultura em uma cidade onde somos confundidos por marginais, arruaceiros. E somos espancados sem nenhum motivo, por uma instituição que inicialmente contávamos para garantir a paz, a ordem e a segurança neste evento. E foi a causadora da desordem, insegurança e da agressão de natureza física, verbal, e principalmente moral.

Temos que mobilizar a sociedade para agir. Formar opinião e buscar nossos direitos. Chega de abaixar a cabeça e encarar a polícia apenas como “autoridade”, pois ela deveria ser a segurança do cidadão.

Lastimável.

Repasse para os amigos que valorizam nossa cultura, e nosso direito de termos uma segurança pública mais digna e mais bem preparada.

Abilio Carrascal




Clique para ler matéria sobre o ocorrido no Diário da Manhã




Caros amigos, colegas e parceiros,


Foi com muita tristeza que assisti a primeira noite do IV Encontro de Blocos de Goiânia terminar na delegacia, com 5 pessoas detidas e outras dezenas machucadas pelas agressões da polícia militar.

Três professores do projeto Lixo Ritmado Batuque Reciclado foram agredidos por policiais, dois deles detidos, dentre eles meu irmão, Thiago. Ao tentar proteger sua esposa, que levava safanões dos cavalos da PM e teve os cabelos puxados por um policial montado, foi reprimido com spray de pimenta no rosto e golpes de cassetete. Foi golpeado e contido por três policiais, algemado e detido, sob a alegação de desacato a autoridade e resistência à prisão.

Minha cunhada e outras tantas pessoas que fotografaram e filmaram o episódio tiveram suas câmeras fotográficas e celulares roubados pelos policiais. Uma amiga foi cercada por 3 policiais montados e um deles disse a ela: "Passa a câmera, vagabunda!!"

Foi triste ver que em quatro anos de Encontro de Blocos no carnaval de Goiânia, esta foi a primeira ocorrência de tumulto, provocado justamente pela instituição que deveria primar pela segurança pública e do público. Mais uma vez a polícia militar dá um exemplo de que ainda convivemos com traços da ditadura no Brasil e mostra como nossa democracia ainda é frágil.

Enfim, no segundo dia do evento, os professores do projeto Lixo Ritmado, mesmo revoltados com o ocorrido e com os corpos ainda doloridos pela agressão sofrida no dia anterior, mantiveram a programação e levaram seus dois blocos de percussão de lixo e sucata (Batuque Revolução e bloco Vida Nova) para se apresentar. As 55 crianças e adolescentes do projeto tocaram bonito e passaram sua mensagem de paz.

Agora estamos mobilizando todas as pessoas envolvidas neste lamentável acontecimento para que esses maus policiais (incluindo o comandante da operação) sejam identificados, julgados e condenados pelos abusos cometidos. De preferência que sejam expulsos da corporação, pois não honram o emprego público que têm. Só assim poderemos voltar a construir este belíssimo movimento de resgate do carnaval de rua de Goiânia. Um evento democrático, que beneficia toda a população e valoriza nossa cultura e grupos artísticos da capital.

Espero, de coração, poder contar com a solidariedade de todos.


Saudações,

Christiano Verano



A Origem da Logo do Twitter

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Carnaval na Obra

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E aí, e o carnaval? Levou o rabo pra Caldas Novas e rebolou ao som do Reboleitchôn, tchôn, tchôn, ou grudou o sentante no sofá e tuitou opiniões tão definitivais quanto engraçadinhas sobre cada um dos desfiles das escolas de samba de São Paulo e Rio, destacando a opulência exótica tipo-exportação dessa festa tão popular?


Brincadeira. Eu sei que você aproveitou o carnaval pra botar a leitura em dia, e matou o volume dois d'A Divina Comédia, ouvindo Bela Bartók, antes de o feriado virar cinzas.



NOT!


Centro Cultural Oscar Niemeyer


Lembra do Centro Cultural Oscar Niemeyer? Aquele das melhores edições do Goiânia Noise Festival, em 2006, 2007 e 2008. Aquele que deixou a entrada mais bonita e opulenta de Goiânia parecendo o Plano Piloto. Aquele que, durante dois mandatos, serviu de plataforma política “cultural” pro ex-governador Marconi Perillo (cujo sobrenome, em Goiás, também é sinônimo de música tão pretensiosa quanto ruim) e que, mesmo sem estar pronto, foi inaugurado com a devida pompa eleitoreira a fim de impulsionar o trampolim para o Senado.


Lembra? O C.C.Oscar Niemeyer, aquele que foi negligenciado pelo sucessor e então aliado de Perillo – o governador e atual arquiinimigo Alcides Rodrigues, que hoje se recusa a tocar a obra até que o Tribunal de Contas do Estado dê um veredito sobre os cômputos duvidosos da construção paralisada há anos (e, segundo destaque em matéria da Carta Capital, como o TCE ainda parece estar sob o jugo político do senador Marconi Perillo, a pendenga deve balançar sem solução pelo menos até a definição das próximas eleições estaduais).


Lembrou? Pois é, esse mesmo que era pra abrigar o Noise do ano passado, mas que por causa dessa práxis política tão habitual quanto abjeta, ficou vazio enquanto a mais representativa ação cultural de Goiânia se apertava no Martim Cererê (que a despeito de ser uma espécie de sede do rock local, já não comporta um festival do tamanho do GNF).


Esse mesmo, cuja principal e curiosa particularidade do prédio destinado a abrigar uma biblioteca é justamente a impossibilidade de botar lá dentro os 140 mil livros previstos sem correr um risco quase certo de o edifício não suportar o peso e vir abaixo (é, cair mesmo!). Esse mesmo que, depois de anos de abandono e desmazelo já precisa de uma reforma, mesmo antes de devidamente usufruído pela população.


Pois é, o Centro Oscar Niemeyer ainda está lá. Todo fodido, é verdade, mas ainda lá. E se existe a possibilidade de a pressão organizada da sociedade civil conseguir constranger aqueles que assinam os papéis ao ponto de fazer a coisa andar, acho que vale a pena tentar. É ano de eleição, e nessa época essa raça criada em gabinetes força uma certa sensibilidade ao clamor público, e se o constrangimento for enorme, quem sabe um deles resolva trabalhar...


E quem está tentando organizar essa pressão sobre os dominus da política local é o site envolva-se (irônica ou cinicamente administrado por um deles, é verdade), que deveria estar pronto para receber a sua adesão, mas eu mesmo não consegui me envolver oficialmente, já que depois de escolher a “causa” e digitar nome e e-mail nos campos indicados, nada acontece. Mas tenta lá, o motivo é nobre e esse bug deve ter uma solução rápida.





sexta-feira, fevereiro 12, 2010

Oops!

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quinta-feira, fevereiro 11, 2010

Movimentos Migratórios

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Na última segunda-feira fui encontrar o Diego de Moraes lá na recentemente “famosa” pastelaria, pra trocar uma idéia sobre seu disco de estréia, intitulado Parte De Nós, creditado a Diego de Moraes e O Sindicato e que deve ser lançado oficialmente no mês que vem.



Entre uma cerveja e outra descobri, além do que o Diego falava diante do gravadorzinho portátil, que a tal pastelaria, boteco tão velho quanto minha memória alcança, ali no fim da avenida 84, em frente ao Centro Administrativo e, por conseqüência, defronte à praça Cívica – marco zero de Goiânia, parece ser o novo ponto de encontro daquela turma que foi sempre tão mal atendida no Bar do Gaúcho, não muito longe dali.


No Bar do Gaúcho a comida é boa (especialmente o espetinho de cupim e o queijo fresco temperado), a cerveja é gelada, os preços são justos e os mal-afamados 10% do garçom nunca inflacionam sua conta. Em compensação, a música é ruim, os garçons aparentemente não gostam de você e manifestações explícitas de felicidade e carinho não são toleradas: concordo alegremente com a proibição dos batuques, mas a placa que adverte solenemente que beijos na boca não são permitidos é, no mínimo, recalcada e puritana demais.


Mas já tem algum tempo que venho percebendo que o rega-bofe chinfrim do boteco-pastelaria (se tinha pastel, eu não vi), que antes só contava com a audiência dos alcoólatras aposentados da região, passou a atender também a mesma turminha que freqüenta o Martim, o Metropolis e o DCE da UFG. Além dos demais “culturetes” que coloriam o Bar do Gaúcho com suas saias rodadas e cabeleiras despenteadas, sempre bafejando seus indefectíveis cigarrinhos de palha.


Não gostei de lá, assim como nunca gostei do Bar do Gaúcho: não gosto de bares ou botecos. Mas é curioso assistir aos movimentos migratórios dessa revoada de patos, gaivotas e urubus à procura de mais uma dose barata entre seus iguais: parece uma mistura de Big Brother subfaturado com uma espécie de Animal Planet com menos verba.










Parabéns pra Você!

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Lembrei da Geisy. Vi no blog da Pagu




Samba-no-Pé Tem Cura

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.Clique na imagem para ampliar

Amanhã, sexta-feira véspera de carnaval, eu boto um som pra sambar dançar lá no Suvaco do Brasil.


CARNAVAL NO SUVACO
PRA DANÇAR UM BOCADO

DJ set:
Leonardo e Pareja
DJ Ramone
Lídia Borges
Hígor Coutinho

12/02
Suvaco do Brasil
(Final da rua 3, com Alameda Botafogo - Centro)
22:00 horas
Só R$ 5,00



Samba-no-pé tem cura!
Mas, ao persistirem os sintomas, desligue a TV e venha suar no Suvaco.





Ponto Final




What?





quarta-feira, fevereiro 10, 2010

I Try To Scream...

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Pra quem não se lembra - No último Goiânia Noise o Mugo executou "Screams" - seu hit malvado, com a participação do Íkaro Stafford (ex-Punch, ex-Ankla) engrossando os vocais:




Eu mesmo não me lembrava...


terça-feira, fevereiro 09, 2010

Festa do Interior

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Meus planos para o fim de semana passado eram, num resumo rápido, viajar até Anápolis para assistir aos shows do Porcas Borboletas e do Macaco Bong, na edição local do Grito Rock América do Sul, e me arriscar com os bônus, felizes ou infelizes, que um festival sempre reserva como surpresa.


Bruno Kayapy - Macaco Bong
Fotos deste post: Goiânia Rock City


Porém, como a vida não é justa, só consegui chegar à Praça Dom Emanuel, no centro da cidade mais rica e desenvolvida do interior do centro-oeste brasileiro, às vésperas do fim do show do Macaco Bong, que havia trocado de lugar no lineup com o Porcas Borboletas. Cheguei defronte ao palco poucos minutos antes do trio ceder o lugar aos mineiros, e só tive tempo de ver toda aquela dissonância inventada que sempre anuncia o fim de um show dos Bongs.


Frustrado, fui me esconder da chuva, que recomeçava, debaixo de uma árvore, já que as tendas disponíveis no local incrivelmente priorizavam um viveiro de mudas de plantas e uma meia dúzia de skatistas, deixando o público já diminuído (talvez justamente por causa da falta de abrigo) mais uma vez descoberto e à mercê do tempo, enquanto as plantinhas gozavam de proteção e os skatistas mantinham seus modelitos milimetricamente despojados a salvo da garoa insistente, completamente indiferentes aos shows.


Jack - Porcas Borboletas

E o pior é que, abrigado da chuva debaixo da árvore, eu não conseguia ver um centímetro do palco, cuja vista era obstruída justamente pela tenda das plantinhas, quase que hermeticamente fechada. Não sei qual o critério seguido pelo pessoal do Coletivo Pequi, produtor do evento, mas o estabelecimento de prioridades e a disposição das coisas na geografia da Praça foram, no mínimo, equivocados.


Mas depois de ameaçar desabar com força, a chuva parou a tempo para a apresentação do Porcas Borboletas, que conseguiu reunir em frente ao palco a fauna adolescente até então esparramada pelo lugar. Mas a música do Porcas Borboletas não é fácil, e o público precisou de um curto período de acomodação, carregado de uma curiosidade tensa, para finalmente sintonizar a estação.


Danislau Também, passando na catraca

Apesar dos óbvios elementos do rock, o septeto reprocessa uma das encostas mais íngremes da MPB, onde a estranheza, a teatralidade e a afronta são os elementos que dão a tônica da música propriamente dita. Nem sei se todo mundo que acompanhava as piruetas suarentas do vocalista Danislau Também, a coreografia frenética do Jack, o percussionista, e toda aquela insolência instrumental repartida e suturada, conseguia conectá-las à provocação literária das letras.


Mas quem não entendeu fez questão de tratar a ocasião como qualquer outro “showzinho da bandinha”, e usar a trilha sonora para acentuar sua própria embriaguez; ou, no caso de um segundo grupo deslumbrado, entranhar um sorriso “discreto” no canto da boca e simular uma cara de séria compenetração intelectual, esquecendo-se de que música é, antes de tudo, diversão. Dos dois tipos eu fico com o primeiro, que pelo menos deu uma destinação mais digna à música “cabeça” do grupo de Uberlândia.


Um terceiro time soube se divertir como os bêbados, sem despedir o barato cerebral inseparável da música do Porcas, e foi esse quem mais se divertiu quando, no fim do show, Danislau Também desceu do palco, atravessou o público já rarefeito e foi interagir com o trânsito anapolino, cantando enquanto costurava, a pé, os carros em movimento, até que, depois de terminada a última música, desligou seu microfone sem fio e embarcou num ônibus coletivo que, alheio a tudo aquilo, percorria inocentemente seu trajeto.


Quando deixei a Praça Dom Emanuel para trás (depois bater um breve papo com o Ney e o Ynaiã, respectivamente baixista e baterista do Macaco Bong, sobre o incrível show que, ao lado do guitarrista Kayapy e de vários convidados, o MB fez no auditório do Ibirapuera, em São Paulo, mês passado), ainda não se tinha notícia do paradeiro da Danislau, mas seu feito era repetidamente narrado, diante de certa incredulidade, a quem não havia acompanhado o show de perto.





sexta-feira, fevereiro 05, 2010

quinta-feira, fevereiro 04, 2010

Penumbroso e Envolvente

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Se sozinho o Macaco Bong já é a melhor coisa do novo rock brasileiro, liderando o comboio formado pelo pianista pernambucano Vitor Araújo, pelo naipe de metais do Móveis Coloniais de Acaju, pelo percussionista do Porcas Borboletas, e pelo ex-Mestre Ambrósio Siba, a coisa tomou contornos de covardia. A assembléia instrumental aconteceu em duas datas, mês passado, no auditório de um dos principais cartões postais de São Paulo, o Parque do Ibirapuera, dentro da programação do festival Alto Verão.




Ruminando certo arrependimento por não ter ido conferir de perto, descobri no Twitter que o show havia sido todo gravado e um link com a peça preciosa chegou aqui, semana passada, numa janela do msn, e de lá logo aboletou-se num canto nobre do meu agá-dê: com a soma usual de baixo-guitarra-bateria acrescida de tantos acessórios, o trio cuiabano flanou ainda mais à vontade no improviso, mergulhando as canções de Artista Igual Pedreiro, seu elogiado disco de estreia, (e até a inédita “Um G Bem Quente”) numa atmosfera ainda mais etérea, penumbrosa e envolvente.


Se o jazz, até então, não ia além de uma intuitiva e habilidosa insinuação, em meio às ondulações eróticas e gatilhos de violência instrumental, nessa reunião superlativa o diálogo entre a concupiscência da guitarra de Bruno Kayapy e a esperteza melódica do piano de Vitor Araújo, encaixado por sobre o frenetismo calculado dos metais e o reboar oco da percussão, arrastaram as belas suítes do grupo para perto da síncope perfeita.


E tanta beleza é evidente apesar da crueza da gravação, que para o lançamento oficial deve recuperar o equilíbrio dos volumes numa mixagem atenciosa, que traga de volta à tona o som da rabeca do Siba, soterrada pelo sismo ensaiado do resto da turma, e que só se deixa perceber de fato no final da apresentação, em “Vamodahmaisuma”, depois de calado o coro de vocalizações e de a maioria dos instrumentos emudecer.




Se Artista Igual Pedreiro (a despeito do slogan menos musical que político), é a representação melhor acabada do triunfo do talento na nova música independente brasileira – aquela que foge da derivação, transborda o gueto e desconhece rótulos limitantes –, depois de reger a corte com tanta perícia, o Macaco Bong corre o risco de acumular também uma espécie de símbolo máximo do êxito coletivo dessa geração.


E isso é só o começo.



segunda-feira, fevereiro 01, 2010

Madame Metallica

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Lars, é você mesmo?